Numa rápida entrevista ao 247, a senadora Gleisi Hoffmann
(PT-PR) ironizou o desespero do governo Temer em garantir o foro privilegiado
ao deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que era assessor especial
do Palácio do Planalto e foi flagrado com uma mala com R$ 500 mil da JBS;
"Se o Temer precisa tanto salvar o Rocha Loures deveria criar coragem e
nomeá-lo ministro", disse ela; nesta tarde, Temer consultou aliados para
saber se deveria sondar três deputados do PMDB do Paraná para o Ministério da Transparência
– caso um deles aceite, Rocha Loures, que é suplente, poderá manter seu mandato
parlamentar e o foro especial; "Quando a presidenta Dilma convidou o
ex-presidente Lula para a Casa Civil, para melhorar a governabilidade, fizeram
o escarcéu e a acusaram de obstrução judicial. Hoje, esse governo age de forma
despudorada e ninguém diz nada", protesta
247 – A senadora Gleisi Hoffmann
(PT-PR) reagiu às articulações do Palácio do Planalto para tentar garantir o
foro especial ao deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), flagrado com
uma mala com R$ 500 mil em propina da JBS, e assim evitar sua delação premiada,
que poderia apontar o destinatário dos recursos – o próprio Temer, segundo o
delator Ricardo Saud (relembre aqui).
"Se
o Temer precisa tanto salvar o Rocha Loures deveria criar coragem e nomeá-lo
ministro", disse a senadora, numa rápida entrevista ao 247.
Nesta
tarde, Temer consultou aliados para saber se deveria sondar três deputados do
PMDB do Paraná para o Ministério da Transparência – caso um deles aceite, Rocha
Loures, que é suplente, poderá manter seu mandato parlamentar e o foro especial
(saiba mais aqui).
"Quando
a presidenta Dilma convidou o ex-presidente Lula para a Casa Civil, para
melhorar a governabilidade, fizeram o escarcéu e a acusaram de obstrução
judicial. Hoje, esse governo age de forma despudorada e ninguém diz nada",
protesta a senadora.
Ela
afirma, no entanto, que o dia foi de vitória para a oposição, que conseguiu
adiar por mais uma semana a reforma trabalhista. "O governo não colocou o
projeto em votação porque teve medo de perder", diz ela. Gleisi também
destaca outra derrota do governo, que foi a manutenção do senador Renan
Calheiros (PMDB-AL) como líder do seu partido no Senado. "E ele votará
conosco, contra essa reforma trabalhista", afirma.