domingo, 9 de julho de 2017

Golpe recoloca o Brasil no Mapa da Fome da ONU


Uma das principais conquistas recentes do Brasil, que foi a exclusão do Mapa da Fome em 2014, no governo da presidente legítima Dilma Rousseff, está ameaçada; de acordo com a manchete deste domingo do jornal O Globo, que apoiou sua deposição e troca por Michel Temer, o Brasil pode voltar a integrar esse grupo ultrajante de países; em 2014, o Jornal Nacional noticiava que o Brasil era um dos país que mais havia reduzido a pobreza no mundo; no entanto, desde 2015, ano de preparação do golpe, até agora, a economia brasileira afundou quase 10%, ampliando drasticamente o número de pobres
247 – Em seu primeiro mandato, a presidente legítima Dilma Rousseff adotou o lema "País rico é país sem pobreza". Em 2014, último ano de seu primeiro mandato, ela havia cumprido a promessa, quando o Brasil finalmente deixou de integrar o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas.
Em setembro de 2014, a notícia foi saudada pelo próprio William Bonner, no Jornal Nacional. "O Órgão das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura citou o Brasil como um dos países que conseguiram reduzir pela metade o número de pessoas que passam fome. Vinte anos atrás, 14,8% dos brasileiros viviam na miséria. Agora, esse índice é de menos de 2%, cerca de 3,4 milhões de pessoas. Segundo a FAO, essa queda se deu por causa da eficiência dos programas de combate à fome", dizia a reportagem.
Essa conquista, no entanto, agora está ameaçada. De acordo com a manchete deste domingo do jornal O Globo, que apoiou sua deposição e troca por Michel Temer, o Brasil pode voltar a integrar esse grupo ultrajante de países.
"Três anos depois de o Brasil sair do mapa mundial da fome da ONU — o que significa ter menos de 5% da população sem se alimentar o suficiente —, o velho fantasma volta a assombrar famílias", diz a reportagem de Daiane Costa. "O alerta, endossado por especialistas ouvidos pelo GLOBO, é de relatório produzido por um grupo de mais de 40 entidades da sociedade civil, que monitora o cumprimento de um plano de ação com objetivos de desenvolvimento sustentável acordado entre os Estados-membros da ONU, a chamada Agenda 2030. O documento será entregue às Nações Unidas na semana que vem, durante a reunião do Conselho Econômico e Social, em Nova York."
"Quando o país atingiu um índice de pleno emprego, na primeira metade desta década, mesmo os que estavam em situação de pobreza passaram a dispor de empregos formais ou informais, o que melhorou a capacidade de acesso aos alimentos. A exclusão de famílias do Bolsa Família, iniciada ano passado, e a redução do valor investido no Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), que compra do pequeno agricultor e distribui a hospitais, escolas públicas e presídios, são uma vergonha para um país que trilhava avanços que o colocava como referência em todo o mundo", disse Francisco Menezes, coordenador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e consultor da ActionAid, que participaram da elaboração do relatório.
O pleno emprego, para quem não se lembra, foi obtido em 2014, no último ano do governo Dilma. Em 2015, mesmo reeleita, ela não pôde governar. Derrotado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) se aliou ao então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para sabotar o País com a farsa das chamadas "pedaladas fiscais". Desde então, a economia afundou e mais de 7 milhões de brasileiros perderam seus empregos. No poder, Michel Temer aprofundou a depressão econômica e liquidou a imagem do Brasil no mundo.


Joesley: Conta de Lula e Dilma nunca existiu


A famosa conta suíça com US$ 150 milhões em propinas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente deposta Dilma Rousseff nunca existiu; foi o que ficou claro nos novos depoimentos do empresário Joesley Batista à Polícia Federal; ele afirmou que apenas transferia doações eleitorais para o PT a partir daquela conta, que também foi usada para pagar despesas pessoais dele próprio, Joesley; com a repatriação aprovada após o golpe, os recursos foram legalizados e pertencem ao empresário – não a Lula ou Dilma; ou seja: era apenas a conta usada pela empresa para contabilizar suas doações eleitorais
247 – O empresário Joesley Batista, que implodiu Michel Temer ao revelar que comprou o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, prestou novos depoimentos à Polícia Federal, em que deixou claro não tem nada contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nem contra a presidente deposta Dilma Rousseff.
A famosa conta suíça com US$ 150 milhões em propinas para PT nunca existiu. Foi o que ficou claro nos novos depoimentos de Joesley, segundo nota publicada pelo jornalista Lauro Jardim.
O empresário afirmou que apenas transferia doações eleitorais para o PT a partir daquela conta, que também foi usada para pagar despesas pessoais dele próprio, Joesley.
Com a repatriação aprovada após o golpe, os recursos foram legalizados e pertencem ao empresário – não a Lula ou Dilma.
Ou seja: era apenas a conta usada pela empresa para contabilizar suas doações eleitorais.
Abaixo, a nota de Lauro Jardim:
Sem extrato

Sabe a tal "conta-corrente" de US$ 150 milhões na Suíça que Joesley Batista disse que disponibilizou para Lula e Dilma Rousseff em 2014? Não se espere extrato dessas contas. Joesley tem dito que dava o dinheiro em reais quando Guido Mantega pedia, e "descontava" da tal conta suíça. O que teria sobrado serviu para ele comprar alguns bens e o resto foi repatriado em 2016.

Gleisi e Requião garantem: Não haverá conciliação com Rodrigo Maia


Senadores Gleisi Hoffmann e Roberto Requião descartam qualquer tipo de composição com Rodrigo Maia (DEM), que pode assumir a presidência caso Michel Temer seja afastado do cargo; Gleisi e Requião participaram, neste sábado, em Curitiba, do evento que lançou a Frente Nacional por Eleições Diretas; “Esse Rodrigo Maia é tão perverso quanto Michel Temer. Não serve para nós. Não tem transição negociada. É 'Fora Temer' e 'Diretas Já'”, afirmou Gleisi, presidenta nacional do PT; “A Gleisi colocou o caminho certo. Não há condição de conciliação. Temer e Maia são exatamente a mesma coisa. Esse Congresso só vai se mexer se houver uma grande mobilização popular”, completou Requião
Paraná 247 - Os senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Roberto Requião (PMDB-PR) descartaram qualquer tipo de composição com Rodrigo Maia (DEM), que pode assumir a presidência caso Michel Temer seja afastado do cargo. Gleisi e Requião participaram em Curitiba do evento que lançou a  Frente Nacional por Eleições Diretas.
“Esse Rodrigo Maia é tão perverso quanto Michel Temer. Não serve para nós. Não tem transição negociada. É “Fora Temer” e “ Diretas Já””, afirmou Gleisi, presidenta nacional do PT. 
“A Gleisi colocou o caminho certo. Não há condição de conciliação. Temer e Maia são exatamente a mesma coisa. Esse Congresso só vai se mexer se houver uma grande mobilização popular”, completou Requião.
Além do presidente do PT-Paraná, doutor Rosinha, participaram da mesa representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), do PSOL, da Força Sindical, da Frente Brasil Popular e do PDT.
Gleisi também afirmou que há um movimento muito forte das forças conservadoras e do capital financeiro em cima da democracia e dos direitos dos trabalhadores.“Estão aproveitando para reformas que jamais fariam em um processo democrático”, disse. “É a retirada completa dos direitos conquistados nos últimos anos. Precarizar totalmente as condições de trabalho. É desestruturar a Justiça do Trabalho”.
Para Requião, os golpistas retomam a teoria da dependência: que o país está esgotado, e só pode ir para a frente com a entrega do comando para economias mais desenvolvidas. “Eles propõe uma nova recolocação do Brasil na organização mundial do trabalho: Brasil, seleiro do Mundo, com venda de terras indiscriminada para qualquer estrangeiro e com a semi-escravização do trabalho, a gosto dos investidores do grande capital norte americano”, disse.Em sua fala, Gleisi afirmou que há um movimento muito forte das forças conservadoras e do capital financeiro em cima da democracia e dos direitos dos trabalhadores.
A presidenta do PT lembrou que o país já assiste às consequências dessas políticas. “Está voltando a ter fome no país”, disse. “Nós sabemos porque a economia não tá melhorando. Não tem circulação de dinheiro. Decidiram que não vão dar reajuste pro Bolsa Família pra dar dinheiro de emenda pra parlamentar votar a favor do Temer. É uma vergonha”, afirmou a presidenta. “Nós temos que lutar. Pedir eleição direta para dar legitimidade para o governo e poder enfrentar essas reformas”.


Pagamento de boletos vencidos em qualquer banco começa nesta segunda

A partir desta segunda-feira (10), boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) começará a adotar, de forma escalonada, uma plataforma de cobrança que permite a quitação de boletos em atraso em qualquer agência bancária.
Por enquanto, a novidade só estará disponível para os boletos de valor igual ou superior a R$ 50 mil. O valor mínimo será reduzido para R$ 2 mil em 11 de setembro, R$ 500 em 9 de outubro e R$ 200 em 13 de novembro. A partir de 11 de dezembro, boletos vencidos de todos os valores passarão a ser aceitos em qualquer banco.
A nova plataforma de cobrança permitirá a identificação do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do pagador, o que facilitará o rastreamento de pagamentos. Ao quitar o boleto, o próprio sistema verificará as informações. Se os dados do boleto coincidirem com os da plataforma, a operação é validada. Caso haja divergência nas informações, o pagamento só poderá ser feito no banco de origem da operação.
Conforme as datas de adoção da nova plataforma e as faixas de valores, os bancos deixarão de aceitar boletos sem o CPF ou o CNPJ do pagador. Os clientes sem esses dados serão contatados pelos bancos para refazerem os boletos.
De acordo com a Febraban, o atual sistema de cobrança funciona há mais de 20 anos e precisava ser atualizado. A previsão inicial era que o novo sistema entrasse em vigor em março para valores acima de R$ 50 mil, mas teve que ser adiada para este mês. Segundo a Febraban, o adiamento foi necessário para garantir a alimentação da plataforma de cobrança por todas as instituições financeiras.
De acordo com a entidade, a nova plataforma passará a funcionar em etapas por causa do grande volume de boletos bancários no sistema financeiro. Todos os anos são emitidos, em média, 3,5 bilhões de documentos do tipo no país.
Agência Brasil