sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ministro da Saúde é acusado de vender cargo público por mesada


Ricardo Barros, ministro da Saúde de Michel Temer, é acusado de vender um cargo público na secretária de Educação do Paraná, em troca de uma mesada de R$ 15 mil; o delator é Eduardo Lopes de Souza, dono da construtora Valor, apontada como responsável por desvios de cerca de R$ 20 milhões da secretaria; Souza foi um dos alvos da operação Quadro Negro, que investiga o esquema de corrupção no governo de Beto Richa, do PSDB; engenheiro, Barros não tem apoio da classe médica e já disse que muitos médicos brasileiros fingem que trabalham 
247 – Mais um escândalo atinge um integrante do governo Temer. Ricardo Barros, ministro da Saúde, é acusado de vender um cargo público na secretária de Educação do Paraná, em troca de uma mesada de R$ 15 mil.
O delator é Eduardo Lopes de Souza, dono da construtora Valor, apontada como responsável por desvios de cerca de R$ 20 milhões da secretaria.
Souza foi um dos alvos da operação Quadro Negro, que investiga o esquema de corrupção no governo de Beto Richa, do PSDB. Os pagamentos foram feitos, segundo ele, ao cunhado de Barros, Juliano Borguetti, irmão de Cida Borghetti (PP), mulher do ministro e vice-governadora.
O empresário relata que pagou três parcelas de R$ 15 mil por três meses, totalizando o desembolso de R$ 45 mil, segundo reportagem de Bela Megale, publicada na Folha.
Engenheiro, Barros não tem apoio da classe médica e já disse que muitos médicos brasileiros fingem que trabalham. Barros e o cunhado dele, o ex-vereador Juliano Borghetti, negaram que os pagamentos feitos por Eduardo Souza, dono da construtora Valor e hoje delator, tenham ligação com a compra de um cargo da vice-governadoria. Ambos afirmam que Borghetti recebeu da Valor porque trabalhou por cerca de três meses na construtora como período de experiência.


Carro de Apucarana capota próximo ao Trópico de Capricórnio

Um acidente ocorrido no início da manhã desta sexta-feira (1) na BR-369 (Rodovia Mello Peixoto), próximo ao marco do Trópico de Capricórnio, entre as cidades de Apucarana e Arapongas, exigiu mobilização de equipe da concessionária Viapar e provocou danos materiais.
De acordo com a Viapar, o motorista do VW Gol placas AGN-1739, de Apucarana, trafegava pela rodovia no sentido Arapongas/Apucarana quando o carro ficou desgovernado, capotou e caiu na canaleta divisória de pista.
Susto

Apesar do susto, o motorista dispensou atendimento por partes de socorristas da Viapar, mas os danos materiais foram significativos.  A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda não informou o que teria provocado o acidente. 

TN Online


Joaquim Barbosa: Brasil foi sequestrado por um bando de políticos inescrupulosos


Potencial candidato à presidência da República, o ex-ministro Joaquim Barbosa afirmou que o Brasil foi sequestrado por bandidos no golpe de 2016 e diz que em nenhum lugar do mundo uma figura como Michel Temer poderia exercer o cargo que ocupa, depois de acusações tão graves; "O Brasil foi sequestrado por um bando de políticos inescrupulosos que reduziram as instituições a frangalhos", disse ele, em entrevista à jornalista Maria Christina Fernandes; ele também afirmou que Temer não tem honradez e transformou o Brasil numa vergonha planetária
247 – Com o golpe de 2016, o governo brasileiro foi tomado de assalto por ladrões, que liquidaram as instituições.
A tese é ninguém menos que Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e potencial candidato à presidência da República.
"O Brasil foi sequestrado por um bando de políticos inescrupulosos que reduziram as instituições a frangalhos", disse ele, em entrevista à jornalista Maria Christina Fernandes, publicada no Valor.
Barbosa afirmou ainda que em nenhum país uma figura como Michel Temer – acusado de levar propinas da Odebrecht e da OAS, além de comprar o silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro – permaneceria no cargo depois de acusações tão graves.
O ex-ministro também denunciou a nota etapa do golpe conduzido pelos ladrões que assaltaram o poder. "Essa gente é tão sem escrúpulo que vai tentar impor o parlamentarismo para angariar a perpetuação no poder e se proteger das investigações. Esse é o plano. Seria mais um golpe brutal nas instituições", afirmou. "O Brasil já fez, nos últimos 50 anos, dois plebiscitos. Em ambos, a votação contrária foi avassaladora. Em 1993, o parlamentarismo não obteve, se não estou enganado, mais de 25% dos votos. É uma ideia absolutamente exótica à organização institucional brasileira. O país vive há quase 130 anos sob um regime presidencialista. Seria uma irresponsabilidade absurda testar um experimento exótico desse, como se fosse um brinquedinho, um ioiô".
Ele também afirmou que, com Temer no poder, o Brasil se converteu num pária internacional. "O Brasil passa por um retrocesso institucional que se reflete em sua imagem externa. É um país incontornável, mas que está impedido de exercer seu papel internacional por força da conjuntura triste pela qual passamos. É triste ver os grandes líderes mundiais evitarem o Brasil".
Temer sem honradez e ódio irracional a Lula
O ex-ministro também afirmou que a ordem jurídica foi subvertida e que Temer não teve a honradez de abandonar o cargo que usurpou. "Eles instauraram no Brasil a ordem jurídica deles, e não a das nossas instituições. O Brasil teve um processo de impeachment controverso e patético e o mundo inteiro assistiu. A sequência daquele impeachment é o que estamos vendo hoje. Não há parâmetro de comparação entre a gravidade dos fatos. Michel Temer deveria ter tido a honradez de deixar a Presidência".
Ele também conclui sua entrevista dizendo que Lula não deveria ser candidato, mas acabou sendo empurrado a isso em razão da campanha de ódio empreendida pela direita brasileira. "Acho que ele não deveria ser candidato. Vai rachar o país ainda mais. Já está em idade de usufruir da vida e do dinheiro que ganhou com suas palestras. Só que o estão empurrando para ser candidato, com essa cruzada que o coloca contra a parede. É um ódio irracional esse que apareceu no país".


Inocentada em tudo, Dilma vê algozes em apuros


Um ano depois que foi vítima de um impeachment sem comprovação de crime de responsabilidade, isto é, um golpe parlamentar, a presidente deposta Dilma Rousseff comprova sua inocência em manchetes dos grandes veículos de mídia do Brasil; os mesmos que se uniram ao projeto encabeçado pelo senador Aécio Neves (PSDB), que tem contra si pedido prisão aguardando julgamento no STF por corrupção, por Eduardo Cunha (PMDB), que cumpre pena de 15 anos por corrupção, e por Michel Temer, primeiro ocupante da presidência denunciado por corrupção; em evento no Rio sobre um ano do golpe, Dilma disse que esse grupo está "absolutamente desmoralizado"; "Eles têm de entregar o que prometeram entregar (com o impeachment). Mas não tem como, porque o déficit já chegou a 183 bilhões (de reais). Vão fazer o quê?"
Rio 247 - Um ano depois que foi vítima de um impeachment sem comprovação de crime de responsabilidade, isto é, um golpe parlamentar, a presidente deposta Dilma Rousseff vem paulatinamente comprovando sua inocência das acusações contra ela. 
Curiosamente, as comprovações da inocência de Dilma se dão em manchetes dos grandes veículos de mídia do Brasil, que se uniram ao projeto encabeçado pelo senador Aécio Neves (PSDB), que tem contra si pedido prisão aguardando julgamento no STF por corrupção, por Eduardo Cunha (PMDB), que cumpre pena de 15 anos por corrupção, e por Michel Temer, primeiro ocupante da presidência denunciado por corrupção.
A mais recente acusação contra Dilma foi desmentida pela Polícia Federal. Em relatório ao Supremo Tribunal Federal sobre a acusação de que a petista teria tentado obstruir a Lava Jato, ao nomear o ministro do STJ Marcelo Navarro, a PF não viu qualquer elemento que comprovasse a acusação. O caso surgiu na delação do ex-senador Delcídio Amaral, que foi instrumentalizada pelo PSDB para que Dilma fosse derrubada (leia mais).
Em sua página no Facebook, a presidente deposta desenhou nesta sexta-feira, 31, o resultado das investigações contra ela: