segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Coordenadoria do TC julga irregular a gestão fiscal da Câmara no primeiro quadrimestre de 2017

A Coordenadoria de Fiscalização Municipal do Tribunal de Contas do Paraná por meio da sessão de Análise de Gestão Fiscal considerou irregular a prestação de contas feita pela Câmara Municipal de Apucarana referente ao primeiro quadrimestre de 2017. (Veja aqui).
De acordo com a Coordenadoria do TC, a Câmara Municipal de Apucarana, não atendeu às exigências técnicas e legais atinentes à Gestão Fiscal, conforme a Lei Complementar nº 131/09 na publicação das informações de natureza orçamentária e financeira, conforme determina a LRF, Art. 48, Parágrafo Único.
Segundo o relatório do órgão, a Câmara NÃO efetuou a declaração de transparência ou efetuou declaração afirmando que NÃO atende de forma satisfatória as exigências de transparência da gestão pública, definidas no Parágrafo Único do art. 48, da Lei de Responsabilidade Fiscal, com a redação dada pela LC 131/09, considerando-se, ainda, o regulamento contido na Instrução Normativa nº 89/13 deste Tribunal de Contas, no sentido da manutenção de portal visando a publicação em tempo real das informações sobre gastos públicos. Confira aqui a conclusão da Coordenadoria)
Decreto-Lei 201/67
Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipal, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores:
XIV - Negar execução a lei federal, estadual ou municipal, ou deixar de cumprir ordem judicial, sem dar o motivo da recusa ou da impossibilidade, por escrito, à autoridade competente;
Lei nº 8.429/92
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
CAPÍTULO III
Das Penas

III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Tropa de Ratinho põe a mão no fogo por Richa

O prefeito de Apucarana Beto Preto (PSD), da tropa de Ratinho Junior, lidera um grupo de prefeitos que põe a mão no fogo pelo governador Beto Richa (PSDB) acerca das delações na Operação Quadro Negro.
“Pelo que eu sei, Beto Richa é um governador republicano, que não se envolve e nunca se envolveu em denúncias de corrupção”, declarou o prefeito apucaranense após a delação segunda qual o tucano locupletou-se de dinheiro desviado da educação.
O Palácio Iguaçu pôs sua armata para responder à delação do empresário Eduardo Lopes de Souza, dono da construtora Valor, acusando Beto Richa de ser o principal beneficiário de um esquema de corrupção na construção de escolas no Paraná.
Segundo relato do dono da Valor aos procuradores, o “Governador deu o ok ao pagamento dos aditivos durante uma partida de tênis” com o ex-diretor da SUDE Maurício Fanini.
O empreiteiro também conta que o pedido de propina feito pelos agentes públicos (políticos) era altíssimo até para os padrões africanos: 10% (dez porcento) em cada contrato de obras fantasmas.
O Blog do Esmael publicou neste sábado (2) a íntegra, sem cortes, da delação do empreiteiro ao Ministério Público Federal. No depoimento, Lopes assegura que o desvio de recursos tinha o “ok” do governador Beto Richa.
De olho no apoio do tucano para as eleições ao Palácio Iguaçu, o pessoal de Ratino ainda arrancou depoimentos de “apoio” dos seguintes prefeitos: Sérgio Onofre da Silva (PSC), de Arapongas; Miguel Amaral (PSDB), de Ivaiporã; Ylson Álvaro Cantagallo (PMDB), o Galo, de Faxinal; Aquiles Takeda (PV), de Marilândia do Sul; José Roberto Furlan (PPS), de Jardim Alegre; dentre outros vice-prefeitos da região do Vale do Ivaí.
O Blog do Esmael registrou emprimeira mão, há dois anos, o escândalo e a consequente queda da cúpula da Educação do Paraná na época.

Fonte: Blog do Esmael