quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Delator diz ter provas de propinas ligas a Serra e Aloysio


Apontado como operador do PSDB, o empresário Adir Assad, que assinou na segunda-feira (21) acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, entregará aos investigadores extratos que, segundo ele, comprovam transações feitas para "gerar" dinheiro para empreiteiras pagarem propina em obras do PSDB em São Paulo; entre essas obras estão o Rodoanel e a ampliação da marginal Tietê, na capital, projetos administrados pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), ligada ao governo do Estado; segundo Assad, quem indicou a ele as empreiteiras para efetuar as transações foi Paulo Vieira da Silva, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa no governo do tucano José Serra; Assad disse nas tratativas do acordo de que Paulo Preto relatou a ele que operava para tucanos paulistas, como Serra e o ministro Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores); é justamente esse material que ele pretende entregar aos investigadores
SP 247 - O empresário Adir Assad, que assinou na segunda-feira (21) acordo de delação premiada com o MPF, entregará aos investigadores extratos que, segundo ele, comprovam transações feitas para "gerar" dinheiro para empreiteiras pagarem propina em obras do PSDB em São Paulo.
Entre essas obras estão o Rodoanel e a ampliação da marginal Tietê, na capital, projetos administrados pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), ligada ao governo de São Paulo.
Assad admitiu que usou mais de uma dezena de empresas de fachada para fazer contratos fictícios com grandes empreiteiras. As construtoras pagavam às empresas dele por serviços inexistentes, como de terraplenagem –Assad chegava a simular a prestação dos serviços, colocando máquinas no canteiro de obras.
Segundo o delator, quem indicou a ele as empreiteiras para efetuar as transações foi Paulo Vieira da Silva, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa no governo do tucano José Serra, hoje senador da República.
Assad disse nas tratativas do acordo de delação que Paulo Preto relatou a ele que operava para tucanos paulistas, como Serra e o ministro Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores). Eles negam.
O delator não relatou encontros diretos com esses políticos, que têm foro privilegiado no STF (Supremo Tribunal Federal), somente com Paulo Preto, o suposto intermediário. Por isso, seu acordo foi costurado com integrantes do Ministério Público Federal de São Paulo, Rio e Curitiba que atuam na primeira instância.
O delator ofereceu aos procuradores mais de 50 anexos, documentos que trazem os temas que ele pretende abordar em seus depoimentos. Ao menos um deles tem o ex-diretor da Dersa como alvo principal, apurou a Folha.
As informações são de reportagem de na reportagem de Reynaldo Turollo Jr Folha de S.Paulo.


STF notifica ministro da Saúde a explicar fala de que médicos fingem trabalhar

Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a notificação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, para que explique uma declaração dada por ele em evento oficial no Palácio do Planalto em julho, quando disse: “Vamos parar de fingir que pagamos o médico e o médico vai parar de fingir que trabalha”.
A declaração de Barros foi dada no contexto da implantação pelo governo federal, prometida por ele para até o fim deste ano, de sistemas de biometria em unidades básicas de saúde, com o objetivo de acompanhar eletronicamente os atendimentos aos pacientes e a frequência dos médicos.
Poucos dias após a fala, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul ingressou com um processo para que o STF interpelasse judicialmente o ministro a se explicar, por entender que Barros havia ofendido toda a categoria. A medida é etapa anterior à possível abertura de uma ação penal por injúria. O ministro não é obrigado a responder.
Agência Brasil


Processo contra Lula no TRF já corre a jato


Em apenas sete horas, o relator do processo do triplex do Guarujá, o desembargador João Pedro Gebran Neto, deu um despacho sobre o caso; "A sentença do juiz Sérgio Moro no caso do triplex foi exarada em 12 de julho passado. No dia 31 de julho, dentro do prazo, a defesa de Lula informou que apelaria da sentença. O processo foi remetido então para o TRF4. Chegou ontem às 11:04. Às 17:45 houve a remessa interna para o relator. Às 18 horas, o relator Gebran processou o despacho para intimar a defesa para apresentar as razões recursais. O prazo de 7 horas é o menor já registrado no TRF4 dentre todos os prazos de processos analisados", relata o jornalista Luis Nassif, para quem a rapidez já demonstra a parcialidade do órgão
247 – O processo referente ao triplex no Guarujá, pelo qual o ex-presidente Lula foi condenado a 9 anos e meio de prisão em primeira instância, pelo juiz Sergio Moro, já corre a jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que fica em Porto Alegre.
Neste tribunal, a sentença de Moro deverá ser confirmada ou revisada, possibilitando inclusive a absolvição de pena do ex-presidente. A rapidez com que tramita o caso, no entanto, dá sinais de que a segunda opção já pode ser praticamente desconsiderada.
Segundo informou o jornalista Luís Nassif no Jornal GGN nesta quinta-feira 24, em apenas sete horas após o caso ter chegado ao tribunal, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do processo, deu um despacho.
"O processo de Lula no TRF4 já entrou na excepcionalidade de atuação do órgão", diz ele, destacando que o despacho em prazo tão curto já demonstra a "parcialidade" do tribunal sobre o caso. "O prazo de 7 horas é o menor já registrado no TRF4 dentre todos os prazos de processos analisados", lembra Nassif.
Leia aqui a íntegra.


Gleisi acusa Folha de requentar "fake news"


A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, acusou o jornal Folha de S. Paulo de promover notícias falsas sobre ela e o PT - a matéria do jornal paulista está intitulada como "Delator da Lava Jato paulista cita propina para Gleisi e Paulo Bernardo"; de acordo com a parlamentar, "esse assunto já foi noticiado anteriormente e já o desmentimos"; "Seria bom que o jornal, ao fazer a denúncia, colocasse as provas que dão base ao que se fala", criticou a dirigente petista 
Blog do Esmael - A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, em nota oficial, acusou a edição desta quinta-feira (24) do jornal Folha de S. Paulo de promover fake news — notícias falsas — sobre ela e o PT. “Esse assunto já foi noticiado anteriormente e já o desmentimos”, esclareceu.
A dirigente petista puxou a orelha e ainda cobrou responsabilidade do jornalão paulista: “Seria bom que o jornal, ao fazer a denúncia, colocasse as provas que dão base ao que se fala.”
Gleisi acusa ainda a Folha de seletividade visando proteger tucanos que também são citados em outra reportagem do mesmo teor na mesma edição de hoje.
“A Folha de S. Paulo inclui fotos minhas e do Paulo, mas dispensa outro tipo de tratamento aos tucanos Aloysio Nunes e José Serra, também citados em outra reportagem de teor semelhante, sem que seus nomes apareçam nos títulos e sem fotos para ilustrar o texto, com a clara intenção de protegê-los”, disparou a presidenta do PT.
Abaixo, leia a íntegra da nota de Gleisi Hoffmann:
Companheiras e companheiros,
Mais uma vez a Folha de São Paulo, em sua edição desta quinta-feira, publica matéria em que um delator diz que escritório de advocacia, através de propina, pagava despesa de campanha e particulares minha e de Paulo Bernardo.
Esse assunto já foi noticiado anteriormente e já o desmentimos. O escritório em questão é de Guilherme Gonçalves, advogado e ex-militante de nosso partido, que trabalhou para o PT e nossas campanhas.
Nunca, no entanto, Guilherme ou seu escritório pagaram qualquer despesa pessoal ou de campanha minha ou de Paulo Bernardo. Os pagamentos do escritório envolvendo PT e as campanhas eram estritamente no exercício da advocacia política, como custas processuais e multas de campanha em que o escritório perdeu prazo para contestar.
Sobre contratos e recebimentos do escritório de Guilherme com outros clientes nada tenho a comentar, posto que desconheço por completo suas relações comerciais, não podendo ser responsabilizada por elas.
Quanto a pessoa que faz a delação, não o conheço e nunca mantive contato com ele. Seria bom que o jornal, ao fazer a denúncia, colocasse as provas que dão base ao que se fala.
Nesta semana, tivemos um caso muito elucidativo sobre divulgação de delações. A presidenta Dilma Rousseff foi delatada meses atrás por obstrução da Lava Jato, assunto que ganhou as manchetes de jornais por dias a fio. Agora que não se comprovou a autenticidade da denúncia, as matérias foram tímidas e ocuparam o pé das páginas dos jornais, num flagrante exemplo da falta de equilíbrio e justiça na cobertura jornalística.
Além disso, a Folha de S. Paulo inclui na matéria desta quinta-feira fotos minhas e do Paulo, mas dispensa outro tipo de tratamento aos tucanos Aloysio Nunes e José Serra, também citados em outra reportagem de teor semelhante, sem que seus nomes apareçam nos títulos e sem fotos para ilustrar o texto, com a clara intenção de protegê-los.
Essa seletividade nos processos e divulgação tem sido a regra!
Gleisi Hoffmann


Londrina sedia Festival da Matemática nesta sexta e sábado

Alex Canziani é autor da Lei que instituiu o
Biênio da Matemática no período de 2017/2018,
como forma de estimular o gosto pela disciplina
Londrina vai entrar de cabeça na matemática, pelo menos nestes dias 25 e 26, quando a cidade estará realizando o primeiro “Festival da Matemática”, numa promoção do Núcleo Regional de Educação com o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-PR). Os inúmeros eventos, que envolvem a ciência mais exata de todas, serão apresentados no Sesc Londrina Norte, e é aberto a todos os públicos, especialmente para crianças e jovens entre 7 e 17 anos de toda a região.

O festival faz parte da programação do “Biênio da Matemática”, que estará sendo realizada em 2017/18, em todo o Brasil, com a aprovação da Lei 13.358/2016, de autoria do presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, deputado Alex Canziani. Segundo o parlamentar, que é o coordenador do Biênio da Matemática no Paraná, o evento de Londrina é um dos poucos do país do gênero que foi criado para estimular o gosto pela disciplina. Canziani apoia integralmente a iniciativa da mostra.

JOGOS E OUTROS – Mais de uma dezena de instituições educacionais da cidade (do ensino fundamental ao curso superior e técnico) estará participando do ato. Haverá apresentação de “Matemágica”, Xadrez Gigante e Xadrez comum, oficina Arduino e Jogo do QR Code, Mosaico da Matemática, Brincando com Tangram, Mandala e brinquedos ópticos, Jogo da Velha Master, Jogos Matemáticos Africanos, oficina de construção de pipas e outros.

Também haverá um “papo mais cabeça”, com apresentação de painéis mostrando a matemática no cotidiano, e trabalhos intitulados como “Estudar Matemática: entre a razão e a emoção”, “Matemática, Arte e Literatura”, “Desafios lógicos e resolução de problemas”, e abordagem de temas como Mídias Matemáticas, jogos matemáticos digitais, percepção numérica em fractais, caixas de presente, ampliação de figuras, confecção de chinelos, mosaico com polígonos, origami, matemática aplicada na robótica, construção de mosaicos com formato de octógono regular, enigmas matemáticos e estrutura de custos e matemática tridimensional.

Participam de toda a programação do festival o Sesc Londrina Norte, colégios estaduais Jose Carlos Pinotti, Vicente Rijo, Benedita Rosa Rezende, Adélia Dionísia Barbosa, Sagrada Família, Nossa Senhora de Lourdes, Colégio Estadual da Warta, Núcleo de Altas Habilidades, Colégio José Pires (Centenário do Sul), UEL, câmpus de Londrina do Instituto Federal do Paraná, Senai, Senac Centro e o escritório parlamentar do deputado federal Alex Canziani.

SERVIÇO – O Festival da Matemática de Londrina tem entrada franca e vai estar aberto das 8 às 12 e das 14 às 18 horas de sexta-feira, e das 8 às 12 horas de sábado. O Sesc Londrina Norte fica na Avenida Saul Elkind, 1555 (Região Norte).

Delator acusa Gleisi e Paulo Bernardo, que rebatem acusações


Investigado por suspeita de participar no esquema de desvio de dinheiro em contratos e empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento, o administrador Marcelo Maran fechou um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Procuradoria-Geral da República; Maran acusa a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, e Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento, seu marido, de repasses ilegais; os dois negam as acusações
247 - O administrador Marcelo Maran, investigado na Operação Custo Brasil por suspeita de participar de um esquema de desvio de dinheiro em contratos de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento, assinou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Procuradoria-Geral da República, em Brasília.
A Custo Brasil é um desdobramento da Operação Lava Jato. O acordo firmado com o Ministério Público Federal aguarda a homologação do ministro José Antonio Dias Toffoli, relator da operação no STF (Supremo Tribunal Federal).
Maran era o encarregado da contabilidade do escritório de advocacia de Guilherme Gonçalves, apontado como o responsável por repasses ilegais destinados a campanhas e despesas pessoais da senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, e Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento, seu marido.
Maran descreveu aos procuradores o que seria o caminho da propina para a senadora e o ex-ministro e diz ter notas fiscais forjadas para justificar despesas de campanha.
O advogado de Gleisi Hoffmann, Rodrigo Mudrovitsch, disse que "não vai comentar vazamento de possível acordo de delação que sequer foi homologado" e que sua cliente nunca manteve contato com Marcelo Maran.
Veronica Sterman, advogada de Paulo Bernardo, disse que seu cliente nega as acusações e aguarda que a Justiça resolva seu caso baseada nas provas concretas.
As informações são de reportagem de Wálter Nunes na Folha de S.Paulo.


Filho de Zé Alencar pode ser vice de Lula


Líder absoluto em todas as pesquisas de intenção de voto para a Presidência em 2018, Luiz Inácio Lula da Silva pode ter como vice em sua chapa o empresário mineiro Josué Gomes da Silva, de 53 anos; presidente da Coteminas, Josué é filho do ex-vice-presidente José Alencar, eleito numa dobradinha com Lula em 2002 e 2006 e que morreu em março de 2011; no PT, a avaliação é de que Josué como candidato a vice pode ajudar Lula a reconquistar o apoio do empresariado; “O nome do Josué sempre foi lembrado e admirado por nós para ser alguém que nos ajude na nova política que o Brasil precisa. São pessoas como ele que o PT precisa trazer para perto”, disse o senador Jorge Viana (PT-AC), um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente
247 - Pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter como vice em sua chapa o empresário mineiro Josué Gomes da Silva, de 53 anos. Presidente da Coteminas, Josué é filho do ex-vice-presidente José Alencar, eleito numa dobradinha com Lula em 2002 e 2006 e que morreu em março de 2011.
“O Josué vai ser o vice do Lula em 2018. Estive com os dois recentemente”, afirmou ao Estadão/Broadcast o deputado federal Reginaldo Lopes, ex-presidente do PT mineiro. Segundo o parlamentar, o ex-presidente e o empresário têm conversado sobre o assunto.
Josué – que adotou o sobrenome Alencar na eleição de 2014, quando concorreu ao Senado por Minas Gerais – é filiado ao PMDB desde 2013. Para viabilizar uma eventual candidatura a vice de Lula em 2018, ele teria de deixar o partido. O destino seria o PR, antigo PL, sigla à qual seu pai foi filiado quando se candidatou a vice-presidente e na qual se manteve durante todo o governo do petista.
No PT, a avaliação é de que Josué como candidato a vice pode ajudar Lula a reconquistar o apoio do empresariado. “O nome do Josué sempre foi lembrado e admirado por nós para ser alguém que nos ajude na nova política que o Brasil precisa. São pessoas como ele que o PT precisa trazer para perto”, disse o senador Jorge Viana (PT-AC), um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente.