quinta-feira, 15 de junho de 2017

Gleisi solta mensagem relativizando nota que assinou no caso Míriam Leitão

A presidente do PT e senadora, Gleise Hoffmann, soltou outra nota sobre o caso do voo de Miriam Leitão. Nela procura justificar o tom brando com que lidou com o assunto num primeiro momento e, por conta disso, foi alvo de crítica por parte da militância.
(foto: Agência Senado)
A presidente do PT e senadora, Gleise Hoffmann, soltou outra nota sobre o caso do voo de Miriam Leitão. Nela procura justificar o tom brando com que lidou com oassunto num primeiro momento e, por conta disso, foi alvo de crítica por parte da militância. Leia abaixo.
Companheiras e companheiros,
Estou acompanhando nas redes sociais o debate e opinião da militância partidária sobre o texto da jornalista Miriam Leitão e a nota que soltei a respeito.
Em um primeiro momento, diante da manifestação da jornalista, revivi o impacto de situações constrangedoras que senti algumas vezes, com o escracho a que, sozinha, fui submetida em aviões, aeroportos e locais públicos. Sofri agressões, como sofreram agressões muitos de nós petistas.
Quero como presidenta de nosso partido ter diálogo constante com nossa militância, ouvindo e considerando opiniões e posicionamentos. Compreendo a reação, uma vez que tantas e tantas vezes sofremos, individual ou coletivamente, as agressões da Rede Globo.
A nota em nenhum momento diminui nossa luta contra as ideias e posturas da jornalista Miriam Leitão, muito menos contra o monopólio midiático em que ela trabalha.
Nossa indignação tem se manifestado em ações massivas e coletivas, como as que estamos fazendo em conjunto com os movimentos sociais pelas ruas do Brasil, como a que faremos no dia 30, com a greve geral. Ações massivas, coletivas, democráticas e firmes pelo Brasil e pelo povo é o nosso campo de luta
Estou com vocês!
Gleisi


Só Lula pacifica o Brasil, diz dono da Paraná Pesquisas


O diretor-presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, ao Blog do Esmael, disse nesta quinta-feira (15) que a única possibilidade de pacificação do país chama-se Luiz Inácio Lula da Silva; “Fica cada vez mais claro para todos os partidos – e até setores do judiciário e da mídia – que somente o ex-presidente Lula é capaz de resolver politicamente essa crise”, diz o pesquisador; coincidência ou não, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mandachuva do PSDB, pediu hoje a Michel Temer (PMDB), num “gesto de grandeza”, que antecipe as eleições presidenciais
O diretor-presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, ao Blog do Esmael, disse nesta quinta-feira (15) que a única possibilidade de pacificação do país chama-se Luiz Inácio Lula da Silva.
“Fica cada vez mais claro para todos os partidos – e até setores do judiciário e da mídia – que somente o ex-presidente Lula é capaz de resolver politicamente essa crise”, diz o pesquisador.
O dono da Paraná Pesquisas não é nenhum petista. Pelo contrário. Na eleição de 2014, por exemplo, ele foi xingado até a 24ª geração ao apontar o favoritismo do senador Aécio Neves (PSDB) na disputa com Dilma Rousseff (PT).
Também se atribui a Hidalgo o lançamento do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa à presidência da República, pois foi a Paraná Pesquisas o primeiro instituto do país a incluir seu nome nas sondagens eleitorais para 2018.
Ato contínuo, que corrobora a tese de Murilo Hidalgo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mandachuva do PSDB, pediu hoje a Michel Temer (PMDB), num “gesto de grandeza”, que antecipe as eleições presidenciais.


Requião: Lava Jato saiu dos trilhos e está servindo ao fim da soberania nacional


Em entrevista por vídeo ao blog O Cafezinho, o senador Roberto Requião (PMDB) fez uma análise da atuação da Operação Lava Jato e afirmou que as investigações prestaram, sim, um serviço positivo ao Brasil, mas a operação acabou saindo dos trilhos e agora virou instrumento de destruição do estado nacional; "A Lava Jato prestou um serviço positivo ao Brasil. A República de Curitiba não mexeu uma palha contra o PMDB e o PSDB. Estão agindo como corporação. Quero a Lava Jato dentro dos limites legais. Ela saiu dos trilhos e está servindo ao fim da soberania nacional"
Paraná 247 - Em entrevista por vídeo ao blog O Cafezinho, o senador Roberto Requião (PMDB) fez uma análise da atuação da Operação Lava Jato e afirmou que as investigações prestaram, sim, um serviço positivo ao Brasil, mas a operação acabou saindo dos trilhos e agora virou instrumento de destruição do estado nacional.
"A Lava Jato prestou um serviço positivo ao Brasil. A República de Curitiba não mexeu uma palha contra o PMDB e o PSDB. Estão agindo como corporação. Quero a Lava Jato dentro dos limites legais. Ela saiu dos trilhos e está servindo ao fim da soberania nacional".
O parlamentar afirmou que os procuradores, juízes e investigadores integram o movimento, juntamente com o capital econômico e outras forças políticas, para consolidar a escravização do trabalho.
"Os Estados Unidos saíram da crise com a receita contrária à que é usada no Brasil. Obama fez o País crescer mesmo com déficit público. A General Motors foi estatizada para não desempregar trabalhadores. Aqui, a posição de juízes, procuradores e policiais, com falta de conhecimento histórico colabora para a execução de um projeto de escravização do trabalho", disse o senador.
Saída para a crise
Requião afirmou que a saída para o Brasil é a realização de eleição direta e um projeto de soberania que não se submeta ao neoliberalismo. O senador paranaense disse ainda que o que segura os partidos, como o PSDB, no governo de Michel Temer, é o fisiologismo.