terça-feira, 16 de maio de 2017

Ladrões furtam mais de 80% das placas de bronze em cemitério de Apucarana

(foto: José Luiz Mendes)
No domingo (15), Dia das Mães, muitas pessoas que foram visitar túmulos de familiares sepultados no Cemitério da Saudade, no centro de Apucarana, tiveram uma surpresa desagradável. De acordo com servidores públicos que trabalham no cemitério, mais de 80% das placas de bronze colocadas em jazigosforam furtadas e muitos túmulos acabaram danificados.
De acordo com a Autarquia de Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa), placas, crucifixos e outros objetos feitos com o metal são os alvos preferidos dos criminosos. "Isso já vem acontecendo há algum tempo, mas muitas pessoas só constataram agora por conta das visitas do Dia das Mães", afirmou um funcionário da Aserfa lotado no cemitério, que preferiu não ser identificado.
Os criminosos furtam as placas de bronze no período da noite, quando não há vigilância do local. “Eles pulam o muram e vão levando as placas, que devem ser vendidas facilmente, porque senão não levariam daqui”, acrescenta o servidor público.
Queixa na polícia

Os parentes de pessoas sepultadas no local voltaram a procurar a imprensa para reclamar da situação, destacando a falta de respeito com a memória dos falecidos. Um dos jazigos que teve placa de bronze e furtada e acabou danificado é a da família Morais, pioneira em Apucarana. A constatação foi Nelson de Morais, que esteve no cemitério para visitar o túmulo dos pais no último domingo. "Isso é um absurdo, um atentado à memória dos nossos entes queridos. Alguma providência precisa ser tomada com urgência", afirmou.

O diretor-superintendente da Aserfa, Marcos Bueno, afirmou queixa na delegacia a respeitos dos furtos já foi prestada.  "Já colocamos iluminação, arame farpado circular nos muros, mas não adianta. Os bandidos chegaram a serrar o arame farpado para entrar e roubar, inclusive praticando vandalismo. Medidas já foram tomadas pela administração pública no sentido de aumentar a segurança, com a presença ostensiva da Guarda Municipal, para coibir tais furtos", assegurou Bueno. 
Câmeras
Um projeto para instalar câmeras de monitoramento nos cemitério de Apucarana ainda está em fase de análise.
Fonte; TN Online


Projetos prorrogam prazo de ocupação do terminal e da rodoviária

(foto: Sergio Rodrigo)
O prefeito de Apucarana, Beto Preto (PSD), encaminhou nesta segunda-feira (15) para a Câmara de Vereadores os projetos de lei 029/2017 e 035/2017, que tratam da prorrogação de permissão onerosa de uso dos espaços comerciais no Terminal Urbano de Transporte Coletivo e da Rodoviária Interestadual João Batista Boscardin Filho.
A Prefeitura, que detém a posse da Rodoviária e do Terminal Urbano, já tem encaminhado projetos de reformas e melhorias para os dois prédios. E, ao mesmo tempo, pretende legalizar a situação dos comerciantes e prestadores de serviço, mediante um novo processo de licitação dos espaços. No caso do Terminal Urbano de Transporte Coletivo, o projeto de lei 035/2017 determina a prorrogação até 31 de dezembro de 2017 do prazo que havia sido estabelecido na Lei Municipal de Nº 04, de 29 de janeiro de 2015. 
A lei autorizou o poder executivo a conceder permissão onerosa de uso de bem público constituído pelos espaços destinados às atividades comerciais e de prestação de serviços no Terminal Urbano de Transporte Coletivo. O objetivo da prorrogação, conforme argumenta o prefeito, é permitir que o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan) finalize a elaboração do projeto técnico e arquitetônico, visando reformar e modernizar o Terminal Urbano. “Estamos ainda na fase de definição das intervenções, mas posso adiantar que o pré-projeto contempla melhorias estruturais numa área de quase 2.500 metros quadrados, incluindo a cobertura, instalações elétricas, hidráulicas, pintura e acessibilidade”, revela Beto Preto.
Fonte: TN Online


Ao negar pedido de Lula, Moro reconheceu: Triplex é formalmente da OAS


Reportagem de Carlos Fernandes no Diário do Centro do Mundo destaca trechos do despacho do juiz Sergio Moro em que ela nega, na madrugada dessa segunda-feira 15, pedidos feitos pelos advogados do ex-presidente Lula e pelo Ministério Público Federal, para que se incluíssem depoimentos de novas testemunhas e ainda novos documentos, na ação sobre o triplex no Guarujá; "A ver do juízo, já está bem demonstrado pela Defesa que o referido apartamento foi incluído, em março de 2016, entre os bens de titularidade da OAS na recuperação judicial. Tem o juízo o fato como provado", diz Moro; "Observo que, em princípio, o apartamento em questão encontra-se formalmente em nome da OAS Empreendimento, aparentando ser natural que figure nesse rol da recuperação judicial", acrescenta
247 - Uma reportagem realizada por Carlos Fernandes no Diário do Centro do Mundo (DCM) aponta um fato importante no caso do triplex do Guarujá, pelo qual o ex-presidente Lula prestou depoimento ao juiz Sergio Moro no último dia 10 em Curitiba. Leia aqui a reportagem.
No despacho em que Moro negou, na madrugada de segunda-feira 15, pedidos feitos pelos advogados de defesa de Lula e pelo Ministério Público Federal - para que se incluíssem depoimentos de novas testemunhas e ainda novos documentos - na ação, Moro reconheceu que o imóvel é formalmente da OAS e está registrado na relação de bens da empreiteira.
"A ver do juízo, já está bem demonstrado pela Defesa que o referido apartamento foi incluído, em março de 2016, entre os bens de titularidade da OAS na recuperação judicial. Tem o juízo o fato como provado", escreve Moro no despacho de 11 páginas.
"Observo que, em princípio, o apartamento em questão encontra-se formalmente em nome da OAS Empreendimento, aparentando ser natural que figure nesse rol da recuperação judicial, máxime após as providências tomadas pelo acusado e sua ex-esposa de publicamente desistir da aquisição formal de apartamento ou da cota correspondente no Condomínio Solaris, podendo ser citada nesse sentido a nota emitida pelo Instituto Lula em 12/12/2014 (evento 724, anexo 11)", diz ainda.
"Aqui chegamos ao cerne da questão. Sérgio Moro reconhece e atesta em documento judicial que a) o juízo tem como fato comprovado que a OAS incluiu o tal triplex no seu Plano de Recuperação Judicial, b) o apartamento encontra-se legalmente em nome da OAS e c) que o juízo tem ciência que Lula e Dona Marisa desistiram publicamente do apartamento ou da cota correspondente no Condomínio Solaris", observa Carlos Fernandes.