sábado, 17 de junho de 2017

Joesley derruba o mito da ligação Lula-Friboi


A entrevista bombástica do empresário Joesley Batista, em que ele apontou Michel Temer como chefe da "maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil", também serviu para desmontar uma lenda urbana: a de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus parentes seriam sócios da JBS, dona da marca Friboi; num determinado trecho, o jornalista de Época questiona por que Joesley nunca gravou Lula e a resposta veio direta: "porque eu nunca tive uma conversa não republicana com o Lula"; Joesley disse ainda que só esteve com Lula uma única vez enquanto ele foi presidente – o encontro ocorreu em 2006, quando assumiu o comando da empresa; em sua nota, Temer diz que Joesley protegeu o PT, alegando que a JBS que a empresa cresceu no governo Lula e não no dele; a realidade, no entanto, mostra que praticamente todas as empresas brasileiras cresceram com Lula e afundaram com o golpe
247 – A entrevista bombástica do empresário Joesley Batista, em que ele apontou Michel Temer como chefe da "maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil" (saiba mais aqui), também serviu para desmontar uma lenda urbana: a de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus parentes seriam sócios da JBS, dona da marca Friboi.
Num determinado trecho, o jornalista de Época questiona por que Joesley nunca gravou Lula e a resposta veio direta.
– Porque eu nunca tive uma conversa não republicana com o Lula.
Joesley disse ainda que só esteve com Lula uma única vez enquanto ele foi presidente – o encontro ocorreu em 2006, quando assumiu o comando da empresa. Depois, eles só voltaram a se encontrar em 2013. A interlocução com o PT, segundo o empresário, era feita por meio do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
– O que eu posso fazer se a interlocução era com o Guido? Aí inventaram que a Blessed (acionista da JBS), aquela empresa que temos nos Estados Unidos, seria do Lula, do Lulinha, de político. Esse negócio de Lula ou filho de Lula é fruto de um imaginário de alguém que quis nos prejudicar.

Em sua nota, Temer diz que Joesley protegeu o PT, alegando que a JBS que a empresa cresceu no governo Lula e não no dele (leia aqui sobre a nota do Palácio do Planalto). A realidade, no entanto, mostra que praticamente todas as empresas brasileiras cresceram com Lula e afundaram com o golpe.

Adepol reúne 40 Delegados em Arapongas para aproximação da classe

Representação política para defesa da classe na 
mara dos Deputados foi tema de conversas 
e o delegado Jacovós, de Apucarana pode 
concorrer a deputado federal em 2018

Como parte da iniciativa de interiorização da ADEPOL do Paraná, com a realização de eventos de integração e confraternização no interior do Estado, a Diretoria da Associação esteve na cidade de Arapongas na última quarta-feira (14), em jantar que recebeu Delegados da região.
Além do presidente, Dr. João Ricardo Képes Noronha, e do Diretor Jurídico da instituição, Dr. Pedro Filipe de Andrade, estiveram presentes mais de 40 Delegados de Subdivisões Policiais próximas. Destaque, também, para os chefes de Subdivisão Dr. Marcos Fernando da Silva Fontes, da 22ª SDP de Arapongas, e do Dr. José Aparecido Jacovos, da 17ª SDP de Apucarana.
Na ocasião, o presidente da ADEPOL reafirmou o compromisso de aproximar a instituição dos Delegados do interior do Estado e que continuará lutando para defender os direitos da classe. “Quero afirmar que a ADEPOL se mantém como instituição independente, que já sanamos todas as dívidas que tínhamos e estamos investindo, agora, em uma nova sede e no marketing da instituição, para enaltecer a Polícia Civil do Estado”, comentou Dr. Noronha, em discurso para os Delegados presentes.
Outro ponto levantado pelo presidente da ADEPOL foi o início dos procedimentos para aprovação de lei que formará um Conselho da Polícia Civil.
Esteve presente, também, o vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (SIDEPOL), Ricardo Casanova, que frisou, em fala aos Delegados, a importância da independência da Associação e do próprio Sindicato, em relação à administração pública, para a defesa dos direitos da classe. “Saliento, também, a importância de termos Delegados eleitos na Câmara dos Deputados, para aprovação de leis que beneficiem nossa categoria”, disse.
A viagem da Diretoria da ADEPOL à Arapongas também se destinou a ir a reunião com a Prefeitura do Município, para tratar do não andamento do projeto de financiamento das obras da Casa de Custódia prometida para a região.
Depoimentos de Delegados presentes
“A impressão que tínhamos é que a ADEPOL só dava atenção para delegados da capital. Porém, esse movimento de interiorização está fazendo com a que a gente se sinta integrante da Associação. Essas reuniões são importantes, também, porque nos reanimam e nos colocam em contato com colegas, reencontrar amigos.” – Dr. Adilson José da Silva, 17ª SDP
“Eu já conheço o Dr. Noronha há anos e ele sempre priorizou um atendimento igualitário aos delegados de todo o Estado. Essas reuniões confirmam isso.” – Dr. Carlos Marcelo Sakuma, SDP Astorga
“Muitas vezes, o cotidiano impede discussões sobre nossas funções e direitos, e essas reuniões permitem a gente ficar atualizado sobre os trabalhos realizados pela ADEPOL e pelo Sindicato, além de aproximar os delegados. Isso é uma característica dessa gestão.” – Dr. Marcos Fernando da Silva Fontes, chefe da 22ª SDP de Arapongas
“Sempre clamamos pela interiorização da ADEPOL, que, antes, ficava só na capital. Essas reuniões vêm de encontro a um desejo da classe. A Associação vem defendendo os direitos da classe em todas as esferas, seja por direitos, ou quando somos aviltados. Estamos muito contentes com a gestão atual.” – Dr. José Aparecido Jacovos, 17ª SDP de Apucarana
“Esse movimento é excelente e inovador, pois nos dá real acesso à ADEPOL.” – Dr. Vitor Dutra de Oliveira, 10ª SDP de Ibiporã
  “Do tempo que sou investigador, é a primeira vez que vejo a ADEPOL vir ao interior para dar sugestões à administração pública, mostrar representatividade da Polícia Civil. Isso nos fortalece e nos beneficia.” – Kleber Ulisses de Lima e Silva, investigador, 22ª SDP de Arapongas

Fonte: delegados.com

Ladrões são presos dentro do Banco Bradesco nesta madrugada em Apucarana

Osmair Ferreira de Lima e Reginaldo Ribas Ferreira de 34 e 41 anos, foram presos pela PM dentro do Banco Bradesco na madrugada deste sábado (17), em Apucarana.

Reginaldo Ribas  e Osmair Ferreira

Os criminosos são moradores no Núcleo Habitacional Dom Romeu Alberti, em Apucarana, e foram presos dentro da agência do banco Bradesco na Av. Carlos Schmidt – Jardim Apucarana, na madrugada deste sábado (17), por volta das 01h40, em Apucarana (PR).
De acordo com a polícia Militar (PM) de Apucarana, a empresa que faz monitoramento do local, visualizou pelas câmeras de segurança, dois elementos dentro da agencia do Banco Bradesco e acionaram a Central da PM.
As equipes da PM fizeram o cerco no local, até a chegada do gerente do banco para abrir as portas.
Os ladrões ao perceberem a presença dos policiais, tentaram fugir pelo telhado, mas, foram abordados, na agencia havia um buraco na parede, os policiais apreenderam diversas ferramentas no interior do banco.
A equipe da PM prendeu Osmair Ferreira de Lima e Reginaldo Ribas Ferreira de 34 e 41 anos, ambos foram encaminhados para a 17ª Subdivisão Policial (SDP) para serem autuados em flagrante pela autoridade policial.
Fonte: RTV Canal 38


Mineiros citados no mensalão tucano se beneficiam de prescrições


O esquema de desvio de recurso públicos feito pelo PSDB em Minas, conhecido como ‘mensalão tucano', e denunciado pela Procuradoria-Geral da República, está completando dez anos de quase total impunidade; dos 12 citados e transformados em réus, quatro foram beneficiados pela prescrição; apenas Eduardo Azeredo, acusado de liderar o esquema, foi condenado a 20 anos e dez meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro; mas recorreu e está em liberdade sem que o seu julgamento em segunda instância tenha sido sequer pautado
Minas 247 – Já tem quase uma década sem que as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República, sobre o mensalão tucano, passe sem que ocorra o julgamento dos citados envolvido no esquema de desvio de recursos no governo de Minas Gerais.
Dos 12 réus incialmente citados, chega a quatro o número daqueles que não serão julgados. Agora é a vez de o benefício atingir Lauro Wilson de Lima Filho, ex-diretor de uma estatal mineira, acusado de peculato. É que ele completou 70 anos no mês passado e pediu a justiça, que ainda não se posicionou, para ser beneficiado pela prescrição.
De todos os envolvidos, a única sentença é a condenação do ex-presidente do PSDB de Minas, Eduardo Azeredo, a 20 anos e dez meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro. Acusado de liderar um esquema que desviou de empresas públicas R$ 14 milhões (valores atualizados) para a sua campanha ao governo mineiro em 1998, Azeredo recorre em liberdade sem que o seu julgamento em segunda instância tenha sido sequer pautado.
Foram, ainda, beneficiados pela prescrição por causa da idade, as ações contra Walfrido dos Mares Guia, ex-vice-governador de Minas, e Cláudio Mourão, coordenador financeiro da campanha de Azeredo, também prescreveram por causa da idade. Outro réu, Fernando Moreira Soares, morreu em 2015, segundo reportagem de José Marques, na Folha.



MP descobre armação eleitoral contra Leprevost na eleição de 2016


Ministério Público do Paraná apura interferência na eleição para prefeito de Curitiba em 2016; funcionários da secretaria de Urbanismo da capital paranaense teriam vazado documentos de forma ilícita, de forma a prejudicar o candidato Ney Leprevost (PSD) e eleger Rafael Greca (PMN) 
Paraná 247 - O Ministério Público Estadual do Paraná descobriu que um secretário municipal estava envolvido numa armação para manipular o resultado do segundo turno da eleição para prefeito de Curitiba. O objetivo era derrotar o candidato Ney Leprevost (PSD), garantindo a vitória de Rafael Greca (PMN) no segundo turno da eleição disputada em 30 de outubro de 2016, informa o jornal Gazeta do Povo. Outros envolvidos são uma ex-secretária e servidores da área de urbanismo da prefeitura.
Uma semana antes da eleição, Leprevost era o virtual prefeito - no dia 21 de outubro, o Ibope mostrava o candidato do PSD com 53% dos votos válidos contra 47% de Greca. O comitê de campanha de Greca prometeu revelar “verdades surpreendentes” contra Leprevost na última semana da campanha eleitoral. A “bomba” consistia na revelação de que o irmão de Leprevost alugou um terreno do Instituto Paranaense de Cegos (IPC) para a construção de um centro de eventos - um desvio de finalidade. Por conta desse escândalo, Greca conseguiu a virada na véspera da eleição e venceu a disputa.
Ironicamente, a trama foi descoberta por acaso. O MPE investigava o pagamento de propinas para a liberação de alvarás de construção na gestão de Gustavo Fruet (PDT). As propinas eram pagas ao então secretário Reginaldo Cordeiro - por conta dessas investigações, foram instaladas escutas na secretaria de Urbanismo de Curitiba. 
No entanto, os áudios mostraram o inverso - Cordeiro era inocente e os funcionários da secretaria atuavam para favorecer a campanha eleitoral de Greca. Uma das escutas flagra funcionários da prefeitura em conversas com os coordenadores de campanha do candidato do PMN. Os funcionários estavam encarregados de encontrar arquivos que comprovassem a suposta fraude na locação do terreno para o irmão de Leprevost.
Os documentos foram levados para um homem de nome "Luiz", cuja missão era municiar a campanha Greca com as informações obtidas de forma ilegal dos documentos da secretaria de Urbanismo. Foi com base nesse vazamento que as "verdades surpreendentes" apareceram no horário eleitoral do PMN. Apesar dos esclarecimentos da campanha Leprevost, o imenso estrago eleitoral estava feito. O candidato do PSD perdeu 6 pontos percentuais na última semana. Além dos crimes eleitorais, os funcionários da secretaria de Urbanismo podem responder por crimes administrativos e penais.


Polícia prende primeira-dama suspeita de esfaquear o prefeito

O prefeito Rildo Leonardi: hospitalizado
(foto: Reprodução / Facebook)
Andreia Barreto Lima Leonardi, primeira-dama de Tibagi (região dos Campos Gerais do Paraná), foi presa nesta sexta-feira (16). Ela teria esfaqueado o marido, o prefeito Rildo Leonardi (PMDB). As informações são do G1.
Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 4 horas desta sexta-feira. Leonardi foi atingido por uma facada no braço direito. Recebeu socorro e foi levado para um hospital da cidade. Depois, acabou transferido para Telêmaco Borba.

A Polícia não deu mais detalhes, nem afirmou em que circunstâncias a mulher teria esfaqueado o marido.

Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil, diz Joesley

Joesley: "Quem não está preso está hoje no Planalto", 
diz o dono da JBS, sobre o grupo do presidente 
(foto: Agência Brasil)
O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, em entrevista concedida à revista "Época" desta semana, afirma que o presidente Michel Temer (PMDB) é "o chefe da maior e mais perigosa organização criminosa" do país. Josley também confirma que pagou pelo silêncio na prisão de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, apontado como o principal operador de propina do ex-presidente da Câmara, e que o ex-ministro Geddel Vieira Lima era o "mensageiro" do presidente que o procurava para garantir que este silêncio seria mantido.
Na entrevista, publicada na sexta-feira (16), Joesley detalha a relação com Michel Temer, que, segundo ele, "nunca foi uma relação de amizade" e sim "institucional". Ele diz que Temer o via "como um empresário que poderia financiar as campanhas dele e fazer esquemas que renderiam propina". A relação, que teve início por meio de Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nos governos Lula e Dilma, segundo ele, era direta, com trocas de mensagens de celular e encontros privados. Em 2010, pouco depois do início desta relação, Temer teria pedido dinheiro para campanha. "(O presidente) não é um cara cerimonioso com dinheiro", afirmou.
Joesley, ao apontar Temer como o "chefe da quadrilha", cita como integrantes da "organização criminosa" os peemedebistas Eduardo Cunha, Eduardo Henrique Alves (ambos já presos), Geddel Vieira Lima e Moreira Franco. "Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles. Esse grupo é o de mais difícil convívio que já tive na minha vida". Para Joesley, "eles não têm limites".
Josley conta que os pedidos de Temer eram sempre ligados a favores pessoais. E que ele não explicava a razão dos pedidos.
"Tem políticos que acreditam que, pelo simples fato do cargo que ele está ocupando, já o habilita a você ficar devendo favores a ele. Já o habilita a pedir algo a você de maneira que seja quase uma obrigação você fazer. Temer é assim",

disse.

O empresário confirma o empréstimo de um jato para uma viagem particular de Temer e a briga por dinheiro dentro do PMDB na campanha de 2014, relatada por Ricardo Saud, empresário da JBS e que também colabora com delações premiadas

no âmbito da Operação Lava Jato. "O PT mandou dar um dinheiro para os senadores do PMDB. Acho que R$ 35 milhões. O Temer e o Eduardo descobriram e deu uma briga danada", relembra.

Segundo o empresário, os peemedebistas pediram, após a celeuma, R$ 15 milhões. "Demos o dinheiro", disse Joesley, afirmando que foi aí que Temer voltou à presidência do PMDB.
De acordo com Joesley, Cunha se referia a Temer como seu superior hierárquico. "Tudo que o Eduardo conseguia resolver sozinho, ele resolvia. Quando ficava difícil, levava para o Temer. Essa era a hierarquia". O empresário aponta, porém, Lucio

Funaro como o primeiro a participar das negociações. "Funcionava assim: primeiro vinha o Lúcio. O que ele não conseguia resolver ele pedia para o Eduardo. Se o Eduardo não conseguia resolver, envolvia o Michel".

Quando se tratava de acertos de "esquema mais estrutural", Temer pedia para falar com Cunha. De acordo com Joesley, Temer se envolvia diretamente quando se tratava de pequenos favores pessoais ou "em disputas internas, como a de 2014".

O empresário afirma que o grupo tinha influência "no FI-FGTS, na Caixa, na Agricultura, todos órgãos onde tínhamos interesses", e que temia que eles "encampassem" o Ministério da Agricultura.

Quando Cunha foi eleito presidente da Câmara dos Deputados, os "achaques" ficaram mais constantes. O empresário relata pedidos de propina do peemedebista em troca de "abafamentos" de CPIs que pudessem ser prejudiciais ao empresário.

Josley disse, contudo, que não pagava esses achaques. "Eduardo sempre deixava claro que o fortalecimento dele era o fortalecimento do grupo da Câmara e do próprio Michel", disse.

Na entrevista, Joesley também detalha como virou "refém de dois presidiários", referindo-se aos pagamentos que realizou "em dinheiro vivo" a mensageiros de Eduardo Cunha e Lucio Funaro, para que estes não delatassem os esquemas de corrupção que os envolviam e que também implicavam o empresário.
"O presidente estava preocupado. Quem estava incumbido de manter Eduardo e Lúcio calmos era eu", diz Joesley, ressaltando, ainda, que era Geddel Vieira Lima quem atuava em nome de Temer para garantir que esse "sistema" fosse mantido. "Depois que o Eduardo foi preso, mantive a interlocução desses assuntos via Geddel. O presidente sabia de tudo. Eu informava o presidente por meio do Geddel", afirma. Do Bem Paraná com informações do UOL.