sexta-feira, 30 de junho de 2017

Requião: "Errado está Temer, o povo quer votar"


O senador Roberto Requião (PMDB-PR) reagiu à decisão do Supremo Tribunal Federal em devolver o mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG); "Está tudo dominado, menos o povo que acorda nas ruas. Vamos defender nosso Brasil. Diretas já!”, disparou Requião no Twitter.
Do Blog do Esmael Morais
O senador Roberto Requião (PMDB-PR), presidente nacional da Frente Ampla Parlamentar, ao Blog do Esmael, disse nesta sexta-feira (30) que ‘errado está Michel Temer’ no governo ‘sem ter um voto sequer’.
 A declaração do senador foi dada no contexto da decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello que autorizou a voltar de Aécio Neves (PSDB-MG) ao Senado.
“Está tudo dominado, menos o povo que acorda nas ruas. Vamos defender nosso Brasil. Diretas já!”, disparou Requião no Twitter.
Para o parlamentar, o mais grave de tudo isso é Temer continuar fingindo que preside o país.
Ao ser questionado sobre a decisão do ministro do STF, Requião afirmou que ‘errado está Michel Temer’ no governo ‘sem ter um voto sequer’. Por isso, continuou ele, é fundamental a antecipação da eleição presidencial.
O ministro Marco Aurélio Mello derrubou nesta sexta-feira (30) o afastamento do senador Aécio Neves das funções parlamentares. Portanto, o tucano poderá retomar as atividades no Senado.
Resumo da ópera: Aécio Neves é mesmo um cara de “sorte”; em apenas uma semana, ele teve seu caso relativo às delações da Odebrecht distribuído para o ministro Gilmar Mendes; sua irmã e primo foram soltos; e o ministro Alexandre Moraes, ex-PSDB, também vai relatar outra bronca do senador acerca da Odebrecht.


Reajustes de preços da gasolina e diesel podem ser diários, anuncia Petrobras

A Petrobras anunciou hoje (30) mudanças na sua política de reajuste dos preços da gasolina e do diesel comercializados em suas refinarias em todo o país. Os reajustes poderão, a partir da próxima segunda-feira (3), ocorrer em menor espaço de tempo, com a possibilidade de ser até diários, dependendo das oscilações do preço do produto no mercado externo.
A revisão da política de preços da estatal foi aprovada quinta-feira (29), pela Diretoria Executiva e comunicada hoje à imprensa e ao mercado pelos diretores de Finanças e Relacionamento com os Investidores, Ivan Monteiro, e de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino.
“Com as alterações, a partir de segunda-feira (3), a área técnica de marketing e comercialização da companhia terá delegação para realizar ajustes nos preços, a qualquer momento, inclusive diariamente, desde que os reajustes acumulados por produto estejam, na média Brasil, dentro de uma faixa determinada (-7% a +7%), respeitando a margem estabelecida pelo Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços)”, informou a diretoria.
Qualquer alteração fora dessa faixa terá que ser autorizada pelo grupo, composto pelo presidente da estatal Pedro Parente e pelos diretores executivos de Refino e Gás Natural e Financeiro e de Relacionamento com Investidores
Na avaliação do diretor Ivan Monteiro, a mudança “representa um novo marco na política de preços da companhia ao dar maior liberdade e margem de ação à área comercial, que terá liberdade para praticar [para cima ou para baixo] reajustes até mesmo diariamente”.
A avaliação do diretor da Área de Refino e Gás natural, Jorge Celestino, “os ajustes que vinham sendo praticados, desde o anúncio da nova política em outubro do ano passado, não vinham sendo suficientes para acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotações de petróleo e derivados no mercado externo”.
No entendimento da diretoria da estatal, “com a revisão anunciada, a nova política de preços aprovada permitirá maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitará à companhia competir de maneira mais ágil e eficiente, recuperando parte do mercado que vinha perdendo para os derivados importados”.
Os diretores fizeram questão de ressaltar que, com as alterações, “os princípios da política de preços, aprovada em outubro de 2016, permanecem inalterados, levando em consideração o preço de paridade internacional (PPI), margens para remuneração dos riscos inerentes à operação, impostos (PIS, Cofins e ICMS) e o nível de participação no mercado”.
No último reajuste anunciado pela Petrobras, ainda na vigência da atual política, feito no dia 14, o diesel subiu 5,8% e a gasolina 2,3%.
Os diretores anunciaram, ainda, que os reajustes futuros no preço dos combustíveis passarão a ser divulgados pela internet, no site da companhia (www.petrobras.com.br/precosdistribuidoras) e nos canais internos de comunicação aos clientes.
Agência Brasil


Marco Aurélio devolve o mandato a Aécio Neves


O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, revogou nesta sexta-feira, 30, a decisão do ministro Edson Fachin que afastou o senador Aécio Neves (PSDB) de suas funções; "Provejo o agravo para afastar as medidas consubstanciadas na suspensão do exercício de funções parlamentares ou de qualquer função pública, na proibição de contatar outro investigado ou réu no processo e na de ausentar-se do País, devolvendo ao agravante a situação jurídica que lhe foi proporcionada pelos eleitores no sufrágio universal", diz a decisão do ministro Marco Aurélio; em duas semanas, Aécio teve seu pedido de cassação arquivado no Conselho de Ética do Senado, viu a irmã e o primo serem libertados e seus inquéritos do STF ficarem com os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes 
247 - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, revogou nesta sexta-feira, 30, a decisão do ministro Edson Fachin que afastou o senador Aécio Neves (PSDB) de suas funções. 
"Provejo o agravo para afastar as medidas consubstanciadas na suspensão do exercício de funções parlamentares ou de qualquer função pública, na proibição de contatar outro investigado ou réu no processo e na de ausentar-se do País, devolvendo ao agravante a situação jurídica que lhe foi proporcionada pelos eleitores no sufrágio universal", diz a decisão do ministro Marco Aurélio. "Julgo prejudicado o agravo formalizado pelo Procurador-geral da República em que veiculado o pedido de implemento da prisão preventiva do agravante", acrescentou. 
Aécio havia sido afastado em maio por determinação do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, após a Operação Patmos, fase da Lava Jato baseada na delação da JBS. A Procuradoria Geral da República apontou risco de o senador usar seu poder para atrapalhar as investigações e havia pedido a prisão de Aécio. No entanto, Fachin entendeu que a Constituição proibia a prisão do parlamentar e determinou o afastamento.
Como lembrou o jornalista Bernardo Mello Franco, em duas semanas, Aécio teve seu pedido de cassação arquivado no Conselho de Ética do Senado, viu a irmã e o primo serem libertados e seus inquéritos do STF ficarem com os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. 



Morre o soldado Campos da PM de Apucarana

O 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Apucarana está de luto nesta sexta-feira (30). 
De acordo com a fontes da corporação, o soldado da reserva Zulmiro Dias de Campos, o Campos de 62 anos, faleceu em decorrência de problemas cardíacos e outras complicações de saúde. Colegas do militar acrescentaram que ele era diabético e teria sofrido uma parada cardíaca na quinta-feira (29).

Sepultamento no final da tarde

O corpo é velado na Capela Mortuária Central de Apucarana e o sepultamento está marcado para as 17 horas desta sexta-feira (30), no Cemitério da Saudade.

Racha histórico ameaça futuro da Amuvi.

Racha definitivo está sendo costurado por pelo menos metade dos prefeitos que congregam a Associação. Motivo seria o descontentamento com prefeito Beto Preto no comando da entidade. Grupo dissidente pode decretar o enfraquecimento da Amuvi e até mesmo sua extinção.
Em dezembro do ano passado o prefeito de Apucarana foi eleito presidente da Amuvi com 14 votos contra 11 dados a Fábio Hidek prefeito de São João do Ivaí. Na ocasião houve suspeita de compra de votos pela chapa vencedora e o fato revoltou a chapa derrotada. O prefeito de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff não compareceu para votar.
Hoje os prefeitos se reúnem no Salão Múltiplo Uso em Ariranha do Ivaí às 14 horas e o clima promete acirramento entre os dois grupos.

Isolamento do prefeito de Apucarana pode
ser notado já no dia da sua vitória
Dividida desde a eleição que escolheu o prefeito de Apucarana Beto Preto como presidente no final do ano passado, a Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) corre o risco de extinção hoje no município de Ariranha do Ivaí.
Um racha definitivo está sendo costurado por pelo menos metade dos prefeitos que congregam a entidade. Descontentes com Beto Preto pela forma que se elegeu presidente, o grupo dissidente deve definir ainda hoje durante encontro que acontece no município de Ariranha do Ivaí, o futuro da Associação. A ausência do prefeito de Apucarana nas reuniões antes da sua eleição e a falta de unidade em torno do seu nome a partir da eleição são aspectos que também estão sendo levados em conta. A reunião em Ariranha do Ivaí, está marcada para hoje, às 14 horas e acontece no Salão Múltiplo Uso, à Rua prefeito Roberto Miguel Guedert, 69.
Em dezembro do ano passado Beto Preto venceu a eleição para a presidência com 14 votos contra 11 oferecidos ao prefeito de São João do Ivaí Fábio Hidek. Na ocasião, houve suspeita de compra de votos pela chapa vencedora, fato que revoltou a chapa derrotada. "Eu acho que o homem que se vende por dinheiro, por mais pouco que seja o valor, vale menos do que pagaram por ele" desabafou Miguel Amaral, prefeito de Ivaiporã logo após anunciado o resultado. Disse ainda que a eleição tem que ser aberta para que cada um possa saber quem são os traidores: "Assinaram que iriam votar e não votaram, quero a união da AMUVI, mas com gente tendo esta postura, não sei se será possível" lamentou Amaral,  na ocasião.
O racha provocado a partir da vitória do prefeito de Apucarana ficou evidenciado nos eventos com participação dele e aberta aos prefeitos, quando poucos gestores estão comparecendo. 

No lançamento estadual do IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável (EMDS), evento promovido pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) realizado em março deste ano na Unespar/Fecea em Apucarana, apenas 12 dos 26 prefeitos da Amuvi estiveram presentes. O baixo quórum também estão sendo registrado nas reuniões ordinárias da associação.