sábado, 7 de outubro de 2017

Prefeitos adotam tom conciliador em reunião sobre os rumos da Amuvi

A Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) realizou reunião fechada à imprensa nesta sexta-feira (06) em Bom Sucesso. O tema exclusivo do encontro foi a possibilidade de uma separação na entidade, que está próximo de completar 50 anos. O prefeito de Apucarana e presidente da Amuvi, Beto Preto (PSD), convocou a reunião para discutir e resolver em definitivo um suposto descontentamento de alguns prefeitos, que articulam a criação de uma nova associação.
No encontro, que teve o prefeito Raimundo Severiano de Almeida (PSD), o Raimundinho, como anfitrião, o tom generalizado dos discursos foi de conciliação. A questão foi colocada em discussão, para que os vinte e três prefeitos e um vice-prefeito presentes se manifestassem abertamente sobre o tema. O prefeito Adilson Luchetti (PSB), o Didi, de Borrazópolis, foi representado pelo seu vice Joel Gralak (PSDB).


Beto Preto fez um balanço dos nove meses da sua gestão na Amuvi, relacionando todos os cursos de qualificação técnica realizados e palestras de orientação aos prefeitos. "Buscamos um perfil mais técnico para a Amuvi, visando beneficiar os municípios em questões de arrecadação, gestão e adequações para viabilizar projetos e recursos", lembrou. 

Dos vinte e quatro municípios representados na reunião, somente Miguel Amaral (PMDB), de Ivaiporã, persistiu abertamente em defesa da criação de uma nova associação. Ele assegurou que irá continuar trabalhando neste projeto, considerando que acredita plenamente no fortalecimento da região polarizada por Ivaiporã. "Hoje ao que parece fiquei sozinho na defesa de uma nova associação, mas no futuro ainda poderemos ter a adesão de três municípios da Amocentro e até oito municípios da Amuvi", assinalou Amaral ao final do encontro.

O prefeito de Faxinal, Ylson Cantagallo (PMDB), o Galo, a favor da nova associação, preferiu adotar um tom conciliador. "Não é hora de divisão na região, precisamos de união para fortalecer as lutas e interesses do Vale do Ivaí", assinalou Galo. 
Os prefeitos de Lidianópolis, Adauto Mandu (PHS); de Lunardelli, Reinaldo Grola (PTB); de Ariranha do Ivaí, Augusto Cicatto (PT); de Jardim Alegre, José Roberto Furlan (PPS); e José Gonçalves (PSDB), de Godoy Moreira, também pregaram a união mas, ao mesmo tempo, se mostraram simpáticos ao projeto liderado por Miguel Amaral. 
O prefeito de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda, fez um discurso mais duro, frisando que todos devem respeitar os dois anos de mandato da diretoria encabeçada pelo prefeito Beto Preto. "Se quiserem criar outra associação que façam isso após o término do mandato da atual diretoria, que foi eleita dentro de um processo democrático", sentenciou. 
Já o prefeito Benedito Púpio, o "Ditão", de Jandaia do Sul, disse que nos seus quase 50 anos nunca houve qualquer movimento visando a divisão da associação. 

Ao final das discussões, o presidente Beto Preto ainda fez uma proposta para que num prazo de 15 a 20 dias seja feita uma nova reunião e que neste período todos possam avaliar e refletir sobre a Amuvi.


Fonte: TN Online

Desvio do pedágio é reaberto em Arapongas

Muro foi derrubado para passagem
de veículos (Foto: Sergio Rodrigo)
Diversos veículos voltaram a passar pela Estrada do Ceboleiro, desviando da praça de pedágio de Arapongas. Para isso, um muro foi derrubado em uma propriedade rural na Rua Saracura do Mangue, via que cruza com a Rua Rabilonga Vermelha, onde originalmente era feita a passagem.
A reportagem do TN Online esteve no local no final da tarde desta sexta-feira (6) e constatou a reabertura do desvio. Veículos precisam adentrar uma área de plantio na Rua Saracura do Mangue e seguir até uma abertura feita em um muro construído pela concessionária Viapar, que administra a BR-369, onde a praça de pedágio se encontra.

Fonte: TN Online

Defesa de Lula atualiza violações de Moro na ONU


Os advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Martins e o britânico Geoffrey Robertson, apresentaram novo documento ao Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos da ONU, para o qual já havia protocolado uma petição em julho do ano passado, com o objetivo de denunciar os abusos do juiz Sergio Moro, da Lava Jato, no processo contra Lula; desta vez, a defesa pretende atualizar o comitê sobre as violações, com fatos como a sentença do tríplex, que condenou o ex-presidente a 9 anos e meio de prisão, e que para a defesa "contém violações grosseiras de direitos humanos", e a presença de Moro no lançamento do filme sobre a Lava Jato, que apresenta Lula como culpado sem decisão definitiva contra ele
247 - Os advogados Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Martins e o australiano naturalizado britânico Geoffrey Robertson apresentaram novo documento ao Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos da ONU.
O objetivo foi atualizar o comitê sobre as violações relevantes ocorridas desde que a petição foi apresentada na ONU em 28 de julho de 2016 e seguida de uma réplica em 22 de maio de 2017.
O novo documento foi protocolado nesta quinta-feira 5, em Genebra, na Suíça, e inclui a sentença do tríplex, que para a defesa "contém violações grosseiras de direitos humanos", além das declarações dadas à imprensa pelo desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4), de Porto Alegre.
O documento também relata outros fatos ocorridos desde a última manifestação, como a presença do juiz Sérgio Moro no lançamento do filme "Polícia Federal - A Lei é para Todos", sobre a Lava Jato, que apresenta o ex-presidente como culpado sem que haja qualquer decisão definitiva contra ele.
"A sentença proferida pelo Moro como juiz de primeira instância equivale a uma profecia que se cumpre pelo Moro juiz da investigação", alerta a advogada Valeska Teixeira Martins. "Juntamos a sentença para atualizar estas violações ocorridas desde maio de 2017, quando protocolamos a réplica", afirma.
Para Geoffrey Robertson, Lula deveria ter sido julgado por um juiz imparcial, como previsto no artigo 14(1) do Pacto de Direitos Civis e Políticos da ONU. "Lula foi julgado e condenado por um juiz parcial, o que é inconcebível", afirma Robertson, que é referência mundial na área dos direitos humanos.