segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Morre em Apucarana o ex-vereador Dirceu Borges

(Foto: Delair Garcia/Arquivo)
Morreu na manhã desta segunda-feira (28) o ex-vereador de Apucarana, Dirceu Borges, aos 94 anos de idade. Segundo familiares, ele estava internado desde a última quinta-feira (24) no Hospital da Providência após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) e também em decorrência de um quadro de pneumonia. 
Dirceu Borges, que era viúvo, deixa os filhos Dirceu Borges Filho, Édson Borges e Paulo Borges, além de noras, e netos e bisnetos. 
O corpo do ex-vereador será velado no plenário da Câmara de Apucarana, a partir das 16 horas de hoje. O sepultamento está marcado para às 17 horas desta terça-feira (29), no Cemitério da Saudade.
O prefeito de Apucarana, Beto Preto (PSD), manifestou profundo pesar pelo falecimento. Ele enalteceu a trajetória de Dirceu Borges, que construiu uma belíssima carreira na vida pública apucaranense. Foram seis mandatos como vereador na Câmara Municipal de Apucarana, de 1959 a 1988, sendo que de 1983 a 1985, exerceu a presidência da Casa.
"Trata-se de um cidadão de grande respeito na história de Apucarana, tendo a sua atuação pautada pela ética, compromisso com a comunidade e permanente luta em defesa dos menos favorecidos no Legislativo apucaranense", ressaltou o prefeito Beto Preto, enaltecendo o Decreto de Luto Oficial por três dias, editado pela atual presidência da Câmara, vereador Mauro Bertoli (DEM). 

TN Online

Assembleia aprova liberação de venda de cerveja nos estádios

A Assembleia Legislativa aprovou, hoje, em primeiro turno, projeto que libera a venda e o consumo de cerveja e chopp nos estádios do Paraná. A proposta – capitaneada pelo líder do governo na Casa, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) e assinada por outros onze parlamentares – recebeu 23 votos favoráveis, 16 contrários e uma abstenção. O projeto chegou a ser pautado duas vezes, em junho, mas foi retirado a pedido dos autores, depois que um torcedor do Corinthians ter sido espancado por torcedores do Coritiba, antes do jogo entre o clube paulista e o paranaense, nas proximidades do estádio Couto Pereira. A proposta volta à pauta da Assembleia amanhã, para a votação em segundo turno.
Os defensores da liberação alegam que o “Estatuto do Torcedor” (Lei Federal nº 10.671/2003) não proíbe a venda e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios, mas apenas o “porte de objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar atos de violência”. Eles argumentam ainda que a venda e consumo de bebidas foi liberada nos estádios que receberam a Copa do Mundo de 2014, sem que tivesse sido registrado aumento da violência nos estádios.
Na sessão de hoje, o deputado Márcio Pacheco (PPL) pediu novamente o adiamento do projeto, alegando que ele não recebeu parecer da comissão de Segurança Pública da Assembleia. O pedido foi rejeitado pelo presidente da Casa, Ademar Traiano (PSDB), segundo o qual a proposta já havia sido adiada diversas vezes, e não caberia novo adiamento.
A proposta sofre resistência da bancada evangélica na Assembleia, que apresentou projeto na direção contrária, para proibir a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios através de lei estadual.
A principal resistência à matéria veio dos deputados da bancada evangélica. Ricardo Arruda (DEM), da igreja Assembleia de Deus, alegou que o projeto é inconstituional. E que o Estatuto do Torcedor “proíbe porte de bebidas que possa possibilitar a prática de violência”. Para ele, a proposta teria o objetivo de favorecer os fabricantes de bebida alcoólica. “Esse projeto não passa de retrocesso e uma vergonha”, criticou.
Parlamentares contrários à medida também lembraram que a Polícia Militar e o Ministério Público são contra a liberação.
O deputado Felipe Francischini (SD) defendeu a constitucionalidade da proposta, alegando que a primeira votação não discute o mérito do projeto, mas apenas a sua legalidade.
Romanelli preferiu não discursar, limitando-se a pedir apoio para a aprovação da matéria.


Ação penal é fruto de perseguição política, afirma Gleisi após depoimento no STF

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A senadora Gleisi Hoffmann (PR), que é também presidente do PT, disse hoje (28) que a ação penal contra ela na Lava Jato não passa de perseguição política, não havendo provas de que recebeu recursos ilícitos. Ela deu as declarações na saída de seu primeiro depoimento na condição de ré, no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Eu sou vítima de perseguição política em razão da origem desse processo, com Alberto Yousseff e seu advogado", disse Gleisi, referindo-se ao doleiro que foi o primeiro delator da Lava Jato e seu defensor, Antonio Figueiredo Basto, a quem acusa de ser ligado ao atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), adversário político da senadora.
Para Gleisi, que nesta segunda-feira foi a primeira parlamentar a ser ouvida na Lava Jato por um dos juízes auxiliares do ministro Edson Fachin, a denúncia apresentada contra ela pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é fruto de pressões da opinião pública.
"Eu estou achando que tem um alto grau de politização desse processo e, quando eu fui denunciada, meu processo foi um dos primeiros, tinha um alto grau de politização e muita influência no Judiciário, incluindo o Ministério Público, pela opinião pública. É um erro, então muitas questões não foram consideradas ali", disse Gleisi.   "Eu sou uma pessoa pública, tenho de responder pelos meus atos, não tenho problema nenhum em relação a isso, agora, tenho de ser julgada dentro do devido processo legal e não pelo calor da opinião pública", disse.
Na ação penal, Gleisi e seu marido, o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo, são acusados de terem recebido R$ 1 milhão em recursos desviados da Petrobras por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal. Em contrapartida, os políticos teriam atuado para manter o executivo no cargo.
"Não tive contato com Paulo Roberto Costa, nunca tive ascendência na Petrobras, nunca pedi para ele ficar no cargo e nunca facilitei ou dei condições para se facilitar", afirmou Gleisi aos jornalistas que a abordaram do lado de fora da sala de audiências. "Não há provas", afirmou.
Paulo Bernardo também presta depoimento nesta segunda-feira. Após o depoimento dos acusados, a ação penal entra em sua fase de alegações finais. A expectativa é de que o caso seja julgado pela Segunda Turma do STF ainda neste ano, tornando-se o primeiro processo da Lava Jato a ter um desfecho na Corte.

Agência Brasil

Vender patrimônio público sem aval do povo é como vender mercadoria roubada


O senador Roberto Requião protestou, neste domingo, em seu Twitter contra a liquidação promovida por Michel Temer com o patrimônio público brasileiro; Requião afirmou que é criminoso vender patrimônio sem o aval do povo; "Sem consenso do povo vender patrimônio público é como vender mercadoria roubada. Criminoso o vendedor e o receptador. Punição para os dois!", escreveu; na busca desesperada para fechar as contas e fazer caixa, depois de ter provocado o maior rombo fiscal da história do País, o governo de Michel Temer anunciou na semana passada que pretende privatizar a Casa da Moeda
Paraná 247 - O senador Roberto Requião (PMDB) protestou, neste domingo, em seu Twitter contra a liquidação promovida por Michel Temer com o patrimônio público brasileiro. Requião afirmou que é criminoso vender patrimônio sem o aval do povo. "Sem consenso do povo vender patrimônio público é como vender mercadoria roubada. Criminoso o vendedor e o receptador. Punição para os dois!", escreveu.
Na busca desesperada para fechar as contas e fazer caixa, depois de ter provocado o maior rombo fiscal da história do País, o governo de Michel Temer anunciou na semana passada que pretende privatizar a Casa da Moeda, órgão que confecciona as notas de real, além de passaportes brasileiros, selos postais e diplomas.
Dito de outra maneira, depois de querer a geração e distribuição de energia elétrica do País, vendendo a Eletrobras, Temer quer entregar à iniciativa privada a fabricação da própria moeda do País.