sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Relatório de Requião corta salários de parlamentares: "Sacrifício é para todos"


Crítico ferrenho do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comunicou que recebeu a incumbência de relatar projeto que reduz os salários de deputados e senadores aos valores vigentes em dezembro de 2014. Segundo o parlamentar, o projeto é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ); "Nada mais justo, afinal o Congresso tem aprovado toda sorte de sacrifícios que recaem no lombo dos trabalhadores, dos assalariados. Vamos, então, cortar o salário de deputados, senadores, vereadores", afirmou Requião; "Essa redução vai implicar na redução de uma série de outros salários que se baseiam neles. De deputados estaduais e de vereadores de todo o Brasil", acrescentou
Paraná 247 - Crítico ferrenho do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comunicou que recebeu a incumbência de relatar projeto que reduz os salários de deputados e senadores aos valores vigentes em dezembro de 2014. Segundo o parlamentar, o projeto é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
"Nada mais justo, afinal o Congresso tem aprovado toda sorte de sacrifícios que recaem no lombo dos trabalhadores, dos assalariados. Vamos, então, cortar o salário de deputados, senadores, vereadores", afirmou Requião. "Essa redução vai implicar na redução de uma série de outros salários que se baseiam neles. De deputados estaduais e de vereadores de todo o Brasil", acrescentou. As declarações foram publicadas no site do senador.
De acordo com o parlamentar, o governo Temer é "de patrões". "Eles (membros do governo) não se colocam no lugar do povo brasileiro, dos trabalhadores, não se identificam com as questões dos mais pobres. Congresso destrói o nosso conceito de nação. Estamos criando uma estrutura absolutamente dependente do capital financeiro", disse.


Corpo de Bombeiros de Apucarana tem novo comandante

Fotos: Edson Denobi/PMA

O evento, realizado no quartel central localizado na Rua Ponta Grossa, contou com a presença dos prefeitos de Apucarana, Beto Preto, e de Califórnia, Paulo Wilson Mendes e outras autoridades. O major Hemerson Saqueta passou o comando para o também major Roberto Geraldo Coelho.  
O 4º Subgrupamento de Bombeiros Independente (SGBI), de Apucarana, realizou nesta sexta-feira (18) a solenidade de passagem de comando. Após quase 12 anos prestando serviços na cidade, o major Hemerson Barbosa Saqueta passou o comando da unidade para o também major Roberto Geraldo Coelho. Saqueta, seguindo o quadro de promoções da corporação, foi transferido por interesse de serviço para Ponta Grossa, onde comandará unidade do Corpo de Bombeiros naquela cidade.
O evento, realizado no quartel central localizado na Rua Ponta Grossa, contou com a presença dos prefeitos de Apucarana, Beto Preto, e de Califórnia, Paulo Wilson Mendes. A cerimônia foi presidida pelo tenente-coronel Paulo Henrique de Souza, que no ato representou o comando do Corpo de Bombeiros no Paraná. Também estiveram presentes o tenente coronel José Luis Barbosa Deina, comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, tenente-coronel José Francisco Cardoso, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar, Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal de Apucarana, e o presidente da Câmara de Vereadores, Mauro Bertoli, além de oficiais e comandantes de outras unidades do Corpo de Bombeiros, autoridades eclesiásticas e do Judiciário.
O prefeito de Apucarana destacou o grande número de amigos e de autoridades que participaram da solenidade. “Temos essa enorme presença de autoridades e de oficiais que vieram saudar a sua promoção. Desejamos o melhor caminho, sorte e que Deus continue abençoando. Que leve também as melhores lembranças da cidade de Apucarana. Essa comunidade toda que veio prestigiar o ato está aqui para abraçá-lo”, ressaltou Beto Preto, afirmando ainda que Prefeitura e Corpo de Bombeiros tiveram uma relação muito próxima nos últimos quatro anos, realizando um trabalho em conjunto que valorizou os profissionais que atuam na unidade.
Beto Preto também lembrou o incêndio registrado na agência da Caixa Econômica Federal, no início deste ano, destacando a atuação do major Saqueta. “Lá, durante a madrugada, eu pude constatar pessoalmente a presença dos Bombeiros, inclusive do seu comandante dentro do prédio combatendo esse sinistro que foi sem precedentes. Pude perceber que o subgrupamento de Apucarana era comandado por um verdadeiro líder e destacado policial bombeiro”, reitera o prefeito de Apucarana.
O major Saqueta recebeu elogio individual, assinado pelo coronel Fábio Mariano de Oliveira, comandante do Corpo de Bombeiros no Estado do Paraná. O elogio elencou as principais ações de Saqueta, no período de 2006 a 2017, como o estreitamento dos laços com o SAMU, início dos projetos Bombeiro Mirim e Bombeiro Amigo da Criança, inauguração do Bombeiro Comunitário em Jandaia do Sul, construção da sala de musculação no quartel da Vila São Carlos, formação de duas turmas de soldados, inauguração das obras de ampliação e reforma dos quartéis da Vila São Carlos e da Rua Ponta Grossa, lançamento da cartilha de acidentes domésticos e realização da Corrida do Fogo, entre outras ações.
Saqueta lembrou que chegou em Apucarana, em 2006, quando a unidade ainda era subordinada ao Grupamento de Bombeiros de Maringá. Agradeceu a receptividade que teve, citou o constante apoio da esposa e filhos e elencou a parceria com dezenas de entidades e instituições, as quais nomeou uma a uma. “Desde quando cheguei a esta cidade, fui surpreendido pela cordialidade, pela amizade tão gratuita com que me ampararam e, mesmo tendo me esforçado para retribuir todo o carinho, ainda me sinto em débito porque nunca poderei pagar tão grande amizade”, disse Saqueta.


O major Saqueta também recebeu mimos, uma carta de agradecimento dos integrantes do Projeto Bombeiro Mirim e um buquê de flores que ganhou da esposa e dos filhos. A solenidade teve ainda o descerramento de um quadro na galeria de honra dos Bombeiros, a execução do Hino Nacional Brasileiro e o desfile dos membros da corporação.
O major Roberto Geraldo Coelho nasceu em Califórnia e atualmente estava servindo no 3º grupamento de Bombeiros, sediado em Londrina. Além do curso de soldados, fez os cursos de oficiais e de aperfeiçoamento de oficiais. Atuou em Apucarana na década de 90, onde também fez os cursos de Ciências Econômicas na Fecea e pós graduação em Administração com Ênfase em Segurança Pública. É casado com Adriana da Fonseca, sendo pai de dois filhos: Ítalo e Anita.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Câmara de Apucarana apresenta despesas maior que as receitas em junho



Durante a sessão realizada nesta quinta-feira (17), o presidente da Câmara de Apucarana Mauro Bertoli, fez a prestação de contas dos meses de junho e julho.
O ato revelou despesas de R$ 1.479.889,61 enquanto o duodécimo repassado pelo município somou R$ 1.712.802,71. O resumo apresentou ainda rendas com aplicações financeiras de R$ 9.943,73. As despesas pagas em junho ultrapassaram as receitas em quase R$ 50 mil. O gasto registrou R$ 827.549,82 contra uma receita de R$ 777.743,35. Durante os dois meses a imprensa local consumiu recursos superior a R$ 80 mil. A conta de publicidade é a terceira maior do Legislativo, ficando atrás da folha de pagamento e respectivos encargos sociais.
Por conta da antecipação do horário da sessão para às 19 horas a Rádio Cultura que não recebe da Câmara por serviço de publicidade mas é remunerada pela transmissão da sessão, teve o serviço prejudicado já que começou a transmissão após o encerramento da Voz do Brasil, às 20h00.

O presidente Mauro Bertoli (DEM) fez ontem, durante a sessão ordinária, que começou às 19 horas ao invés das 20 como de costume, a prestação de contas dos meses de junho e julho. A lei municipal 263/2012 que dispõe sobre a execução orçamentária determina que a Câmara proceda a prestação de contas no Plenário na primeira sessão ordinária após o 10º dia útil do mês subsequente. A prestação de contas de junho, não foi feita em julho por causa do recesso parlamentar, embora poderia ter sido realizada na sessão da semana passada.
O ato revelou que a soma das despesas foi de R$ 1.479.889,61 e as receitas oriundas do duodécimo repassado pelo município mais rendas com aplicações financeiras somaram R$ 1.722.746,44.  O saldo em conta corrente que no dia 31 de maio era de R$ 1.178.564,06, passou para R$ 1.421.420,89 em 31 de julho.  O assombro ficou por conta das despesas de junho. O montante pago superou as receitas em quase R$50 mil. As despesas registradas em junho foram de R$ 827.549,82 contra uma receita de R$ 777.743,35. O presidente não esclareceu nem justificou o motivo do feito. A economia do país está em frangalhos; O déficit fiscal para este ano, apresentado pelo governo ilegítimo de Michel Temer bateu na casa de R$ 159 bilhões, provocando até redução do salário mínimo a vigorar no próximo ano e a Câmara deveria agir com maior rigor nos seus gastos.
Em julho, o relatório apresentou despesas de R$ 652.339,79 ante uma receita de R$ 945.003,09.
Ainda durante a sessão realizada ontem, com votos contrários dos vereadores Rodolfo Mota (PSD), Marcos da Vila Reis (PSD) e Edson da Costa Freitas (PPS), a Câmara conservou os vetos do executivo municipal aos projetos de lei nºs 4/2017 do vereador Lucas Leugi, 44/2017 do vereador Rodolfo Mota e 47/2017 de autoria do vereador Edson da Costa Freitas. Outros sete vereadores que votaram pela aprovação dos projetos, agora votaram pela manutenção dos vetos do executivo. Também foram votados e aprovados cinco projetos de lei, dois requerimentos e uma indicação.
O veto ao projeto de lei 4/2017, datado de 30 de março, chegou a entrar na pauta da sessão do dia 08 de maio mas foi retirado pelo presidente a pedido do autor.
De acordo com Regimento Interno, a Câmara teria 30 dias após recebimento do veto, para apreciá-lo em plenário. Só agora a Câmara colocou em deliberação dos vereadores, contrariando seu próprio regimento.
Na ocasião, a reprovação sem aviso prévio ou simples diálogo provocou o descontentamento do vereador Lucas Leugi, autor da proposta. Na sessão realizada no dia 3 de abril, o vereador reclamou do comportamento do executivo em relação ao veto. (Veja o vídeo com descontentamento do vereador à partir do minuto 53:00).
A proposta dispõe sobre a defesa ao usuário do serviço público no município e foi aprovada na sessão de 21 de março, por unanimidade dos vereadores com emenda modificativa do vereador Rodolfo Mota.



Câmara de Arapongas cassa mandato do vereador Maringá



A Câmara de Arapongas (norte do Paraná) votou na quinta-feira (17) à noite, em sessão especial, o relatório da Comissão Processante que resultou na cassação do vereador Valdeir José Pereira (PHS), conhecido como Maringá. O parlamentar é acusado de superfaturar um contrato para digitalização do acervo do Legislativo, quando era presidente da Casa. A sessão terminou por volta da meia noite e Maringá foi cassado por unanimidade.
Pereira foi preso temporariamente em 9 de maio, durante uma operação do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e deixou a cadeia quatro dias depois, no dia 13 de maio. Ele foi afastado da Câmara por uma decisão judicial.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o vereador manteve um contrato superfaturado para a digitalização do acervo físico da Câmara, e recebeu pagamentos mensais de R$ 22 mil em propina, em 2015 e 2016.
Uma ação que corre na Justiça apura os crimes de fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro. As penas para esses podem passar dos trinta anos de prisão. Atualmente ele responde ao processo em liberdade e passou a colaborar com as investigações. 
A punição máxima é defendida pelo MP-PR, por entender que o vereador traiu a honra do Legislativo e a confiança do eleitor. O julgamento ainda não tem data definida para acontecer.
Recurso

Logo após o término da sessão, o advogado Oduvaldo Calixto, que defende o vereador Maringá, informou que vai recorrer da decisão.