terça-feira, 22 de agosto de 2017

Lava Jato encontra R$ 1,4 mi em contas de Vaccarezza e outros. Moro havia pedido até R$ 6 milhões

Foto: Agência Brasil
O Banco Central (Bacen) encontrou R$ 1,4 milhão nas contas bancárias de investigados 44.ª fase da Operação Lava Jato, realizada na sexta-feira (18). Os extratos do Bacen (veja abaixo) foram protocolados nesta terça-feira (22) no sistema da Justiça Federal.
O juiz federal Sérgio Moro havia pedido o bloqueio de até R$ 6 milhões de contas de pessoas físicas e jurídicas, entre elas as do ex-deputado federal Cândido Vacarezza, ex-líder dos governos Lula e Dilma, que deixou o PT para se filiar ao PT do B.
O bloqueio total de sete investigados no processo corresponde ao total que teria sido pago em comissões pela empresa norte-americana Sargeant  Marine, contratada para fornecer asfalto para a Petrobras.
O Bacen encontrou R$ 1.432.754,13 nas contas de pessoas físicas e R$ 111,67 de pessoas jurídicas. Na conta apenas R$ 9.877,23, parte em uma conta do Banco do Brasil e outra no Santander.
O Banco Central (Bacen) encontrou R$ 1,4 milhão nas contas bancárias de investigados 44.ª fase da Operação Lava Jato, realizada na sexta-feira (18). Os extratos do Bacen (veja abaixo) foram protocolados nesta terça-feira (22) no sistema da Justiça Federal.
O juiz federal Sérgio Moro havia pedido o bloqueio de até R$ 6 milhões de contas de pessoas físicas e jurídicas, entre elas as do ex-deputado federal Cândido Vacarezza, ex-líder dos governos Lula e Dilma, que deixou o PT para se filiar ao PT do B.
O bloqueio total de sete investigados no processo corresponde ao total que teria sido pago em comissões pela empresa norte-americana Sargeant  Marine, contratada para fornecer asfalto para a Petrobras.
O Bacen encontrou R$ 1.432.754,13 nas contas de pessoas físicas e R$ 111,67 de pessoas jurídicas. Na conta apenas R$ 9.877,23, parte em uma conta do Banco do Brasil e outra no Santander.

Paraná Portal

Ditão Púpio visita Brasília em busca de recursos para Jandaia do Sul

Foto: Assessoria da Prefeitura
O prefeito de Jandaia do Sul, Benedito José Púpio (PSC), esteve em Brasília na semana passada, onde participou de diversas audiências em ministérios e órgãos federais, acompanhado de deputados federais que representam o município junto ao governo federal. 
Ditão Púpio esteve nos ministérios das Cidades, da Saúde e da Cultura. Além disso, ele aproveitou a oportunidade para uma visita ao setor de Patrimônio da União, junto com os deputados federais Sérgio Souza (PMDB) e Alex Canziani (PTB).
De acordo com o prefeito Ditão Púpio, que também se reuniu com o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), todos os encontros foram bastante produtivos, uma vez que houve a sinalização positiva de que haverá liberação de recursos principalmente na área da saúde. O ministro Ricardo Barros lhe garantiu que irá atender às diversas demandas do município. Preocupado com a governabilidade, o prefeito Ditão Púpio ressalta que é obrigação do gestor público ir em busca de recursos na Capital Federal. 
TN Online


Trio armado assalta depósito de materiais para construção no Djalma Mendes em Apucarana

Foto: Maicon Sales
Três homens assaltaram um depósito de materiais para construção na tarde desta terça-feira (22), em Apucarana. O crime aconteceu por volta das 16 horas, na Rua Pedro Zurano, no Núcleo Habitacional Djalma Mendes de Oliveira.
Segundo as vítimas os três estavam armados e fugiram a pé após o roubo. De acordo com a Polícia Militar (PM), os bandidos levaram aproximadamente R$ 800 em dinheiro, uma aliança e moedas e carteiras de cigarro. 
A Polícia Militar (PM) está no local levantando informações. Equipes também realizam buscas naquela região para localizar e prender os autores. 

TN Online


Horário eleitoral terá custo de mais de R$ 1 bilhão em 2018

Em meio à discussão sobre onde cortar despesas, tendo em vista o rombo de R$ 159 bilhões, o governo federal prevê uma isenção fiscal de mais de R$ 1 bilhão para o horário eleitoral “gratuito” em 2018. O valor é o maior destinado à iniciativa desde 2002, conforme série histórica elaborada pela Contas Abertas.
O recurso é correspondente ao montante que o governo deixa de receber em impostos para compensar as perdas com receitas de publicidade das empresas de rádio e televisão, que são obrigadas à divulgação da propaganda partidária e eleitoral.
O benefício às emissoras que veiculam o horário eleitoral obrigatório é garantido pela legislação eleitoral (lei 9.504/2007). O valor deduzido em imposto de renda corresponde a 80% do que as empresas receberiam caso vendessem o espaço para a publicidade comercial.
Enquanto as emissoras arcam com 20% dos custos, é como se cada brasileiro pagasse, indiretamente, R$ 5,22 para receber informações sobre candidatos e partidos políticos no rádio e na tv. Desde 2002, R$ 7,4 bilhões deixaram de ser arrecadados pela União por conta das deduções fiscais, em valores correntes.
O aumento nos valores de isenção para o horário cresceu apesar do tempo de televisão para as campanhas ter diminuído com a minirreforma eleitoral de 2015. Nas eleições municipais de 2012, foram 45 dias de propaganda na TV e no rádio. Em 2016, foram apenas 35 dias.
Do total do tempo de propaganda, 90% são distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação.
A estimativa da Receita para a perda de arrecadação no ano é feita com base na Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) do ano anterior. A estatística sobre a renúncia fiscal é a mais próxima a que se pode chegar, tendo em vista que se trata de um método de inferência, ou seja, impossível saber o número exato. Dados definitivos são somente aqueles de arrecadação, quando os impostos realmente foram recolhidos.
Falta transparência
Não é possível saber quanto cada emissora deixa de contribuir com o espaço que “cede” para as propagandas políticas. De acordo com a Receita Federal, não é permitido divulgar qualquer informação sobre “a situação econômica ou financeira” de empresas.
Segundo o órgão “o sigilo fiscal protege todo e qualquer item que esteja inserido no conjunto das informações que componham a situação financeira e econômica do contribuinte. (…) Toda e qualquer informação, mesmo que isoladamente, e num menor grau, acaba por expor uma realidade financeira ou econômica.”
Contas Abertas


Câmara pode votar hoje mudanças no sistema eleitoral

A Comissão Especial da Reforma Política retoma 
os debates Fabio Pozzebom/Arquivo ABr
O debate em torno da reforma política será retomado hoje (22) na Câmara dos Deputados, tanto no plenário quanto nas comissões. A sessão do plenário desta terça-feira tem como pauta única a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que trata da adoção de um novo sistema político-eleitoral para a escolha de deputados estaduais, distritais e federais e da criação de um fundo público para financiar as próximas campanhas eleitorais.
Se aprovada como está, a PEC 77 pode instituir no país o modo majoritário de votação para os cargos de deputados nas eleições de 2018 e 2020, como uma transição para o modelo distrital misto a partir de 2022.
O chamado “distritão”, como ficou conhecido, permite que os candidatos mais votados ganhem as eleições. Por esse sistema, cada estado vira um distrito, no qual as vagas disponíveis nas câmaras e assembleias legislativas são preenchidas pelos candidatos mais votados, sem considerar a proporcionalidade do total de votos recebidos pelos partidos e coligações, assim como ocorre com a escolha de prefeitos, governadores e presidente da República.
Pelo distrital misto, o eleitor vota duas vezes: uma no candidato do distrito e outra em uma lista preordenada pelo partido. O resultado sai do cálculo entre os resultados da votação majoritária no distrito e na escolha proporcional no partido.
Os líderes partidários passaram os últimos dias em reuniões com o relator para tentar fechar um acordo em torno de uma forma que seja mais viável como transição. Várias propostas têm sido levantadas, inclusive a de um modelo que foi apelidado de “distritão misto”, que seria uma combinação de voto majoritário no candidato e voto em legenda, ou seja, os eleitores poderiam votar em candidatos ou no partido nas eleições para deputado estadual e federal.
A sessão está marcada para começar às 13h, mas a votação deve ter início somente no fim do dia. Além do texto-base, os deputados também devem analisar 14 destaques ou sugestões de mudança que já foram apresentadas pelas bancadas.
Alguns dos destaques pretendem retirar da proposta a adoção do sistema “distritão” para as eleições de 2018 e 2020, votar em separado a sugestão do voto distrital misto e da criação do Fundo Especial para Financiamento da Democracia.
Outros pretendem destacar a possibilidade de o candidato figurar tanto na lista do partido, quanto na lista do distrito, o que permite que ele concorra a dois cargos diferentes. Há também um destaque que pretende manter o financiamento público, mas sem o percentual de 0,5% da receita líquida do Orçamento para compor o fundo, o que corresponderia hoje a R$ 3,6 bilhões.
Conforme adiantaram líderes partidários e o próprio relator, o valor do fundo pode ser reduzido no plenário a R$ 2 bilhões ou ser totalmente retirado do texto para definição futura pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso.
A PEC 77/03 prevê ainda que os cargos de ministro do Poder Judiciário não sejam vitalícios, instituindo o mandato de dez anos para os juízes das cortes.
Financiamento privado
Enquanto a PEC 77/03 tramita no plenário, duas comissões especiais da Câmara analisam um anteprojeto de lei (PL) e outra emenda constitucional que também compõem a proposta de reforma política.


O PL inclui algumas normas que vão regulamentar a forma como os recursos do fundo de financiamento serão distribuídos entre os partidos e regras para as doações de pessoas físicas, definição que deve ficar a cargo do Tribunal Superior Eleitoral.

O objetivo é mesclar a possibilidade de financiamento público e privado, mas com limites para as doações. No PL, está estabelecido o teto de 10% da renda bruta do doador ou dez salários mínimos, o que for menor, para doação em dinheiro a cada cargo em disputa.
O projeto inclui o Fundo Especial de Financiamento da Democracia, a ser criado caso a PEC 77 passe no plenário, entre as formas de contribuição financeira com recursos públicos aos partidos. O projeto prevê, por enquanto, que 90% dos R$ 3,6 bilhões previstos inicialmente para compor o fundo, sejam destinados às campanhas de vereadores, deputados estaduais, federais e distritais, senadores, primeiro turno de governadores e presidente da República, e 10% para segundo turno dos cargos do Executivo.
O percentual a que cada partido terá direito e a forma de distribuição serão definidos pelo TSE. Cada cargo eletivo terá limites de gastos de campanha. Os recursos também poderão ser levantados pelo Fundo Partidário, por recursos próprios do candidato (até o limite de R$ 10 mil) ou por meio de financiamento coletivo na internet.
O projeto em análise estabelece também que os partidos políticos sejam incluídos entre as instituições públicas ou filantrópicas autorizadas a organizar a distribuição de prêmios por meio de “sorteios, vale-brinde, concursos, bingos ou operações assemelhadas”, como loterias, para “obter recursos adicionais necessários ao custeio das finalidades partidárias e eleitorais”.
Doação oculta
Na versão entregue no semestre passado, o relator da proposta, deputado Vicente Cândido (PT-SP), havia previsto que o doador poderia pedir que sua identidade fosse mantida em sigilo. Depois que o parecer foi divulgado, as reações levaram o relator a incluir a ressalva de que o sigilo não valeria diante de órgãos de controle. A alteração não foi suficiente para conter as críticas, e o deputado anunciou que vai retirar esse artigo do projeto. Outras alterações nas regras do financiamento ainda serão feitas no anteprojeto, dependendo do resultado da votação da PEC 77 no plenário.
Habilitação prévia
No PL também consta a proposta de criação da habilitação prévia das candidaturas. A ideia é antecipar para oito meses o processo de registro dos candidatos a fim de dar mais tempo para a Justiça Eleitoral julgar todas as candidaturas antes da data do pleito. Nesse período de “pré-registro”, o candidato pode também fazer arrecadação prévia de recursos.
O projeto prevê a possibilidade de propaganda eleitoral na internet e por telemarketing, com regras específicas para cada situação. Os partidos e coligações estão sujeitos a sanções caso promovam propaganda eleitoral irregular.
O relatório permite que os partidos e coligações tenham um fiscal em todos os lugares onde ocorre o processo de votação e apuração dos votos, para acompanhar a totalização dos resultados.
Nessa comissão, já foram aprovados dois relatórios parciais que estão aguardando a análise final do projeto para seguir em bloco ao plenário. O primeiro relatório propõe a regulamentação e ampliação dos mecanismos de democracia direta, como referendos, plebiscitos e a apresentação de projetos de iniciativa popular. O segundo uniformiza em quatro meses os prazos de desincompatibilização ou afastamento de candidatos de diferentes cargos ou funções públicas.
O conjunto de propostas também deve ir a plenário após a conclusão da votação da PEC 77/03.
Fim das coligações
A segunda comissão que se reúne hoje na Câmara analisa a PEC 282/2016, que propõe o fim das coligações partidárias para eleições proporcionais, estabelece normas sobre fidelidade partidária e acesso dos partidos políticos aos recursos do Fundo Partidário.
A proposta tem como relatora a deputada Sheridan (PSDB-RR), que prevê, em seu substitutivo, a formação da federação de partidos que tenham o mesmo programa ideológico no lugar das coligações partidárias que vigoram atualmente nas eleições proporcionais.
O substitutivo estabelece que não há obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal. Outro ponto que Sheridan incorporou na proposta foi a perda do mandato em caso de desfiliação partidária, inclusive para suplentes e detentores dos cargos de vice-presidente, vice-governador ou vice-prefeito.
Cláusula de desempenho
De acordo com o substitutivo elaborado pela deputada, a partir de 2030 somente os partidos que obtiverem no mínimo 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos estados, terão direito aos recursos do Fundo Partidário. Para ter acesso ao benefício, os partidos também deverão ter elegido pelo menos 18 deputados distribuídos em pelo menos um terço dos estados.
O mesmo critério será adotado para definir o acesso dos partidos à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. A mudança, no entanto, será gradual, começando pelo piso de 1,5% dos votos válidos nas eleições de 2018, chegando a 2% em 2022, a 2,5% em 2026, até alcançar o índice permanente de 3% em 2030.
A expectativa é de que as duas comissões encerrem as discussões e comecem o processo de votação de seus projetos ainda nesta semana. Para que as mudanças sejam válidas para as eleições do ano que vem, elas devem ser aprovadas em dois turnos pelos plenários da Câmara e do Senado até 7 de outubro.

Agência Brasil

Prefeito se diz indignado com morte de cães e pede providências à polícia

“Não admitimos tal crueldade e exigimos a identificação e punição dos envolvidos” diz Beto Preto
Foto: Profeta
“Estamos indignados com os casos de crueldade com cães registrados no fim de semana em Apucarana”. A frase é do prefeito Beto Preto que, nesta segunda-feira (21), pediu redobrado empenho da Polícia Civil e Polícia Militar nas investigações dos casos de maus tratos a cães, ocorridos no distrito de Vila Reis e Parque Bela Vista.
Conforme assinala Beto Preto, isso é caso de polícia e precisa ser tratado com o rigor que merece. “Apucarana é uma cidade de paz social, é uma cidade solidária, e não aceitamos esse tipo de conduta abominável”, pondera ele.
O prefeito lembra que a cidade dispõe de um canil municipal muito bem estruturado, que conta inclusive com ambulatório e centro cirúrgico, para castrações e pequenos procedimentos. “No canil acolhemos e recuperamos cães que, posteriormente, são colocados à disposição para adoção e, neste trabalho, sempre contamos com uma boa parceria mantida com a Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana, a Soprap”, comenta Beto Preto.
Reiterando que condena veementemente a crueldade praticadas contra animais, o prefeito diz que tem confiança no trabalho das forças policiais, para que sejam identificados e punidos os responsáveis por tais atos mutilação e morte de cães.