sábado, 29 de julho de 2017

Richa e Álvaro serão alvos de protestos de educadores


A decisão foi tomada por uma assembleia geral da APP-Sindicato, em Curitiba, que decidiu que vai organizar uma megamanifestação contra o senador Álvaro Dias (Podemos) e o governador Beto Richa (PSDB); entre tantas semelhanças entre os dois políticos paranaenses, uma se destaca: os educadores responsabilizam o presidenciável Álvaro pelo espancamento da categoria com o emprego da cavalaria da PM em 1988, quando ele era governador; já Richa, pretendente ao cargo de senador em 2018, determinou, em 2015, o massacre de professores e funcionários de escolas que lutavam contra calotes e confisco da poupança previdenciária
Por blog do esmael morais - A assembleia geral da APP-Sindicato deste sábado (29), em Curitiba, organizará a megamanifestação do próximo dia 30 de agosto contra o senador Alvaro Dias (Phodemos) e o governador Beto Richa (PSDB).
Os educadores responsabilizam o presidenciável Alvaro pelo espancamento da categoria com o emprego da cavalaria da PM em 30 de agosto de 1988, quando ele era governador do Paraná, há 29 anos.
Pretendente ao cargo de senador em 2018, Richa determinou o massacre de professores e funcionários de escolas que lutavam contra calotes e confisco da poupança previdenciária em 29 de abril de 2015. A violência e o emprego de bombas, gás de pimenta, cassetetes, bala de borracha, dentre outros artefatos, repercutiram internacionalmente.
Em processo de eleição interna, as quatro chapas inscritas ao pleito deverão participar do protesto unificado de repúdio a Richa e Alvaro no dia 30 de agosto.
A assembleia da APP-Sindicato será às 14h30 de hoje no Espaço Reviver, na Avenida Iguaçu, 830, Rebouças, Curitiba. (Ao lado da sede estadual da APP-Sindicato).



Felipe Melo é cortado do jogo contra o Avaí e tem destino incerto

(Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
A trajetória do experiente volante Felipe Melo no Palmeiras pode terminar antes do previsto. Nesta sexta-feira, o meio-campista acabou cortado pelo técnico Cuca do confronto com o Avaí e passou a ter destino incerto no clube. A informação foi veiculada pela ESPN Brasil.
Contratado após passar pela Inter de Milão, Felipe Melo foi anunciado de forma oficial pelo Palmeiras no começo do último mês de janeiro e assinou vínculo até o final de 2019. Como disputou apenas cinco partidas no Campeonato Brasileiro, ele ainda pode defender outro clube da Série A.
Durante a curta gestão de Eduardo Baptista como técnico do Palmeiras, Felipe Melo foi titular e se tornou um dos líderes do time. Após a chegada de Cuca, no entanto, o ex-jogador da Seleção Brasileira perdeu espaço e chegou a ficar entre os reservas, já que o treinador prefere volantes mais ágeis e combativos.
Cuca teria tomado a decisão de afastar Felipe Melo por considerar que o atleta de 34 anos tumultua o clima no elenco. Durante entrevista concedida após o treino desta sexta-feira, o técnico não citou a situação envolvendo o volante diretamente, mas falou sobre a importância de manter um ambiente harmônico no grupo.
“Os problemas aparecem primeiro para a gente e depois para vocês (imprensa). Isso é natural do dia a dia, com 40 jogadores. A gente representa uma multidão. Então, temos que estar em um convívio bom, salutar e com transparência, acima de tudo. E ter tranquilidade para executar o trabalho. Se não tiver tranquilidade, não executa”, disse Cuca, vinculado ao Palmeiras até o fim de 2018.
De acordo com a assessoria de imprensa de Felipe Melo, o jogador não está afastado, mas simplesmente não foi relacionado para o jogo contra o Avaí. “As conversas entre ele e Cuca foram na esfera profissional e por questões táticas”, diz a assessoria. O Palmeiras não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
O presidente Maurício Galiotte e o diretor de futebol Alexandre Mattos estiveram na Academia de Futebol nesta sexta-feira – antes do treinamento, o mandatário conversou com o elenco. No fim da movimentação, Cuca falou longamente com Dudu, capitão do time.
No total, Felipe Melo contabiliza dois gols em 27 partidas pelo Palmeiras, a última como titular, contra o Cruzeiro. Para a posição de volante, Cuca ainda conta com Bruno Henrique, Tchê Tchê, Thiago Santos, Moisés e Arouca (os dois últimos se recuperam de lesão), além do jovem Gabriel Furtado.

Gazeta Esportiva

Frigorífico pode voltar a operar em Apucarana

(Foto: Delair Garcia/Tribuna do Norte)
Dois investidores de Apucarana arrendaram o Frigorífico Frigobeto e pretendem reiniciar os abates no local dentro de 60 dias. Em pleno funcionamento, a empresa promete gerar cerca de 300 empregos diretos.
O arrendamento foi confirmado ontem à Tribuna pelo empresário Gustavo Sapatini, que tem como sócio no empreendimento o também apucaranense Fernando Maiola. “Arrendamos a planta industrial do frigorífico e vamos trabalhar no abate de bovinos”, revelou Sapatini.
Como o nome de Frigorífico União, a empresa está atualmente colocando em ordem a documentação e buscando os licenciamentos necessários junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e outros órgãos sanitários e ambientais.
Sapatini afirma que o Frigorífico União não tem prazo exato para iniciar os abates. “A nossa ideia é iniciar as atividades em dois meses, mas tudo vai depender da documentação”, afirma. O empresário assinala que alguns funcionários já estão trabalhando na reforma da planta industrial no Parque Bela Vista. “A legislação sofreu muitas mudanças e estamos fazendo todas as adequações necessárias para atendermos as normas”, assinala o investidor.
O Frigobeto foi citado na Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em março deste ano, que investigou um esquema de adulteração de carnes e pagamento de propinas a fiscais federais. A direção da empresa negou envolvimento no escândalo. 
O frigorífico apucaranense, que anteriormente se chamava King Meat e abatia cavalos, foi arrendado em 2011 e passou a funcionar com o nome de Frigorífico Orion. Cerca de 350 bovinos eram abatidos por dia no local. Após dificuldades financeiras, a empresa fechou as portas em julho do ano passado, demitindo cerca de 200 trabalhadores.
TN Online


Prefeitura e Câmara de Apucarana ainda não se adequaram ao Portal de Transparência do Ministério Público. Transparência tão propagada não vai além do discurso.

Reunião das Associações de Municípios com representantes
do Ministério Público realizada esta semana na AMP (Foto: AMP/Divulgação)

Apucarana, que tem o prefeito Beto Preto presidente da Amuvi, deveria dar exemplo e ser o primeiro a se adequar ao modelo. Do Vale do Ivaí, apenas a Prefeitura de Jandaia do Sul, além das Câmara Municipais de Marumbi e Rio Branco do Ivaí já aderiram à ferramenta.
O não cumprimento das adequações pela prefeitura e pela câmara de acordo com os termos de ajustamento de conduta (TACs) estabelecido com Ministério Público (MP), poderá levar todos envolvidos responsáveis pela alimentação das informações nos portais, a responderem por ação civil pública, inclusive o prefeito e o presidente da câmara.

Poucos mais de dois anos após o lançamento do projeto de Transparência nos Municípios, pelo Ministério Público (MPE) a Associação dos Municípios do Paraná (AMP) disponibilizou os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) elaborados para possibilitar a adequação dos municípios ao Portal de Transparência implantado pelo órgão. Acesse aqui o TAC 1 eTAC2).
A AMP alerta aos municípios que ainda não se adequaram ao Portal de Transparência do MPE, que façam o mais rapidamente possível. Para evitar problemas, é importante que os municípios respeitem todas as normas definidas pelo MPE para o Portal. Caso contrário, as prefeituras correm o risco de sofrerem sanções e responderem a ações judiciais. A Procuradoria Jurídica da AMP esclarece que o portal é uma exigência da Lei da Transparência.
Para elaboração dos TACs, o Ministério Público considerou critérios da legislação, entre eles, as leis 101/2000 e 12.527/2011. As duas leis já foram evocadas aqui no blog, por ocasião de posts de matérias relacionadas ao comportamento da câmara e da prefeitura, especialmente quando da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O blog constatou a ausência da convocação de audiência pública para debate com a sociedade civil, antes da votação em plenário. A Lei acabou aprovada durante sessão extraordinária colada em outra.
A AMP liberou ainda, a lista completa de prefeituras e câmaras municipais que já se adequaram à ferramenta, embora as informações ainda não estejam disponíveis. (Veja aqui a lista).
Causa surpresa, a ausência da prefeitura e da câmara de Apucarana na relação, já que a palavra transparência é bastante espalhada em matérias na imprensa local. Apucarana que tem o prefeito Beto Preto presidente da Amuvi, deveria servir de exemplo e ser a primeira a se adequar ao modelo. Dos 26 municípios e câmaras que congregam a associação, apenas três entes já aderiram, embora ainda não tenham alimentados a ferramenta. A Prefeitura de Jandaia do Sul e as Câmaras Municipais de Marumbi e Rio Branco do Ivaí.
Nesta semana, o prefeito Beto Preto durante reunião da AMP com Ministério Público, em Curitiba, defendeu o cumprimento rigoroso da Lei da Transparência, mas alertou para a dificuldade de muitos municípios atenderem a todas as exigências, sobretudo os pequenos, devido suas limitações de ordem técnica e de recursos humanos. “É claro que é preciso haver transparência na administração pública, mas precisamos construir uma ponte que permita aos municípios, cumpri a lei”, comentou.
Como forma de promover a regularização dos portais da transparência dos municípios paranaenses por meio do cumprimento da legislação para combater desmandos administrativos dos gestores públicos, o Ministério Público do Paraná (MPE), lançou em 2015, o projeto de “Transparência nos Municípios”.
Na ocasião, o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacola conclamou os promotores de justiça com atuação na área de Proteção ao Patrimônio Público para participar ativamente ao projeto, que, segundo ele, contribuiria para construção de um país distante do pântano da corrupção.
De acordo com a proposta, a intenção era envolver todos os membros para atuação junto às prefeituras e câmaras, fiscalizando e propondo a regularização de portais locais, por meio da assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), expedindo recomendações administrativas e, caso necessário, o ajuizamento de ações civis públicas.
Na cerimônia de lançamento a promotora de Justiça Maria Cecília Delsi Rosa Pereira, coordenadora do projeto, ressaltou a importância da adequação dos portais, visto que o não cumprimento das exigências previstas na legislação poderá levar ao ajuizamento de ações por ato de improbidade administrativa contra os gestores públicos.
Levantamento feito pelo MP e divulgado à época mostrava deficiências nos portais em cumprir a legislação. Os dados revelaram que 97,24% não apresentava Planos de Contas, 46,62% não traziam o cronograma administrativo, 29,82% não registravam as leis e atos municipais e 60,40% não traziam a data da última atualização.