domingo, 18 de junho de 2017

Gleisi pede "reforma trabalhista" para Dallagnol


"Aqui cabe reforma trabalhista: salário alto, estabilidade no emprego, duas férias por ano, auxílios diversos e ainda cobram p/ dar palestras", postou a senadora no Twitter, ao compartilhar imagem do site do procurador da República Deltan Dallagnol, que cobra de R$ 30 a R$ 40 mil por suas palestras
Paraná 247 - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, pediu "reforma trabalhista" em cima do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato.
"Aqui cabe reforma trabalhista: salário alto, estabilidade no emprego, duas férias por ano, auxílios diversos e ainda cobram p/ dar palestras", posto sua senadora no Twitter, ao compartilhar imagem do site do procurador, que cobra de R$ 30 a R$ 40 mil por suas palestras.
A empresa Motiveação, que vende palestras de Dallagnol, retirou a página do ar a pedido do procurador. Ele se defendeu da polêmica em seu Facebook, dizendo que a maioria de suas palestras é gratuita.


Quando a Globo irá pedir desculpas a Dilma?


A entrevista bombástica de empresário Joesley Batista à revista Época, do grupo Globo, fez o Brasil inteiro saber que o golpe parlamentar de 2016 instalou no poder o "chefe da maior e mais perigosa organização criminosa do País"; ou seja: o Brasil trocou uma presidente honesta, sobre quem não paira uma única acusação de corrupção, pelo governo mais corrupto e mais vergonhoso da história do País; desnecessário dizer como o papel da Globo, que convocou protestos e panelaços, além de ter mobilizado todos os seus colunistas, foi decisivo nesse processo; com o Brasil arruinado econômica e moralmente, a Globo tem, agora, a oportunidade de se redimir pelos seus erros e pedir desculpas a Dilma
247 – No final de 2014, último ano do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, o Brasil fechou o ano com a menor taxa de desemprego de sua história. No entanto, quando a situação econômica ainda era relativamente boa, a despeito da crise internacional, os meios de comunicação familiares no Brasil, liderados pela Globo, promoveram uma campanha diária de desestabilização do País. No segundo mandato, Dilma foi praticamente impedida de governar pela aliança formada por PMDB, PSDB, setores do Judiciário e mídia.
O resultado está aí: o Brasil mais do que dobrou a taxa de desemprego, o PIB encolheu 10% em três anos, o país virou piada internacional, líderes globais se recusam a pisar em solo brasileiro e o golpe parlamentar de 2016 instalou no poder aquele que, segundo o empresário Joesley Batista, é o "chefe da maior e mais perigosa organização criminosa do País".
O seja: o Brasil trocou uma presidente honesta, sobre quem não paira uma única acusação de corrupção, pelo governo mais corrupto e mais vergonhoso da história do País.
A Globo, que convocou protestos e panelaços, além de ter mobilizado todos os seus colunistas, foi decisiva nesse processo, que começou antes mesmo da derrota eleitoral tucana. Tudo teve início com os protestos de 2013 – a esse respeito leia Joesley e a Globo, de Leandro Fortes.
Com o Brasil arruinado econômica e moralmente, a Globo tem, agora, a oportunidade de se redimir pelos seus erros e pedir desculpas a Dilma. Quando apoiou o golpe de 1964, a Globo demorou 50 anos para pedir desculpas. Agora, há espaço para uma retratação mais célere.