segunda-feira, 29 de maio de 2017

Inimigos íntimos, Chapecoense e Avaí jogam pela quinta vez no ano

Histórico da temporada está empatado com duas vitórias para cada lado
(Foto: Márcio Cunha/Especial)
Vagner Mancini alerta os jogadores do lado direito sobre os perigos das jogadas de Capa. Claudinei Oliveira vai falar para os comandados que atuam pela esquerda sobre a agressividade de Rossi. Será apenas um lembrete, porque os temas são conhecidos dos que vestem as camisas da Chapecoense e do Avaí e foram ouvidos muitas vezes nos últimos meses. Isso porque é o quinto duelo entre os clubes desde o início da temporada. A diferença é que o encontro das 20h desta segunda-feira, na Arena Condá, será pela Série A.
Nos últimos quatro jogos, todos pelo Catarinense, a igualdade prevaleceu. Cada clube ganhou duas vezes, sendo uma como mandante e outra, visitante. Nas finais do Estadual, a Chapecoense levou a melhor, mas cada equipe venceu por 1 a 0 na casa do adversário. Por mais que conheça o rival, que tenha estudado para os outros duelos, o técnico Vagner Mancini acredita que essa será uma partida diferente.
– Vamos esperar o jogo mais difícil destes últimos cinco. O Avaí é rival que sempre dificulta muito para a Chapecoense. Então, em cima disso, falamos aos atletas, desde o início da semana, que vai ser uma partida um pouco diferente daquela que nós enfrentamos diante do Palmeiras, do Corinthians, ou até mesmo do Lanús, fora. O Avaí não vai vir jogar aqui aberto, mas fechado. Temos de saber que essa dificuldade vai ser imposta. Por ser um time que jogou o Estadual e que chegou à final com a gente, gera uma certa rivalidade – apontou o treinador do Verdão do Oeste.
O último dos quatro encontros, a decisão do Campeonato Catarinense, inspira o Avaí. Na ocasião, o time azurra entrou em campo precisando da vitória por dois gols de vantagem para tentar alcançar o título. Não comemorou conquista de taça, mas venceu.
É justamente o que basta ao Leão, independentemente da quantidade de gols: ganhar. A partida, na visão de Claudinei Oliveira, não difere da última, em que as minúcias serão determinantes.
– Tivemos partidas disputadas e intensas, de dois times com muita marcação e que jogam parecido. Será um jogo muito equilibrado, difícil. O detalhe vai definir, como nos outros jogos. Respeito a equipe da Chapecoense, o último jogo ganhamos e vamos procurar reeditar a boa atuação para somar os três pontos.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE:
Jandrei; Apodi, Grolli, Luiz Otávio e Reinaldo; Andrei Girotto, Luiz Antônio e Seijas; Arthur Caíque, Wellington Paulista e Rossi.
Técnico: Vagner Mancini.
AVAÍ:
Kozlisnki; Leandro Silva, Alemão, Betão e Capa; Luan, Judson e Marquinhos; Junior Dutra, Romulo e Denilson.
Técnico: Claudinei Oliveira.
Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique, auxiliado por Dibert Pedrosa e Michael Correia (trio do RJ).
Local: Arena Condá, em Chapecó.
Horário: às 20h desta segunda-feira.
Fonte: Hora de Santa Catarina


KPMG informa Moro: Não houve ilícitos de Lula na Petrobras


Depois da PricewaterhouseCoopers, maior empresa de auditoria do mundo, que em abril desse ano já havia isentado o ex-presidente Lula de irregularidades na estatal ao longo de seu mandato como presidente, agora foi a vez da auditoria independente KPMG, que respondeu a um requerimento feito pelo juiz Sergio Moro, da Lava Jato, com o mesmo teor; "Não foram identificados pela equipe de auditoria atos envolvendo a participação do ex-presidente da república, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, na gestão da Petrobras que pudessem ser qualificados como representativos de corrupção ou configurar ato ilícito", diz o comunicado da empresa, que auditou as contas da estatal entre 31.12.2006 e 31.12.2011
247 - A auditoria independente KPMG respondeu a um requerimento feito pelo juiz Sergio Moro, da Lava Jato, isentando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de participação em qualquer ato de irregularidade na Petrobras durante seu governo.
Esta é a segunda auditoria que afirma que Lula não se envolveu em irregularidades na estatal. A primeira foi a PricewaterhouseCoopers, maior empresa de auditoria do mundo, em abril desse ano (relembre aqui).
"Não foram identificados pela equipe de auditoria atos envolvendo a participação do ex-presidente da república, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, na gestão da Petrobras que pudessem ser qualificados como representativos de corrupção ou configurar ato ilícito", diz a KPMG, que auditou as contas da estatal entre 31.12.2006 e 31.12.2011. Confira o comunicado:
"Em resposta ao ofício supra, a KPMG Auditores Independentes vem, respeitosamente, à presença de V.Exa, esclarecer que, durante a realização de auditoria das demonstrações contábeis da Petrobras, que abrangeu os exercícios sociais encerrados no período de 31.12.2006 e 31.12.2011, efetivada por meio de procedimentos e testes previstos nas normas profissionais de auditoria, não foram identificados pela equipe de auditoria atos envolvendo a participação do ex-presidente da república, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, na gestão da Petrobras que pudessem ser qualificados como representativos de corrupção ou configurar ato ilícito".


Barroso: Impeachment de Dilma “gerou uma sociedade que guarda cicatriz e ainda está dividida”

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (29) que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que a tirou do cargo no ano passado, deixou uma cicatriz na sociedade brasileira. Dilma perdeu o posto, mas manteve os direitos políticos preservados, o que levou a questionamentos no STF. O tribunal, porém, não alterou a decisão do Senado que autoriza Dilma a ocupar postos públicos e a disputar eleições.
— Independente de qualquer juízo de mérito sobre justiça ou não da decisão parlamentar, o STF não interveio nessa deliberação um pouco pela crença de que, num país dividido politicamente, não caberia a ele fazer escolhas políticas. Esse foi o processo que tivemos aqui e que gerou, como qualquer observador atento perceberá, uma sociedade que guarda essa cicatriz e ainda está dividida em torno desse procedimento — afirmou Barroso durante a conferência "Papel das Supremas Cortes, Legitimidade Democrática e Direitos Fundamentais", realizada no STF.
Foi o próprio STF que, em julgamento realizado em dezembro de 2015, definiu as regras a serem seguidas pelo Congresso no processo de impeachment. Em maio de 2016, Dilma foi afastada temporariamente do cargo, levando o vice Michel Temer a se tornar presidente interino. Em agosto, foi definitivamente removida da presidência.
Fonte: Extra


Dono da Caramuru se diz arrependido de pagar propina e garante que vai quitar tributos após julgamento imparcial

O dono da empresa Caramuru Alimentos S/A, empresário Alberto Borges de Souza, disse estar arrependido e disposto, após um julgamento imparcial, a pagar o valor dos tributos devidos pela empresa ao Estado do Mato Grosso, após multa aplicada pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT). Conforme fontes da secretaria, a Caramuru teve uma multa reduzida de R$ 65,9 milhões para pouco mais de R$ 315 mil, mediante o pagamento de propina a agentes tributários. A fraude foi alvo da Operação Zaqueus, deflagrada no início do mês pela Sefaz-MT. A Caramuru tem unidades industriais em Apucarana (PR), Goiás e Mato Grosso.
O Ministério Público do Estado denunciou na semana passada três agentes de tributos estaduais, dois advogados e dois representantes da empresa Caramuru Alimentos S/A, pela Operação Zaqueus, que apurou esquema de fraudes contra o fisco estadual, durante os anos de 2014 e 2016.
Os denunciados
Foram denunciados: André Neves Fantoni, Alfredo Menezes de Mattos Junior e Farley Coelho Moutinho, agentes de tributos estaduais; Sandra Mara de Almeida e Themystocles Ney de Azevedo de Figueiredo, advogados; Walter de Souza Júnior e Alberto Borges de Souza, representantes da empresa Caramuru.
Segundo o Ministério Público, o esquema consistiu na oferta de decisões administrativas favoráveis à contribuinte de ICMS, visando a redução do valor do crédito tributário constituído. A denúncia aponta fatos que beneficiaram a empresa Caramuru Alimentos S.A. no julgamento de processos administrativos tributários, resultando em pagamentos a título de propina que atingiram o montante de aproximadamente R$ 2 milhões.
“Aproveitando do acesso e do poder de decisão que detinham no julgamento dos procedimentos administrativos tributários, de forma ardilosa e estratégica, os agentes de tributos passaram a identificar aqueles que tinham como objeto a constituição de créditos tributários milionários, elegendo os contribuintes que seriam aliciados à prática criminosa”, diz a denúncia.
Arrependimento

A afirmação de Alberto Borges, um do proprietários Caramuru Alimentos S/A, demonstrando arrependimento por fraudes fiscais,  aconteceu durante depoimento prestado na Defaz em 21 de março deste ano. Na oportunidade, o empresário alegou ter aceitado a oferta de pagamento de propina por temer que a Caramuru passasse a ser alvo de perseguição por parte de agentes corruptos.

“Eu me arrependo de ter aceito a exigência dos pagamentos de propina, no entanto, friso que somente concordei pois acreditei que se não pagasse as propinas a empresa seria autuada e perseguida no Estado, através de agentes corruptos conforme a ameaçada perpetrada por André (Fantoni) através de Walter (de Souza Júnior). A empresa se compromete desde já em efetuar o pagamento correto de todos os tributos acaso devidos em um julgamento imparcial, sendo que estou à disposição para esclarecimento de todos os fatos”, disse Borges em trecho do depoimento.
Walter de Souza Júnior é funcionário da Caramuru e um dos acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) do Mato Grosso (MT) de envolvimento na fraude. De acordo com as investigações, ele era o contato do agente de tributos André Fantoni – apontado como articulador dos crimes – dentro da empresa.
Alberto Borges relatou à Defaz que Walter atua como coordenador tributário na Caramuru e que “pelas informações que foram repassadas para Walter ficou bem claro para ele que se a empresa não efetuasse os pagamentos de propinas para André, os julgamentos dos Processos Administrativos Tributários (PASTs) seriam desfavoráveis a empresa”. Já a direção da empresa em Apucarana não se manifestou sobre o assunto porque o mesmo não tem qualquer relação com o caso.
Veja trecho do depoimento de Borges:

Durante o depoimento, Alberto Borges ainda afirmou ter convicção de que a maioria dos processos administrativos da Sefaz contra a Caramuru são indevidos. Isso porque eles teriam como tema a comprovação de isenção de ICMS para soja destinada à exportação, conforme previsto na Lei Khandir.

De acordo com o presidente da empresa, a complexidade da legislação estadual quanto ao tema é que teria motivado a secretaria a não aceitar a documentação apresentada para comprovar tais exportações.
“Sendo assim, após as informações levadas por Walter para mim, a empresa ficou com medo de julgamentos desfavoráveis , o que poderia suscitar prejuízos financeiros altíssimos, motivo pelo qual acabei concordando com as exigências feitas por André”, detalha trecho do depoimento.
Propina de R$ 1,8 milhão

Segundo as investigações da Defaz, os agentes tributários André Fantoni, Alfredo Menezes e Farley Moutinho receberam propina de R$ 1,8 milhão para reduzir a aplicação de uma multa à empresa Caramuru Alimentos S/A de R$ 65,9 milhões para R$ 315,9 mil.

Enquanto Fantoni teria arquitetado a fraude e ficado responsável pelo contato com representantes da Caramuru, Alfredo Menezes e Farley Moutinho foram os julgadores do processo em questão em primeira e segunda instâncias administrativas, respectivamente.
O esquema chegou ao conhecimento dos investigadores após o advogado Themystocles Figueiredo, “contratado” por Fantoni para lavar o dinheiro da propina, procurar as autoridades competentes para negociar uma delação premiada.
A delação de Themystocles, confirmada posteriormente nos depoimentos de Walter e de Alberto Borges, resultaram nos mandados de prisão preventiva dos três agentes de tributos, cumpridos no início do mês.
Até o momento, somente Farley teve habeas corpus julgado pelo Tribunal de Justiça. O desembargador Orlando Perri determinou sua soltura no dia 9 de maio, em decisão liminar (provisória), por entender não haver indícios suficientes na investigação que apontem que ele recebeu parte da propina.
Nesta semana, o Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia contra sete pessoas acusadas de envolvimento na fraude. Além dos agentes tributários, dos representantes da Caramuru e do advogado delator, também foi denunciada a advogada Sandra Mara de Almeida, que teria apenas assinado peças de defesa da Caramuru em PATs, que na realidade teriam sido escritas por Fantoni.
De acordo com o MPE, os servidores públicos vão responder por associação criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude processual. André Fantoni foi denunciado, ainda, por coação no curso do processo e estelionato.
As informações são dos portais RepórterMT e MidiaNews, do Mato Grosso


Rodoviária passa a receber linhas da VAL

Desde sexta-feira (26), as linhas “Vila Reis, Jaçanã e Sumatra” utilizam as plataformas 1 e 2 do terminal para embarque e desembarque
(foto: Edson Denobi)
A previsão do tempo – se vai chover ou o sol vai estar muito forte – já não é mais preocupação para os passageiros de três linhas do transporte coletivo de Apucarana que utilizavam o ponto, sem cobertura, situado nas imediações do Terminal Rodoviário Interestadual João Batista Boscardin Filho. A partir de um acordo entre a prefeitura e a Viação Apucarana Ltda. (VAL), desde esta sexta-feira (26) as linhas “Vila Reis, Jaçanã e Sumatra” utilizam as plataformas 1 e 2 do terminal para embarque e desembarque. A novidade, como não poderia ser diferente, foi bem recebida pelos usuários. “Estou sempre utilizando estas linhas e agora melhorou muito para nós”, disse João José de Carvalho. Ele ainda sugeriu a inclusão de mais uma linha. “A prefeitura podia solicitar que a circular para o distrito de São Pedro do Taquara também fosse incluída”, comentou Carvalho. De acordo com ele, uma das paradas da linha para o distrito também fica próxima ao terminal rodoviário.
Outra usuária do sistema, Idalina Farias avaliou que a decisão não poderia ser mais acertada. “Tem que parabenizar o prefeito por esta preocupação com o povo. É uma notícia muito boa. O ponto ao lado não tem proteção contra a chuva ou o sol, aqui podemos esperar o ônibus protegido do tempo e ainda tem bancos para sentar, sem contar que tem lojas, lanchonete, banheiro e mais segurança”, destacou.
De acordo com o administrador da rodoviária, Aparecido Vilar de Campos, o Cidinho Vilar, não foram apenas os passageiros que aprovaram a mudança. “Os comerciantes também estão muito contentes. Na quarta-feira realizamos testes e quando os primeiros ônibus urbanos chegaram na plataforma e eles perceberam a novidade, até aplaudiram”, relata Vilar.
A utilização da rodoviária interestadual como ponto de apoio ao terminal urbano, segundo o prefeito Beto Preto, está dentro do Plano Municipal de Mobilidade Urbana. “Estamos iniciando com três linhas, mas a partir da realização da licitação do transporte coletivo, vislumbramos a rodoviária com mais linhas urbanas utilizando as plataformas para paradas rápidas de embarque e desembarque”, disse o prefeito.
Contudo, com relação ao local o foco maior da prefeitura no momento é investir na conservação do prédio e em ações que fomentem um maior movimento de pessoas. A administração da rodoviária voltou para o Município em março deste ano, após o fim do contrato de concessão de 10 anos com a iniciativa privada. “Infelizmente o local não recebeu a atenção que deveria neste tempo todo, os serviços oferecidos eram alvo de constantes reclamações por parte da população. Agora estamos imbuídos de dar a este local a atenção que merece”, disse o prefeito Beto Preto.
Sobre a possibilidade de inclusão de novas linhas urbanas para embarque e desembarque no interior da rodoviária, o encarregado operacional da VAL, Leuzé dos Santos, mostrou-se cauteloso. “Essas três linhas iniciam na modalidade de teste. Vamos agora acompanhar e analisar a novidade para fazermos uma avaliação, mas acredito que vai correr tudo bem e tudo seja mantido”, ponderou.
Pela região da rodoviária circula 90% da frota da empresa. “São muitos ônibus nas linhas urbanas que têm itinerário por esta área e falar sobre a inclusão de novas linhas com parada no interior do terminal ainda é muito cedo. Devemos considerar o movimento de ônibus rodoviários, que chegam e saem em média a cada cinco minutos”, concluiu Santos.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura

CNJ julga Sérgio Moro por divulgação de conversas entre Dilma e Lula

Foto: Gláucio Dettmar/Agência CNJ
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância, será julgado pelo plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (30). Moro responde por duas reclamações disciplinares referentes a divulgação de grampos telefônicos entre a então presidente da República, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Lula.
A sessão que acontece a partir das 9 horas será transmitida pela TV Plenário.
As reclamações foram protocoladas no CNJ por deputados e senadores que acusam o magistrado de ter divulgado gravações de conversas de Lula com pessoas que possuem a prerrogativa de foro privilegiado. No caso, as gravações de Lula com a ex-presidente Dilma Rousseff que ocorreram dias antes da nomeação de Lula como ministro. Moro tornou pública as interceptações telefônicas um dia antes da cerimônia de posse de Lula como ministro da Casa Civil.
Os parlamentares também questionam a juntada nos autos do processo de gravações realizadas pela Polícia Federal (PF) mesmo depois que o juiz determinou a suspensão do grampo; a publicidade de tais gravações; e a quebra do sigilo profissional entre cliente e advogado, tendo em vista que o escritório que defende Lula também foi grampeado.
Nas reclamações disciplinares, os políticos pedem que o CNJ aplique medidas previstas na Lei Orgânica da Magistratura (Lomam) que preveem advertência, censura, remoção compulsória, aposentadoria compulsória ou demissão.
Entre os políticos que apresentaram as reclamações estão os deputados Henrique Fontana (PT-RS), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Wadih Damous (PT-RJ), Afonso Florence (PT-BA), Paulo Pimenta (PT-RS), Pepe Vargas (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e os senadores Ângela Portela (PT-RR), Donizeti Nogueira (PT-RR), Fátima Bezerra (PT-PB), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Jorge Viana (PT-AC), José Barroso Pimentel (PT-CE), Lídice da Mata (PSB-BA), Lindbergh Farias (PT-RJ), Regina Sousa (PT-PI), Paulo Rocha (PT-PA), Humberto Costa (PT-PE) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Relembre o caso

Em março do ano passado, o juiz Sérgio Moro levantou o sigilo de uma ação penal movida contra o ex-presidente Lula, por conta da suposta ocultação de patrimônio no caso do sítio frequentado pelo ex-presidente em Atibaia, revelando que o telefone celular do ex-presidente vinha sendo monitorado pela Polícia Federal desde antes da 24ª fase na Operação Lava Jato. Diversas outras linhas estavam grampeadas, incluindo do Instituto Lula e de advogados do ex-presidente.
Nas conversas gravadas da ex-primeira-dama Marisa Letícia, com o filho Fábio Luís, o Lulinha, ela mostrou-se irritada com o protesto e disse que queria “que as pessoas enfiassem as panelas no c…”. O diálogo foi interceptado pela Polícia Federal com autorização da Justiça às 20h55 do dia 23 de fevereiro. Nesse dia, foi ao ar por volta das 20h20 a propaganda petista que trouxe o ex-presidente Lula como protagonista.
Em um dos grampos, a então presidente Dilma Rousseff foi flagrada avisando que mandaria o termo de posse na Casa Civil para Lula. A conversa ocorreu em meio ao receio de petistas de que o ex-presidente pudesse ser alvo de pedido de prisão por Moro. Na época, o Planalto negou e argumentou que o termo foi enviado em caso de Lula não poder comparecer a posse e que as gravações foram ilegais porque ocorrem após a Justiça determinar o fim.

Fonte: Paraná Portal

UPA instala painel eletrônico para atendimento

Visor da TV mostra o nome da próxima pessoa a ser atendida e a comunicação visual é reforçada pelo áudio que faz o anúncio simultaneamente
(foto: Edson Denobi)
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Apucarana passou a contar com um painel eletrônico para chamar os usuários para o atendimento. Até então, o procedimento era feito por um funcionário que se dirigia até a sala de espera e anunciava verbalmente os nomes dos pacientes.
A operacionalização do novo sistema, através de uma TV de 42”, instalada na sala de espera, começou na semana passada. O visor da TV mostra o nome da próxima pessoa a ser atendida e a comunicação visual é reforçada pelo áudio que faz o anúncio simultaneamente.
O primeiro procedimento dos pacientes ao chegar no UPA, no entanto, continua sendo se apresentar na recepção para fazer o cadastro. “O equipamento instalado visa melhorar o acolhimento do usuário no UPA, já que fica registrado no painel que determinada pessoa foi chamada. Isso reduz problemas como em casos de o atendente chamar o paciente e ele alegar que não ouviu ou que está havendo demora para o seu atendimento”, explica o vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Emídio Bachiega
Voltada para o atendimento de casos de urgência e emergência médica, a UPA registra uma média diária de 300 atendimentos. A prioridade, no entanto, sempre é para os casos mais graves, de acordo com a classificação de risco.
“Não é por ordem de chegada. É preciso reforçar que as urgências e emergências serão sempre prioridade”, conscientiza o diretor-administrativo da UPA de Apucarana, Erlan Robison Bosso.
Ele lembra que na portaria da unidade há um painel com a classificação de risco. “Há todo um protocolo, com os casos enquadrados na cor “Vermelha” ou “Amarela” sempre tendo prioridade e sendo passados à frente”, detalha Bosso.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura


Estudo aponta que 346 das 399 cidades do Paraná têm problemas com o crack



Sete municípios da região estão ameaçados pela droga com problemas de nível alto.  Cinco deles pertencem à região da Amuvi. Ivaiporã, Jardim Alegre, Marumbi, Rio Bom e São Pedro do Ivaí, além de Mandaguari e Rolândia. Outros onze municípios apresentaram problemas de nível médio, entre eles Apucarana e Arapongas. Sete municípios mostraram nível baixo enquanto quatro não responderam o questionário da Confederação dos Municípios e não foram avaliados.
Não é só o Estado de São Paulo que sofre com o avanço do crack. A droga poderosa ganha espaço a cada dia e no Paraná não é diferente. Dos 399 municípios do Estado, pelo menos 346, enfrentam problemas relacionados à droga, o que corresponde a 86% das cidades do Paraná. Os dados são do mapeamento do Observatório do Crack, da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Segundo o levantamento, 93 cidades paranaenses têm nível alto de problemas com crack. Outras 164 apresentam problemas de nível médio com a droga e 89 têm problemas, mas em nível mais baixo. Apenas 16 cidades do Paraná, segundo a CNM, não apresentam problemas com o crack. O detalhe é que 37 cidades, entre elas Curitiba, não responderam o questionário da CNM.
Segundo o levantamento, na Grande Curitiba: São José dos Pinhais, Piraquara, Pinhais, Colombo, Campo Largo, Campo Magro e Campo Tenente disseram ter problemas graves com o consumo de crack. 
Fronteira - Dos 139 municípios do Paraná considerados de fronteira com outros Países, como Paraguai e Argentina, 26 dizem ter problemas graves com o crack, 62, problemas médios e 31, baixos. Sem problemas são apenas sete cidades da região de fronteira dizem não ter problemas com o crack e 13 não responderam o questionário da Confederação. 
Pouca ajuda - A Confederação também mapeou a rede de apoio aos usuários nos Estados. Os números não são nada animadores. No Paraná, apenas cinco dos 399 municípios têm Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Somente 28 cidades do Paraná tem Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS), contra 371 sem a estrutura. 
No caso de Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), apenas duas cidades das 399 possuem este tipo de atendimento.

Região
De acordo com estudo, dos 29 municípios da região, que inclui 26 da região da Amuvi mais Arapongas, Mandaguari e Rolândia, sete estão na “lista vermelha”, ameaçados pela droga apresentando problemas de nível alto.  Cinco deles, estão no Vale do Ivaí, Ivaiporã, Jardim Alegre, Marumbi, Rio Bom e São Pedro do Ivaí além de Mandaguari e Rolândia que fazem parte da região. Onze municípios apresentam problemas de nível médio, Apucarana, Arapongas, Borrazópolis, Cambira, Faxinal, Jandaia do Sul, Lunardelli, Mauá da Serra, Rosário do Ivaí e São João do Ivaí. Ouros sete municípios mostram problemas de nível baixo, Bom Sucesso, Califórnia, Godoy Moreira, Grandes Rios, Lidianópolis, Marilândia do Sul e Rio Branco do Ivaí. Arapuã, Cruzmaltina, Kaloré e Novo itacolomi não responderam o questionário da Confederação dos Municípios e não puderam ser avaliados.
Para as administrações municipais, as principais áreas afetadas pela circulação da droga são Saúde (67,1%), Assistência Social (57,5%) e Segurança (49,1%).


Coimbra, da Vox, diz que a elite pressente a volta de Lula e se apavora


"As elites brasileiras estão como baratas tontas por uma razão que tem nome: Luiz Inácio Lula da Silva", diz Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi; não fosse o medo que têm dele, diz Coimbra, essas elites apoiariam a solução natural de eleições diretas para a sucessão de Michel Temer; "só há um motivo para que fujam desta saída, preferindo tapar o nariz e seguir com Temer ou transferir a escolha aos parlamentares: o medo de Lula. É a convicção de que ele venceria a eleição que leva banqueiros, políticos conservadores e donos de veículos de comunicação evitarem a solução natural", completa
247 - Na avaliação de Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi, as elites brasileiras estão desnorteadas com a possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva voltar à Presidência e, por isso, não apoiam as eleições diretas, que são o desejo da maior parte da População.
"As elites brasileiras estão como baratas tontas por uma razão que tem nome: Luiz Inácio Lula da Silva. Não fosse o medo que têm dele, haveria uma saída natural para a enrascada em que meteram o País e que as deixa baratinadas. Elas mantinham-se coesas desde o segundo semestre de 2015, quando decidiram pôr de lado suas diferenças e ir juntas derrubar Dilma Rousseff. Sempre concordaram no fundamento, pois nunca esqueceram seus interesses de longo prazo. Mas a unificação de táticas do cotidiano foi cimentada somente quando entraram em acordo para tirar o PT do governo e reassumi-lo na plenitude", escreveu Coimbra, em sua coluna na Carta Capital.
"Não era certo que estouraria um escândalo do tamanho desse das delações da JBS, mas era previsível. Ter na cadeira presidencial um personagem como Michel Temer é um risco permanente. Ninguém tem o direito de se fingir surpreso com ele. O Temer de maio de 2017 é igual ao de toda a vida. Dar expediente no Palácio do Planalto não lhe mudou a natureza.
Para quem distorceu os fatos a ponto de enxergar crime de responsabilidade de Dilma em atos administrativos que todos os presidentes praticaram, as fitas gravadas e os depoimentos dos irmãos Batista deveriam ser amplamente suficientes para justificar o impeachment de Temer. Todo mundo sabe disso, incluindo o próprio, que se agarra a tecnicalidades para reduzir o impacto dos fatos.
Com sua arrogância somada à falta de conhecimento do País, as elites fizeram outra coisa. Tiraram Dilma, colocaram Temer no lugar e agora têm de lidar com suas traquinagens. Enquanto isso, Lula tornou-se favorito a vencer a próxima eleição.
Só há um motivo para que fujam desta saída, preferindo tapar o nariz e seguir com Temer ou transferir a escolha aos parlamentares: o medo de Lula. É a convicção de que ele venceria a eleição que leva banqueiros, políticos conservadores e donos de veículos de comunicação evitarem a solução natural.
Escapar da eleição direta, contudo, vai além de apenas querer impedir a volta de Lula. É ser contra o desejo daqueles que, provavelmente, o elegeriam. É negar a democracia."


Geração de energia solar cresce e Paraná já é 3º no ranking nacional

Estado conta com 855 microgeradores ligados à rede da Copel. Em 2015, eram apenas 100 pontos, uma alta de 755%

Paineis fotovoltáicos instalados em 2011 na UTFPR.
(foto: Franklin de Freitas)
A geração de energia solar começa a dar indicativos de que deve, num futuro não tão distante, assumir um papel importante no Paraná. Desde outubro de 2013, quando a Companhia Paranaense de Energia (Copel) conectou o primeiro microgerador solar ao seu sistema, o número de ligações tem crescido exponencialmente, em especial nos dois últimos anos.
Segundo a Copel, em novembro de 2015 eram 100 os geradores solares ligados à rede de energia no Paraná. Um ano e meio depois, esse número registrou um salto de 755%, chegando a 855. Assim, o Estado e a Copel ficam em terceiro lugar no número de microgeradores conectados ao sistema de energia elétrica, atrás apenas do grupo paulista CPFL e da mineira Cemig.

“No Brasil existe um total de 11.635 microgeradores. Então, hoje temos pouco mais de 7% dos microgeradores de todo o País”, afirma Júlio Omori, superintendente de projetos especiais da Copel. “Isso é interessante, especialmente considerando a questão do ICMS, que muitos estados já oferecem isenção, mas o Paraná ainda não. São Paulo já aderiu, Minas Gerais também e eles estão na frente do Paraná. Mas muitos que aderiram estão atrás da gente. Se tivéssemos adesão (à isenção do imposto), poderíamos ter um número maior.”
Dois fatores explicariam esse “boom” da energia solar. O principal deles, segundo André Zeni, gerente de atendimento de abesantes de geração distribuída da Copel Distribuição, é a alta no preço da energia registrado nos últimos anos. “Isso incentivou a população a empreender e buscar soluções alternativas, já que esse investimento, que era de longo-prazo, passou a ser de médio-prazo”, aponta Zeni. O outro motivo seria a evolução tecnológica. “Hoje temos mais fabricantes e, com essa disseminação da tecnologia, temos um aumento nesse tipo de instalação nas residências do Paraná”, complementa. 
O potencial paranaense, porém é muito maior do que os números atuais podem indicar (e também do que muita gente pode imaginar). Uma pesquisa feita por Gerson Tiepolo, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e especialista em energia solar, revela que o potencial médio do Paraná é 58,7% superior à da Alemanha, segunda maior produtora de energia solar do mundo, atrás apenas do Japão. 
Mesmo Curitiba, considerada uma das cidades mais frias do país, com céu nublado e muita chuva ao longo dos meses, possui um potencial enorme, 48% superior ao do país europeu. Por outro lado, o Litoral, ao contrário do que se pode imaginar, não é tão atrativo para esse tipo de atividade. “Os lugares com menor índice de irradiação são justamente no Litoral, próximo da Serra do Mar, porque temos um índice de nebulosidade bastante elevado ao longo do ano”, explica Tiepolo.

Investimento vale a pena

Embora a primeira conexão de um projeto de geração solar de pequeno porte à rede da Copel tenha acontecido apenas em 2013, desde 2011 a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) desponta como pioneira quando o assunto é eficiência e sustentabilidade. É que no dia 15 de dezembro daquele ano foi inaugurado o Escritório Verde, projetado pelo professor Eloy F. Casagrande Jr. em parceria com mais de 60 empresas. 
Segundo o próprio Eloy, que é professor do departamento de Construção Civil e coordenador do escritório, a iniciativa demonstrou desde sua criação que a instalação de painéis fotovoltaicos, telhados verdes e sistemas de coleta de água de chuva, entre outros, se provaram ser muito mais um bom investimento com retorno em médio e longo prazo do que um mero gasto. 
“(O projeto) Baseia-se principalmente no princípio da arquitetura bioclimática. Todas as medidas que temos aqui no escritório e estamos avaliando há cinco anos, entre eles a geração de energia fotovoltaica, vem mostrando ganhos. Os investimentos se pagam em alguns anos e depois dão lucro. Então não são gastos, são investimentos”, aponta o especialista, que é pós-doutor na área de inovação e sustentabilidade.
Segundo ele, desde a criação do escritório grande parte dos profissionais têm mudado a forma de olhar para essa questão, e não apenas por uma consciência ambiental, mas também por uma questão econômica. “Temos registrado uma média semanal de pelo menos 20 visitas, entre profissionais, professores, estudantes, grupos e empreendedores interessados no novo mercado. Com a crise apertando, até tivemos um aumento na procura, porque tem mais gente buscando alternativas para economizar”, explica.

No futuro pode representar uma Itaipu

Citando estimativas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Júlio Omori, superintendente de projetos especiais da Copel, aponta que a microgeração de energia solar poderá, até 2024, oferecer uma capacidade de geração próxima a de uma Itaipu, com capacidade de geração de 14 mil megawatts ou pelo menos uma Tucuruí, usina hidrelétrica localizada em Belém (PA) com capacidade de 8,4 mil MW.
“A Aneel prevê que até 2024 teremos 617 mil microgeradores em todo o país, com potencial de chegar a 1,23 milhão se tiver isenção do ICMS e normas adequadas para o setor”, diz o especialista. “Hoje, com 11 mil unidades, produzimos 130 MW. Então imagine isso multiplicado por 100. Seria algo próximo de uma Itaipu ou uma Tucuruí, que é um número bem expressivo, uma contribuição importante e sustentável para o negócio”, diz.
Banco — O Banco do Brasil anunciou nesta semana que investirá R$ 1 bilhão no Paraná para o financiamento e instalação de usinas geradoras de energias renováveis pelos produtores rurais do Estado. A iniciativa, que faz parte do Programa Agro Energia.


Fonte: Bem Paraná