sexta-feira, 14 de julho de 2017

Curitiba se manifesta contra a condenação de Lula: "Grito por Justiça"


Curitiba sairá às ruas contra a condenação do ex-presidente Lula a 9 anos e meio de prisão; denominado “Grito por Justiça”, a manifestação contra a “atual momento político” foi chamada pela Frente Brasil Popular do Paraná; organizadores prometem reunir movimentos sociais, entidades, indivíduos e todos os setores democráticos da sociedade, tem pauta ligada aos direitos sociais
Blog do Esmael - Daqui a pouco, às 17 horas, no Largo da Ordem, Curitiba sairá às ruas contra a condenação do ex-presidente Lula a 9 anos e meio de prisão.
Denominado “Grito por Justiça”, a manifestação contra a “atual momento político” foi chamada pela Frente Brasil Popular do Paraná.
Os organizadores prometem reunir movimentos sociais, entidades, indivíduos e todos os setores democráticos da sociedade, tem pauta ligada aos direitos sociais.
A concentração desta sexta (14) será a partir das 17h no Largo da Ordem (setor histórico da capital paranaense).
O Grito
O Grito de hoje é uma espécie de aquecimento para a grande manifestação nacional do próximo dia 20 de julho em defesa de Lula.
Na próxima quinta (20), em todo o país, movimentos como CUT, MST e UNE realizarão manifestações para o Dia de Mobilização em Defesa da Democracia, do Lula, por fora Temer e pelas Diretas Já.
A convocação do protesto da semana que vem foi pela sentença do juiz Sérgio Moro condenando o ex-presidente Lula a 9 anos e meio de prisão e proibindo-o de disputar as eleições de 2018.


As 51 pessoas que Lula deve agradecer se for eleito em 2018

Para jornalista do Viomundo, condenação no caso do apartamento do Guarujá e reforma trabalhista são dois poderosos cabos eleitorais do ex-presidente
Viomundo – A perseguição política é um dos mais poderosos cabos eleitorais no Brasil. Para quem é vítima dela.
A perseguição política desperta solidariedade de classe. "Ele não é perfeito, mas é um dos meus!"
Lula traduziu em palavras simples o que qualquer

eleitor do Brasil entende: "Colocar o pobre no orçamento"
Ao condenar Lula sem provas contundentes de que ele é dono do triplex no Guarujá, o juiz Sergio Moro tornou-se um dos cabos eleitorais do ex-presidente para as eleições de 2018.
Mas o "efeito Moro" nas pesquisas eleitorais, que em breve vão registrar ascensão de Lula – contradizendo o "sendo comum" dos analistas da GloboNews – não pode ser entendido fora de um contexto mais amplo.
A condenação de Lula se deu num quadro de profunda crise econômica, de número recorde de moradores de rua nas metrópoles, de desemprego avassalador e… de reformas que roubam direitos dos mais pobres.
Dotado de um sofisticadíssimo radar com que mapeia o sentimento popular, Lula traduziu em palavras simples o que qualquer eleitor do Brasil entende, independentemente de classe ou educação: "colocar o pobre no orçamento", disse no discurso em que se lançou candidato.
Colocar o pobre no orçamento, promete o ex-presidente, um dia depois de 50 senadores terem atacado algo que a população mais pobre identifica com muita clareza: o direito de recorrer à Justiça trabalhista, de barrar o impulso escravocrata do patrão.
50 senadores e Moro, em conjunto, deram grande impulso à candidatura de Lula.
E, ocupando desde já as ruas, o ex-presidente não só nega o espaço onde poderiam florescer candidatos à esquerda. Parece entender que, incapaz de controlar o resultado das eleições de 2018, a direita vai partir para adiá-las, sob qualquer subterfúgio, da mesma forma que as pedaladas fiscais foram usadas para derrubar Dilma Rousseff.
Registre-se que a conjuntura eleitoral é muito dinâmica. Mas, olhando com os olhos de hoje, se houver eleição e Lula colocar a Globo do outro "lado", como Trump fez com a CNN e a "mídia liberal" nos Estados Unidos, Lula será eleito no primeiro turno.
Moro, a Globo e 50 senadores. Lula tem uma dívida com eles.


Tese de Evandro Roman pode prejudicar candidatura de Ratinho Junior

O deputado federal Evandro Roman (PSD) resolveu tomar partido do presidente Michel Temer (PMDB). A decisão poderá mudar o futuro da política no Paraná, em especial, do líder nas intenções de votos, Ratinho Junior (PSD). 
Os adversários de Junior dizem ter uma joia na mão: irão relacionar o partido dele ao de Temer. O paranaense tem ojerizah ao peemedebista, que teve o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures (PMDB), flagrado correndinho com uma mala contendo R$ 500 mil, entregue por um emissário de Joesley Batista, da JBS. Com informações do blog do Tupan

Novos médicos cubanos iniciam atividades nas unidades de saúde de Apucarana

Sete profissionais do Programa Mais Médicos chegaram para substituir os que retornaram a Cuba após cumprir três anos de vigência do convênio 
(Foto: Profeta)
Várias Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Apucarana já contam com o atendimento dos novos sete médicos cubanos que chegaram à cidade em junho. Eles vieram substituir parte dos profissionais cubanos que trabalharam na rede municipal de saúde por três anos através do Programa Mais Médicos, do Governo Federal. Em breve o grupo será apresentado aos usuários do SUS, em ato oficial com o prefeito Beto Preto.
Treze médicos cubanos começaram a atuar na rede pública de saúde municipal em maio de 2014. Passados os três anos do período de vigência do convênio do programa Mais Médicos do Governo Federal, foi iniciada a substituição dos profissionais. “A experiência de contar com os médicos cubanos em nossa rede básica de saúde foi muito bem sucedida nestes três primeiros anos. A qualidade dos serviços prestados e a interação dos profissionais com comunidade contribuíram para darmos continuidade ao atendimento médico disponibilizado pelo Programa Mais Médicos”, avalia do diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta.
Os sete novos médicos cubanos foram alocados nas unidades localizadas do Residencial Sumatra, Jardim Colonial, Vila Nova, Parque Bela Vista (no Centro Social Urbano), e nos Núcleos Habitacional Marcos Freire, Dom Romeu e Parigot de Souza. Os médicos vieram diretamente de Cuba para Apucarana, permanecendo em Brasília apenas alguns dias para os procedimentos legais com a documentação. Dois deles trazem na bagagem a experiência de trabalhar em outros países. Com 22 anos de profissão, Amaury Gomez Gonzales, trabalhou durante 5 anos na África, enquanto Carmem Carla Sanchez atuou na Venezuela.
Os profissionais cubanos foram contratados através do Programa Mais Médicos, do Governo Federal, e vão cumprir a jornada de 8 horas diárias, trabalhando das 8 as 12 e das 13 às 17 horas. De acordo com o convênio, os salários são bancados pelo Governo Federal, enquanto o Município assume as despesas com transporte, estadia e alimentação.
“Temos médicos em todas as 28 Unidades Básicas de Saúde de Apucarana”, assegura superintendente da Atenção Básica da AMS, Marcelo Viana de Castro, observando que parte dos 13 profissionais cubanos que atuaram nos últimos anos foi substituída pelos sete que iniciaram as atividades nesta semana.
Viana detalha que duas das vagas deixadas pelos cubanos já haviam sido ocupadas por médicos brasileiros, através do Programa Mais Médicos, “Os demais serão substituídos de acordo com a liberação também pelo Programa Mais Médicos”, informa Viana.