quarta-feira, 10 de maio de 2017

Lula chega daqui a pouco e Dilma desembarca em seguida no Afonso Pena

Lula desembarca daqui à pouco no Aeroporto
Afonso Pena em Curitiba. Dilma chega às 10h30
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sairá de São Paulo em um voo fretado por volta das 9 horas, em direção ao Aeroporto Afonso Pena. Ele deve chegar à região Metropolitana de Curitiba por volta das 10 horas e permanecer num hangar particular até a chegada da ex-presidente Dilma Rousseff. Ela vem de Porto Alegre em voo comercial, que deve chegar por volta das 10h30 no mesmo aeroporto. Um esquema especial com escolta policial foi montado para aguardar os dois ex-presidentes. Dilma vem apoiar Lula no dia em que elevai prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. O depoimento está marcado para às 14 horas no prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú, que tem o entorno isolado desde às 23 horas de ontem.
O interrogatório é o passo final antes da sentença de Lula em um processo que já dura oito meses, marcado por discussões entre o juiz Sergio Moro e os advogados do petista. O juiz e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, foram inclusive processados pelo ex-presidente por suas atuações nesse processo. Ontem, a defesa de Lula recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para tentar novamente adiar o depoimento.
Pela primeira vez diante do juiz Sergio Moro, Lula poderá dar sua versão sobre o tríplex do Guarujá. A defesa que Lula alega que ele não é o proprietário do apartamento que, segundo a denúncia do Ministério Público Federal, teria sido comprado pela OAS como forma de propina.
A capital paranaense montou um esquema especial de trânsito e segurança na cidade, especialmente na região onde fica a Justiça Federal. Devem haver manifestações a favor do ex-presidente e também de grupos que defendem a Lava Jato.
Fonte: Banda B

Dieese lança nota técnica em defesa da organização sindical

(foto: Joka Madruga)
Em um momento de profundo descrédito da classe política, muitas críticas têm sobrado para os sindicatos. Os mais exaltados dizem que eles sequer deveriam existir! Que só servem de braço político dos partidos de esquerda. Na luta para vencer esse preconceito, o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – lançou um documento – Nota Técnica 177 – que reúne informações sobre a realidade dessas instituições. Uma ótima leitura para quem tem alguma dúvida sobre a importância das entidades sindicais. Confira um resumo dos argumentos:
História de lutas– Os sindicatos tiveram papel decisivo no combate à ditadura militar e em todos os movimentos populares que vieram a seguir: luta pela anistia dos presos políticos, pelas eleições diretas e também pelo caráter cidadão da Constituição de 1988. Graças à mobilização das/os trabalhadores organizadas/os, a Constituição recebeu o artigo 7, que contém 34 incisos sobre direitos das/os trabalhadoras/es.
Nação adormecida– Há quem diga que o sindicato envolve meia dúzia de gatos pingados. No entanto, existem pelo menos 50 milhões de brasileiros filiados a alguma entidade. São mais de 11 mil entidades. Destas, oito mil pertencem ao meio urbano e três mil ao meio rural. Imagine se todo esse povo se organizasse pra defender os direitos das/dos trabalhadoras/es?!
Igualar forças– É impossível querer que um trabalhador ou um pequeno grupo deles possa discutir de igual para igual com um patrão. Por isso existem os sindicatos e as negociações coletivas. Nos últimos 10 anos foram 56 mil convenções e 308 mil acordos. 94% deles tratam de salário e/ou reajuste, 88% sobre jornada de trabalho e 84% sobre saúde e segurança do trabalho.
Guardiões da Justiça – Uma coisa é conquistar o direito, outra é fazer isso se tornar prática, ainda mais porque estamos falando de Brasil. Os sindicatos oferecem às trabalhadoras e aos trabalhadores um canal oficial de contato com órgãos fiscalizadores como o Ministério Público.
Temas nacionais –Um sindicato não serve para discutir assuntos exclusivos de seus filiados. Eles têm sido importante na discussão de temas como o salário mínimo nacional, sistema tributário entre outros. Importância que também se dá na participação dos sindicatos em Conselhos de políticas públicas e controle social, como os Conselhos de Saúde, por exemplo.
Confira aquiaqui a Nota Técnica 177, do DIEESE, na íntegra.

Por Marcio Mittelbach, Terra Sem Males

Milhares chegam a Curitiba para apoiar Lula



Uma multidão toma as ruas de Curitiba. Movimentos, sociais, caravanas de apoiadores e populares chegaram de todas as partes do país ao longo do dia. Apesar das provocações da Polícia Militar e dos outdoors espalhados pela cidade, manifestações pacíficas tomaram a cidade, em clima de luta e festa; reportagem da revista Fórum

Acampamento em defesa de Lula é atacado de madrugada em Curitiba


Um acampamento dos MST em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi covardemente atacado na madrugada desta quarta-feira (10) em Curitiba; os agressores lançaram dezenas de morteiros, que atingiram as barracas e os manifestantes; pelo menos um acampado sofreu queimaduras no braço, nas costas e ferimentos no ouvido; o vídeo e o relato são dos Jornalistas Livres
Paraná 247 - Um ataque covarde atingiu um acampamento do MST (Movimento dos Sem Terra) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na madrugada desta quarta-feira (10) em Curitiba.
Segundo relato do Jornalistas Livres, uma "chuva de morteiros" atingiu o acampamento.
Os morteiros atingiram barracas e feriram pelo menos um acampado da Ocupação Dom Tomaz Balduino, que sofreu queimaduras no braço, nas costas e ferimentos no ouvido. A vítima foi levada para o hospital Universitário pela direção do MST à meia noite e vinte minutos. O primeiro boletim médico sairá à 1h30.
"A ação covarde contrasta com o clima pacífico que vinha marcando até agora a mobilização em torno do depoimento do ex-presidente Lula. Como de hábito, os autores do ataque se escondem no anonimato. Chama a atenção que a polícia, tão mobilizada para intimidar trabalhadores, trabalhadoras e jovens que vieram se protestar, não se fez presente quando se tratou de proteger manifestantes