segunda-feira, 19 de junho de 2017

PT pedirá na justiça que Dallagnol revele clientes de suas palestras


Deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS) apresentarão ao Conselho Nacional do Ministério Público um pedido de informações sobre a alegação de contrato de confidencialidade feita pelo procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, para não revelar quanto cobra por palestra e a identidade de seus clientes; "Não existe juiz e promotor alegar cláusula de confidencialidade. Isso não existe no serviço público", argumentou Pimenta; após polêmica de que suas palestras custam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, de acordo com o site de uma empresa que o agencia, Dallagnol disse estar montando um fundo de combate à corrupção com parte do dinheiro recebido
247 - Os deputados federais Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS) estão redigindo uma representação a ser protocolada ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com um pedido de informações sobre os valores e a identidade dos clientes para os quais o procurador da República Deltan Dallagnol ministra suas palestras.
"Não existe juiz e promotor alegar cláusula de confidencialidade. Isso não existe no serviço público", argumentou Pimenta. Dallagnol alegou contrato de confidenciabilidade para não revelar quanto cobra por palestra, divulgou nesta segunda-feira 19 a colunista Mônica Bergamo.
Segundo ela, o procurador pediu a uma empresa de São Paulo que estava oferecendo palestras dele com preço entre R$ 30 mil e R$ 40 mil para retirar as informações do site "imediatamente". Dallagnol afirmou não possuir contrato com a Motiveação, que dizia tê-lo em seu casting havia um ano, nem com outras agências, acrescentou a jornalista.
Após a polêmica, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato divulgou uma nota em seu Facebook dizendo que está montando um fundo de combate à corrupção com parte do dinheiro recebido. Leia abaixo a íntegra de seu post:
Amigos, diante de críticas maldosas que circulam em grupos de aplicativos e em blogs, achei relevante prestar os seguintes esclarecimentos a vocês. Por favor, leia e compartilhe:
1 – O combate à corrupção sempre foi objeto de meu interesse profissional e acadêmico. Por isso, escrevi sobre o tema em 2012 e há mais de década trabalho na área.
2 – Estou convicto de que o meu papel não se restringe apenas à esfera judicial, cabendo atuar na área acadêmica e cidadã. Por essa razão, resolvi trabalhar no combate à corrupção não apenas na frente repressiva-institucional, mas também na preventiva-cidadã, por meio de palestras em que posso promover valores de respeito à lei e ao bem comum e exercer minha cidadania em busca de reformas anticorrupção.
3 – A maior parte das palestras é gratuita e nunca autorizei que empresas de agenciamento usassem meu nome para a divulgação de serviço oneroso (quem o fez agiu sem minha autorização e estão sendo adotadas providências para que cessem a indevida divulgação).
4 – Dentro do mesmo espírito, no caso de palestras remuneradas sobre ética e corrupção em grandes eventos, tenho destinado o dinheiro para entidades filantrópicas ou para a promoção da cidadania, da ética e da luta contra a corrupção.
5 - Embora eu pudesse legalmente dar destinação pessoal aos recursos, como muitos profissionais da área pública e privada fazem, optei por doar praticamente tudo para que não haja dúvidas de que a minha motivação é apenas contribuir modestamente, como qualquer cidadão de bem, para um país com menos corrupção e menos impunidade.
6 – Realizei palestras em grandes eventos em 2016 e o valor, nos casos em que houve pagamento, foi INTEGRALMENTE destinado para a construção do hospital oncopediátrico Erasto Gaertner, uma entidade filantrópica que contribuirá com o tratamento de câncer em crianças de vários locais do país. Em 2017, após descontado o valor de 10% para despesas pessoais e os tributos, os valores estão sendo destinados a um fundo que será empregado em despesas ou custos decorrentes da atuação de servidores públicos em operações de combate à corrupção, tal como a Operação Lava Jato, para o custeio de iniciativas contra a corrupção e a impunidade, ou ainda para iniciativas que objetivam promover, em geral, a cidadania e a ética.
7 – Nunca divulguei isso antes para evitar que tal atitude fosse entendida como ato de promoção pessoal. Contudo, diante de ataques maldosos e mentirosos, reputo conveniente deixar isso claro para evitar qualquer dúvida de que o que me motiva é o senso de dever, como procurador e como cidadão.
Deltan Dallagnol, procurador da República e coordenador da Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba


Temer vira piada após anunciar viagem à "República Soviética da Rússia"


Site do Palácio do Planalto divulga a agenda de Michel Temer com a viagem do peemedebista nesta segunda-feira 19 para a "República Soviética da Rússia", nome do país entre 1917 e 1991; atualmente, o nome oficial é Federação Russa
247 - O governo de Michel Temer acumula mais uma trapalhada diplomática. Depois do ex-chanceler José Serra chamar o país de Estados Unidos do Brasil, foi a vez do site do Palácio do Planalto divulgar o nome da Rússia como "República Federativa Soviética da Rússia".
O nome oficial do país atualmente é Federação Russa. A antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas deixou de existir em 25 de dezembro de 1991, com o fim do comunismo.
A gafe foi alvo de piadas nas redes sociais, com alguns perguntando se Temer iria encontrar Mikhail Gorbachev, último presidente da URSS, ou mesmo com Brejenev e Stálin, líderes soviéticos no auge do regime. Outros lembraram ainda do álbum Back in the USSR (Perdido na URSS), dos Beatles.
Em meio à crise política que envolve o governo, Temer irá encontrar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o primeiro-ministro, Dmitry Medvedev, a presidente do Conselho da Federação, Valentina Matvienko, e o presidente da Duma de Estado (o Parlamento russo), Vyacheslav Volodi.

O Brasil espera conseguir a assinatura de acordos de exportação com o país europeu. Temer também visitará a Noruega, onde se encontrará com o rei Harald V e a primeira-ministra Erna Solberg, para discutirem questões ambientais. 

PRF registra oito mortes nas estradas paranaenses durante Corpus Christi

(Foto:Divulgação/PRF)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou oito mortes durante os cinco dias de Operação Christi deste ano nas rodovias federais do Paraná.
Este é o terceiro ano consecutivo em que a PRF registra queda no total de mortes ocorridas nesta operação no estado.
No feriado de Corpus Christi de 2014 houve 17 mortes. Em 2015, foram 12. No ano passado, nove.
Entre a última quarta-feira (14) e domingo (18), a PRF registrou 139 acidentes e 135 pessoas feridas. No mesmo feriado de 2016, houve 159 acidentes e 117 feridos.
Os agentes da PRF flagraram 115 motoristas dirigindo embriagados, praticamente um a cada hora. Outros 695 foram multados por efetuar manobras de ultrapassagens proibidas. E 9,3 mil tiveram as imagens de suas placas captadas por radares portáteis da PRF, por transitar acima dos limites máximos de velocidade.
A Polícia Rodoviária Federal abordou ainda 46 veículos nos quais crianças eram transportadas sem cadeirinha, bebê-conforto ou assento de elevação.
Durante a operação, a PRF apreendeu 65 pistolas, 2.460 munições e 687 quilos de maconha no Paraná.
Acidentes fatais
Todas as oito mortes registradas durante o feriado no Paraná ocorreram em trechos de reta, e com pista seca.
Entre as causas dos acidentes fatais estão desatenção do motorista ou do pedestre, ultrapassagem indevida e velocidade incompatível.
Quatro pessoas morreram em colisões frontais. Entre as oito vítimas mortas estão um ciclista, um pedestre e um motociclista.
Feriado de Corpus Christi nas rodovias federais do Paraná:

- 8 mortes
- 135 feridos
- 139 acidentes
- 115 motoristas embriagados
- 695 ultrapassagens proibidas
- 9.342 veículos acima da velocidade
- 46 crianças sem cadeirinha
- 65 pistolas apreendidas
- 2.460 munições
- 687 quilos de maconha

Canziani viabiliza doação de veículo à UTFPR de Apucarana

(foto: Divulgação/Alex Canziani)
O Campus da UTFPR de Apucarana, recebeu na última sexta-feira (16), a chave do veículo marca Toyota, ano 2006 doado pela Procuradoria do Trabalho da 9ª Região no Paraná.
A doação foi viabilizada por meio de uma ação parlamentar do deputado federal Alex Canziani. A entrega aconteceu na sede da Procuradoria do Trabalho de Londrina, em ato que contou com a presença do procurador-chefe da PRT, Gláucio Araújo de Oliveira, de Curitiba, da coordenadora administrativa da Procuradoria de Londrina, Luciana Estevan Cruz de Oliveira, do diretor da Universidade em Apucarana, Marcelo Ferreira da Silva, além do deputado responsável pela conquista.
Canziani agradeceu o empenho da Procuradoria e disse que o órgão estava realizando sonho da Universidade, que presta relevante serviço à sociedade. O parlamentar se colocou à disposição da instituição. “Encontramos uma forma de colaborar com a universidade, e o Ministério Público do Trabalho foi grande parceiro no processo de doação do veículo”, agradeceu o parlamentar.
O procurador Gláucio de Oliveira destacou que a PRT da 9ª Região procura facilitar a destinação de bens como veículos, especialmente para área de educação e segurança. “A gente sabe da escassez de recursos [nestas áreas] e podemos contribuir”, destacou Gláucio. “Essa troca é uma prática do Ministério Público [do Trabalho]. Todos os veículos são oriundos da Procuradoria Geral do Trabalho, com sede em Brasília”, emendou a coordenadora da Procuradoria em Londrina, Luciana Estevan.
O diretor do campus da UTFPR de Apucarana, Marcelo Ferreira da Silva, por sua vez, apontou que o carro conquistado pela sua instituição vai servir nos deslocamentos para realização de projetos de pesquisas.
Além da UTFPR de Apucarana, outras três Universidades também foram beneficiadas pela intervenção do deputado, com veículos recebidos por conta de doações da Procuradoria do Trabalho da 9ª Região. As UTFPRs de Londrina e de Cornélio Procópio, além da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), de Guarapuava.
Os veículos doados são usados, mas encontram-se em perfeitas condições de uso. A maioria é do modelo Corolla, marca Toyota, na cor preta.



Gleisi vê movimento sindical como motor de um novo ciclo político


Senadora e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann esteve em São Bernardo do Campo para a posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC; ela afirmou que o movimento sindical está sendo muito importante neste momento de resistência ao massacre dos direitos trabalhistas e disse que os sindicatos serão fundamentais para criação de um novo ciclo na política brasileira
Blog do Esmael Morais - A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, neste domingo (18), foi a São Bernardo do Campo para a posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
O metalúrgico Wagner Santana, o Wagnão, foi eleito com a nova diretoria para presidir durante o próximo triênio. Gleisi estava acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento que reuniu mais de 8 mil pessoas.
No berço do PT e de Lula, a recém-eleita presidenta do partido disse ao Blog do Esmael que o Sindicato foi fundamental na resistência aos retrocessos e, de novo, pode ser o motor de um novo momento para a política brasileira.
A fala de Gleisi Hoffmann empolga o movimento sindical que, nesta terça-feira (20), realiza “Dia Nacional de Mobilização Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência”.
O dia de resistência vai reunir entidades ligadas à CUT e demais centrais sindicais em todo o país.