quinta-feira, 18 de maio de 2017

Diálogo mostra Aécio pedindo anistia ao caixa 2 e desejo de barrar Lava Jato

(foto; Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Após a delação premiada dos empresários do grupo JBS levou à tona diversos escândalos de corrupção. Entre os principais nomes estão o do presidente Michel Temer e o do senador Aécio Neves (PSDB). Em reportagem publicada pelo BuzzFeed News BR, um trecho do diálogo entre Joesley Batista, da JBS, e de Aécio Neves mostra tentativas do senador de barrar a Lava Jato e de anistia ao caixa 2. (Confira trechos do diálogo)

PT: Poder deve ser devolvido ao seu dono soberano, o povo


Executiva Nacional do PT divulgou nota nesta quinta-feira, 18, em que pede a imediata renúncia de Michel Temer e a realização de eleições gerais diretas para presidência da República; "Conclamamos à unidade de todas as forças progressistas e democráticas para acabar com o governo usurpador e suas reformas antipatrióticas, exigindo que o poder seja devolvido ao seu único soberano, o povo brasileiro. Não haverá saída democrática sem o voto universal, livre e direto. Qualquer tentativa de impor soluções sem novas eleições presidenciais diretas representará a continuidade do golpe contra a democracia", diz o partido presidido por Rui Falcão 
247 - A Executiva Nacional do PT divulgou nota nesta quinta-feira, 18, em que pede a imediata renúncia de Michel Temer e a realização de eleições gerais diretas para presidência da República. 
"Provas materiais, irrefutáveis, comprovam a natureza corrupta da coalizão de forças que se apossou do poder e vem impondo ao País uma agenda de 'reformas' antipopulares, antinacionais e antidemocráticas", diz o partido presidido por Rui Falcão. 
"Conclamamos à unidade de todas as forças progressistas e democráticas para acabar com o governo usurpador e suas reformas antipatrióticas, exigindo que o poder seja devolvido ao seu único soberano, o povo brasileiro. Não haverá saída democrática sem o voto universal, livre e direto. Qualquer tentativa de impor soluções sem novas eleições presidenciais diretas representará a continuidade do golpe contra a democracia", diz o PT. 
Leia na íntegra a nota do partido: 
"NOTA DA COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PT
As denúncias contra o usurpador Michel Temer e vários de seus aliados, incluindo o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, desmascaram em definitivo o bloco golpista.
Provas materiais, irrefutáveis, comprovam a natureza corrupta da coalizão de forças que se apossou do poder e vem impondo ao País uma agenda de "reformas" antipopulares, antinacionais e antidemocráticas.
Para viabilizá-las, principalmente a malfadada liquidação da previdência e dos direitos trabalhistas, o governo Temer recorre às mais nefastas práticas fisiológicas, à oferta de propinas e à malversação de recursos públicos. Tudo para atender às demandas do mercado e pagar a fatura ao grande capital que o colocou na presidência.
O país somente poderá superar a atual crise com o imediato afastamento de Michel Temer, a retirada das "reformas" antissociais e a convocação de eleições diretas já.
Conclamamos nossa militância a se engajar nas mobilizações por diretas já convocadas pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, a começar pela jornada de lutas do próximo domingo, dia 21 de maio, em todo o território nacional.
Conclamamos à unidade de todas as forças progressistas e democráticas para acabar com o governo usurpador e suas reformas antipatrióticas, exigindo que o poder seja devolvido ao seu único soberano, o povo brasileiro.
Não haverá saída democrática sem o voto universal, livre e direto.
Qualquer tentativa de impor soluções sem novas eleições presidenciais diretas representará a continuidade do golpe contra a democracia.
São Paulo, 18 de maio de 2017
Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores"


Fachin diz que "Aécio é risco à ordem pública"


O ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi afastado do mandato nesta quinta-feira, só não foi preso porque goza do foro privilegiado; em sua decisão, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que solto, Aécio é um "risco à ordem pública"; de fato, Aécio liderou um golpe que destruiu a imagem e a e economia do Brasil, deixando milhões de desempregados; em março, numa ação controlada da Polícia Federal, ele foi gravado pedindo uma propina de R$ 2 milhões à JBS – dinheiro que foi entregue aos donos do Helicoca, helicóptero que tinha quase 500 quilos de cocaína; nesta quinta, sua irmã Andrea e seu primo Fred foram presos; Aécio foi também afastado da presidência do PSDB, cujos integrantes não sabem onde enfiar a cara
Minas 247 – O ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi afastado do mandato nesta quinta-feira, só não foi preso porque goza do foro privilegiado.
Em sua decisão, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que solto, Aécio é um "risco à ordem pública".
De fato, Aécio liderou um golpe que destruiu a imagem e a e economia do Brasil, deixando milhões de desempregados.
Em março, numa ação controlada da Polícia Federal, ele foi gravado pedindo uma propina de R$ 2 milhões à JBS – dinheiro que foi entregue aos donos do Helicoca, helicóptero que tinha quase 500 quilos de cocaína.
Nesta quinta, sua irmã Andrea e seu primo Fred foram presos.
Aécio foi também afastado da presidência do PSDB, cujos integrantes não sabem onde enfiar a cara.
Abaixo, reportagem de Filipe Coutinho, do Buzzfeed:
Na decisão, obtida pelo BuzzFeed Brasil, Fachin não poupa palavras para criticar Aécio. Mas diz que, por ser senador, ele só poderia ser preso em flagrante. Fachin, então, disse que preferia ouvir o plenário do Supremo. Para o ministro, Aécio, solto, é um "risco à ordem pública". O senador foi flagrado em conversa com Joesley Batista, da JBS, tramando contra a Lava Jato e pedindo dinheiro.
Primeiro, Fachin explica a conduta criminosa de Aécio. Para ele, seria "imprescindível" para a investigação a prisão do senador.
"Percebe-se, a partir dos elementos probatórios, que o senador Aécio demonstra, em tese, muita preocupação e empenho na adoção de medidas que de alguma forma possam interromper ou embaraçar a investigação", escreveu Fachin.
Um dos fatos citados é o plano para escolher um ministro da Justiça que possa trocar delegados para melar a Lava Jato.
O ministro resume: "tais considerações são suficientes para demonstrar a imprescindibilidade da prisão preventiva".
Assim escreveu o ministro:
"A prática de tais condutas, longe de serem atos isolados, pelo que restou demonstrado, configuram habitualidade que indicam estabilidade e permanência"
Fachin, contudo, disse que não poderia prender Aécio. Isso porque, por ser senador, ele só pode ser preso em flagrante. "Quanto ao parlamentar, todavia, embora considere, como mencionado, imprescindível a decretação de sua prisão preventiva para a garantir a ordem publica e instrução criminal, reconheço que o disposto da Constituição impõe, ao menos em juízo monocrático necessidade de contenção".
Em nota, Aécio disse que está "absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos". "No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público".


Temer já pode escrever a carta de renúncia. Áudio vazará em instantes


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acaba de pedir o levantamento do sigilo em que Michel Temer avaliza o pagamento de um mensalão para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, seu parceiro no golpe parlamentar, que destruiu a economia e a imagem do Brasil; com a divulgação dos áudios, Temer não terá condições de ficar nem mais um dia no Palácio do Planalto e sairá da História como merece: pela porta dos fundos; carta de renúncia pode ser escrita ainda hoje
247 – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acaba de pedir o levantamento do sigilo em que Michel Temer avaliza o pagamento de um mensalão para comprar o silêncio de Eduardo Cunha (saiba mais aqui), seu parceiro no golpe parlamentar, que destruiu a economia e a imagem do Brasil.
Com a divulgação dos áudios, Temer não terá condições de ficar nem mais um dia no Palácio do Planalto e sairá da História como merece: pela porta dos fundos.
Carta de renúncia pode ser escrita ainda hoje.
Leia, abaixo, notícia do Valor:
Janot já pediu retirada de sigilo de áudio com Temer
BRASÍLIA  -  (Atualizada às 9h44) O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já pediu nesta quinta-feira (18) o levantamento do sigilo sobre as provas colhidas no âmbito da delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F.
O pedido foi feito ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava-Jato na Corte. Fachin, entretanto, não tem prazo para analisar à solicitação.


R$ 60 milhões para Aécio no caixa 2, diz a JBS


A galeria de santos da direita brasileira desabou de vez.
Santos que todos eles sabiam não serem.
Aécio não passa de hoje na presidência do PSDB, já informalmente defenestrado pelo alto tucanato.
Seu destino é o de Eduardo Cunha, provando o fel do abandono, porque não tinha adeptos, tinha cúmplices.
Ele o seguirá mais rápido que Michel Temer, que ainda permanecerá como um zumbi até ser descartado, por inútil, pois não conseguirá mais consumar os atentados aos direitos do trabalhador que tramou com suas reformas trabalhista e previdenciária.
Vão caindo todos os cinismos da vida pública.
Todos vão continuar fingindo que a política e as eleições não eram e são um jogo de dinheiro privado?
E o Dr. Moro, como dizem no Sul, vai continuar “mostrando as canjicas” para Aécio e Temer, agora?

Por Fernando Brito do Tijolaço

Irmã de Aécio, Andrea Neves, é presa em Minas


Alvo de operação da Polícia Federal nesta manhã, Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi presa em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte; a PF também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Andrea e Aécio; o senador tucano, um dos principais artífices do golpe parlamentar de 2016, que jogou o país na maior crise da história da República, e que tem o seu nome citado em várias delações premiadas na Lava Jato, foi gravado pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, pedindo R$ 2 milhões em propina; senador e presidente nacional do PSDB foi afastado do cargo pelo STF e poderá ser preso nos próximos dias
Minas 247 - Alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira 18, Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi presa em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Ela não estava no exterior, como foi informado anteriormente. A operação da PF também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Andrea e Aécio. 
Os investigadores haviam confirmado duas presas até o momento: um procurador da República que atua junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o advogado Willer Tomaz, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi preso e condenado a mais de 15 anos de prisão na Operação Lava Jato.
Aécio, que foi citado em várias delações premiadas no âmbito da Lava Jato, foi gravado pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, pedindo R$ 2 milhões em propina. O dinheiro foi rastreado até chegar ao senador Zezé Perrela (PSDB), apontado como intermediário da propina pedida por Aécio.
O senador foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal e pode ser preso nos próximos dias. Ele teve sua prisão solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O ministro Edson Fachin levou a decisão ao plenário do Supremo.


Fachin leva ao Plenário do STF prisão de Aécio


O ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi afastado do mandato nesta madrugada, pode ser preso ainda hoje; isso porque o procurador-geral Rodrigo Janot pediu a prisão de Aécio ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin; o ministro decidiu afastar Aécio do mandato e levará o pedido de prisão ao plenário da corte, numa sessão que ocorrer ainda nesta quinta-feira; Aécio liderou o golpe parlamentar que destruiu a economia brasileira, arrasou a imagem internacional do Brasil e deixou milhões de desempregados; na ação controlada da Polícia Federal, ele foi flagrado pedindo propina de R$ 2 milhões em propina à JBS, prometendo, em troca, uma diretoria da Vale; dinheiro foi entregue à família Perrela, dona do Helicoca, um helicóptero apreendido com 500 quilos de cocaína
Minas 247 – O ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi afastado do mandato nesta madrugada, pode ser preso ainda hoje.
Isso porque o procurador-geral Rodrigo Janot pediu a prisão de Aécio ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin.
O ministro decidiu afastar Aécio do mandato e levará o pedido de prisão ao plenário da corte, numa sessão que ocorrer ainda nesta quinta-feira.
Aécio liderou o golpe parlamentar que destruiu a economia brasileira, arrasou a imagem internacional do Brasil e deixou milhões de desempregados.
Na ação controlada da Polícia Federal, ele foi flagrado pedindo propina de R$ 2 milhões em propina à JBS, prometendo, em troca, uma diretoria da Vale (saiba mais aqui).
O dinheiro foi entregue à família Perrela, dona do Helicoca, um helicóptero apreendido com 500 quilos de cocaína, caso que agora poderá ser esclarecido.


Justiça nega recurso ao município e inocenta Pegorer na questão do FGTS

Em julgamento no último dia 25 de abril, a Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, por unanimidade de votos seguiram o voto do relator, Desembargador Luiz Taro Oyama e negaram recurso ao município de Apucarana na sentença de primeira instância que inocentou o ex-prefeito Valter Pegorer na questão da falta de recolhimento do FGTS de servidores.
Valter Pegorer foi prefeito de Apucarana por três
mandatos:  93/96, 2001/2004 e 2005/2008
Em fevereiro de 2013, menos de sessenta dias após o prefeito Beto Preto assumir a prefeitura, o município de Apucarana deu entrada numa Ação Civil de Improbidade Administrativa contra o ex-prefeito Valter Pegorer, por dano ao erário pelo não recolhimento do FGTS dos servidores. O município alegou que Pegorer durante seu mandato como prefeito da cidade entre 2000 e 2008, deixou de recolher o FGTS dos servidores públicos gerando uma dívida ativa superior a R$ 1 milhão proveniente de multas impostas pela Receita Federal, causando prejuízo ao erário. Na ação o município pedia a condenação do ex-prefeito ao ressarcimento integral do valor.
No dia 22 de março do ano passado, o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Apucarana – Rogério Tragibo de Campos julgou improcedente a ação.
Na justificativa o magistrado disse que tramitam naquela Vara da Fazenda Pública inúmeras demandas de servidores públicos municipais em que se pleiteia, além de outras verbas previstas na CLT, o depósito da Contribuição do FGTS e ele tem julgado improcedente os pedidos, por entender ser indevido a verba, entre outros fundamentos, o de que a estabilidade no serviço público afasta o direito ao FGTS. Afinal, o FGTS é devido ao trabalhador justamente para ampará-lo em uma eventual demissão involuntária, situação (demissão involuntária) inviável para os servidores estáveis, independentes do regime jurídico estabelecido pela administração local.