O ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dos principais
assessores de Michel Temer, foi preso nesta segunda-feira 3 pela Polícia
Federal, na Bahia; a decisão é do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara
Federal de Brasília, tomada no âmbito da Operação Cui Bono, deflagrada em
janeiro deste ano, e que investiga fraudes em créditos da Caixa Econômica
Federal, onde ele ocupava o cargo de vice-presidente; mandado é de prisão
preventiva, ou seja, sem prazo para soltura, e foi baseado nos depoimentos do
operador Lucio Funaro e do empresário da JBS Joesley Batista no âmbito da Cui
Bono
Bahia 247 - O
ex-ministro Geddel Vieira Lima, um dos principais assessores de Michel Temer,
foi preso nesta segunda-feira 3 pela Polícia Federal, na Bahia.
Decisão
é do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, tomada
no âmbito da Operação Cui Bono, deflagrada em janeiro deste ano, e que
investiga fraudes em créditos da Caixa Econômica Federal, onde ele ocupava o
cargo de vice-presidente.
De
acordo com o Ministério Público Federal, Geddel "valeu-se de seu cargo na
Caixa para, de forma orquestrada, beneficiar empresas com liberações de
créditos dentro de sua área de alçada e fornecer informações privilegiadas para
outros membros da quadrilha composta, ainda, por Eduardo Cunha" e outros.
O
suposto esquema de fraudes na liberação de créditos da Caixa ocorreu entre 2011
e 2013.
O
mandado contra Geddel é de prisão preventiva, portanto, não há prazo para a
soltura. A prisão foi baseada nos depoimentos do operador Lucio Funaro, que
também atuava na Caixa Econômica, e do empresário da JBS Joesley Batista no
âmbito da Cui Bono.