Homem que chegou a pesar 595 quilos vai ser operado no México

Franco ainda fará três meses dieta como

preparativo para operação em 9 de maio –

Foto - Reuters

Um mexicano que chegou a ser considerado o homem mais obeso do mundo, com quase 595 quilos, foi internado na sexta-feira (5), em um hospital do oeste do México, onde será submetido a uma cirurgia bariátrica na próxima terça (9), informou seu médico. Juan Pedro Franco, de 32, já conseguiu perder 175 quilos, detalhou o cirurgião José Castañeda Cruz, responsável pelo tratamento realizado em um hospital particular de Guadalajara, no estado de Jalisco.

"Ele já perdeu quase 30% de seu peso inicial, portanto, está pronto para ser submetido a uma cirurgia de obesidade com garantias", afirmou Castañeda, sem descartar a possibilidade de complicações.

No início do tratamento, em dezembro, o mexicano apresentava obesidade extrema, diabetes e hipertensão descontroladas, além de uma doença crônica que obstruía seus pulmões, entre outros problemas de saúde.

Duas cirurgias

Juan Pedro será operado duas vezes: a primeira, agora; e a segunda, em novembro. O procedimento se chama Derivação Biliopancreática tipo Bypass gástrico em dois tempos.

O médico acrescentou que "com uma boa expectativa", o paciente conseguirá reduzir metade de seu sobrepeso nos seis meses após a primeira cirurgia.

Outro mexicano chegou a pesar 596 quilos
Em maio do ano passado, faleceu Manuel Uribe, outro mexicano que chegou a ser o mais gordo do mundo em 2007, conforme o Guiness World Records, com 597 quilos.

Com informações do Daily Mail

Corinthians tenta confirmar vantagem e levantar 1ª taça de Itaquera

O Corinthians enfrenta neste domingo, às 16h (de Brasília), em Itaquera, a Ponte Preta e a “maldição” do novo estádio, que ainda não conseguiu se mostrar uma arma eficiente em disputas de mata-mata. Para passar pela Macaca e por fim ao dilema de não ter sido campeão na sua nova casa, o Timão quer aproveitar os 3 a 0 construído no jogo de ida, em Campinas.

(Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Com o triunfo, liderado pelo meia Rodriguinho, o clube do Parque São Jorge pode até perder por dois gols de diferença diante dos seus torcedores que vai assegurar a 28ª conquista do Estadual em sua história. Derrota por três gols leva a decisão para os pênaltis, enquanto uma por quatro ou mais dá a taça à Macaca. No local da partida, porém, o Timão nunca perdeu por mais de dois gols.

“Já passei por situações de conseguir reverter, Libertadores com o Galo todo primeiro jogo a gente tomava 2 a 0 e, chegava em Minas, a gente revertia”, relembrou o atacante Jô, que espera uma Ponte motivada a, pelo menos, derrotar o Timão diante dos seus torcedores.

“A motivação é muito grande. Não sei se é esse o modo de trabalhar do Kleina, mas vai mostrar viradas incríveis e, do nosso lado, vamos mostrar que, se jogar sério, vai manter a vantagem e ser campeão. Acredito que eles estão muito motivados em, se não conseguir o título, pelo menos conseguir uma vitória”, continuou o centroavante.

Para o técnico Fábio Carille, que não poderá contar com o volante Gabriel e o meia Rodriguinho, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo, os comandados têm de saber usar a vantagem. Para o embate, ele colocará em campo Paulo Roberto e Camacho no lugar dos ausentes, respectivamente, apostando em um time com mais posse de bola.

“Sei da nossa vantagem, sei da possibilidade muito grande de ser campeão. Temos uma ótima vantagem e representa muito. Tenho que estar com a cabeça boa, pés no chão para saber o que temos de fazer dentro de campo. Sem ficar me preocupando com o que aconteceu lá atrás, apenas com o que temos pela frente”, disse o treinador.

Do outro lado, o time de Campinas, ainda em busca do primeiro título de grande expressão da sua história, quer aproveitar o fato de ser francoatirador para dar trabalho ao Corinthians. O centroavante William Pottker, por exemplo, já disse que sonha em fazer quatro gols e levar a taça, no duelo que será sua despedida antes de se juntar ao Internacional.

Para o embate, o técnico Gilson Kleina não sabe se poderá contar com o zagueiro Yago, que se machucou no Majestoso e virou dúvida. Caso ele não possa atuar, Kadu formará dupla com Marllon, suspenso no primeiro jogo. No meio-campo, Renato Cajá pode ganhar a vaga de Élton, dando um meia à formação de três volantes utilizada na ida.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS X PONTE PRETA

Local: estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 7 de maio de 2017, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho
Assistentes: Tatiane Sacilotti e Miguel Cataneo

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Paulo Roberto, Jadson, Camacho, Maycon e Romero; Jô
Técnico: Fábio Carille

PONTE PRETA: Aranha, Marllon, Kadu (Yago) e Reynaldo; Nino Paraíba, Fernando Bob, Elton (Renato Cajá) e Artur; Lucca, Clayson e Pottker
Técnico: Gilson Kleina

Gazeta Press

Mesmo ganhando mais, Palmeiras depende menos de direitos de TV

(Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)

O montante arrecado pelo clubes com direitos de televisão cresceram bastante em 2016, com as equipes aumentando seu ganho. Esta realidade também é vista no Palmeiras, mas, mesmo assim, os paulistas se destacam por serem o time menos dependente desta fonte de receita.

Na última temporada, o Verdão ganhou R$ 128,3 milhões com direitos de TV, de acordo com estudo do especialista em marketing e gestão esportiva Amir Somoggi. Este valor corresponde a um aumento de 45% em relação a 2015, quando foram R$ 88 milhões.

Porém, apesar do grande incremento, o Alviverde se destaca por ser, entre diversos clubes importantes do País, o menos dependente desta receita. Com receita total de R$ 468,6 milhões, o dinheiro da TV representou apenas 27% do montante.

Para efeito de comparação, o Vasco, por exemplo, arrecadou R$213,3 milhões, sendo R$ 165 milhões com o dinheiro da televisão. Isso quer dizer que 77% de toda receita do Cruzmaltino veio de uma única fonte. O Vitória é, pela porcentagem, o mais dependente. 81% da renda (R$ 90 milhões de um total de R$112 milhões) vem do arrecado com direitos de transmissão.

No geral, o Palmeiras foi o terceiro clube com maior receita em 2016, ano no qual o Verdão se sagrou campeão brasileiro. Os R$ 468,6 milhões da agremiação perdem apenas para R$ 510,1 milhões de Flamengo e R$485,4 milhões do rival Corinthians. Os dois times, porém, recebem mais de direitos de TV e também dependem mais desta receita.

Gazeta Press

Veja errou: A luta não é entre Lula e Moro

Em sua capa deste fim de semana, a revista Veja trata o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o juiz Sergio Moro, como uma espécie de "luta do século" entre Muhammad Ali e George Foreman; a realidade, porém, é outra e os adversários de Lula são muito maiores; o ex-presidente enfrenta, de uma só vez, a Globo, maior monopólio de comunicação do planeta, o golpe de Michel Temer, rejeitado por 92% dos brasileiros, e os interesses das multinacionais do petróleo, que financiaram o golpe parlamentar de 2016 para tomar o pré-sal da Petrobras; nesse embate, Moro é uma peça importante, mas não é quem comanda o show; Lula, por sua vez, representa 30% do povo brasileiro, segundo o último Datafolha, e deve levar 30 mil pessoas a Curitiba

247 – A revista Veja deste fim de semana decidiu encarar o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro como um duelo de titãs, uma espécie de luta do século, como a que ocorreu entre Muhammad Ali e George Foreman, no boxe.

Trata-se, no entanto, da mais absurda ficção.

Na guerra brasileira, que já reduziu a riqueza nacional em mais de 10% e destruiu grandes empresas, Moro tem sido uma peça decisiva, mas não representa o adversário real do ex-presidente Lula, nem é quem comanda o espetáculo.

O que Lula enfrenta, na realidade, são grupos muito mais poderosos, que enxergaram uma oportunidade para destruir a democracia brasileira e se apoderar do Estado e de riquezas estratégicas.

Ponta de lança dessa guerra é o grupo Globo de comunicação, que combateu Getúlio Vargas e João Goulart, cresceu com a ditadura militar de 1964 e pendurou um segundo golpe no currículo, ao articular a derrubada da presidente Dilma Rousseff.

Maior monopólio de comunicação do mundo, a Globo tem sido, ao longo de sua história, defensora intransigente de interesses antinacionais. É hoje a peça central de sustentação do governo de Michel Temer, rejeitado por 92% dos brasileiros. Um governo que abriu o pré-sal para as multinacionais do petróleo, colocou à venda o próprio território nacional e convidou o exército dos Estados Unidos para atuar na Amazônia.

Ontem, ao participar de um Congresso do PT em São Paulo, Lula deixou claro que enfrentará a Globo, em seu terceiro mandato, caso seja eleito mais uma vez. Disse também que os Estados Unidos mereciam um presidente melhor do que Donald Trump – e não porque gostasse de Hillary Clinton. E reafirmou que fará de tudo para recolocar o Brasil numa posição de destaque no mundo, como ocorreu em seus dois governos.

O que Lula enfrenta, na realidade, é muito maior do que um juiz federal. Sua luta é contra forças que pretendem recolonizar o Brasil, colocando o País em sua tradição posição de quintal alheio. Com ele, estarão cerca de 30 mil pessoas, em Curitiba, na próxima quarta-feira, dia 10.

Tijolaço questiona Moro por apelo a seguidores

Tijolaço

"Ao que se saiba, além de notícias imprecisas sobre convocação de lutadores de artes marciais para tal “apoio a Lava Jato”, só quem fez incitação até agora foi o grupo – pago por quem? – que espalhou 30 outdoors em Curitiba, figurando Lula como presidiário. Desejo de prender Lula seria apoio a um juiz que não teria a mesma intenção, em tese?", indaga Fernando Brito, editor do Tijolaço 

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Em mais um momento esdrúxulo desta esdrúxula saga da “Lava Jato”, vejo o sr. Sérgio Moro num vídeo onde pede a seus “apoiadores” que não vão a Curitiba “manifestar seu apoio” no dia do depoimento do ex-presidente Lula, para que “ninguém se machuque”.

Abstraia-se o fato de ser estranho que juiz tenha “apoiadores” e igualmente se descarte que faça comunicados e apelos pelas redes sociais, algo totalmente incompatível com a discrição e o silêncio próprios a um magistrado e faça-se uma análise do que contém o fato incomum, ainda mais incomum porque feito por uma página de Facebook, mantida por sua mulher, que tem o nome de “Eu Moro com ele”.

Com base em que Moro espera (ou ao menos teme) conflitos na quarta-feira? Ele está ciente de que há pessoas ou grupos dispostos a isso, para além de algum incidente que o mínimo de policiamento poderia evitar? O que há, assumidamente, é uma manifestação política de apoio a Lula, que é político, não juiz e, neste caso, cabe ter “apoiadores”.

Ao que se saiba, além de notícias imprecisas sobre convocação de lutadores de artes marciais para tal “apoio a Lava Jato”, só quem fez incitação até agora foi o grupo – pago por quem? – que espalhou 30 outdoors em Curitiba, figurando Lula como presidiário. Desejo de prender Lula seria apoio a um juiz que não teria a mesma intenção, em tese?

Ou Moro, com sua “cognição sumária” tem a intenção de desonerar-se, previamente, do que seus “apoiadores” são capazes de fazer e, no mesmo movimento preventivo, precaver-se do fato de que serão poucos, muito poucos e quase só os mais ferozes?

Porque, depois deste “apelo”, o juiz está blindado de qualquer acusação de responsabilidade pelo que uma dúzia de bestas-fera venham a fazer, não é?

Lulistas respondem com amor ao fascismo curitibano

Outdoors criminosos espalhados em Curitiba contra o ex-presidente Lula, retratado como presidiário, ganharam uma intervenção criativa; apoiadores do ex-presidente grudaram um coração com a mensagem: Lula ladrão, roubou meu coração; além disso, escreveram Moro descontente, Lula presidente; a resposta ao ódio fascistoide foi arte e amor

Paraná 247 – Os outdoors criminosos espalhados em Curitiba contra o ex-presidente Lula, retratado como presidiário, aparentemente pagos por movimentos como MBL e vemprarua, ganharam uma intervenção criativa.

Apoiadores do ex-presidente grudaram um coração com a mensagem: "Lula ladrão, roubou meu coração".

Além disso, escreveram "Moro descontente, Lula presidente".

A resposta ao ódio fascistoide foi arte e amor.

Esmael Morais diz que Moro desmobilizou exército imaginário

"O titular da Lava Jato desmobilizou aquilo que não conseguiria desmobilizar", diz o jornalista Esmael Morais, ao comentar o vídeo em que o juiz Sergio Moro pede que simpatizantes da Lava Jato não saiam às ruas de Curitiba no dia 10 de maio, data do depoimento do ex-presidente Lula

Por Esmael Morais

O juiz Sérgio Moro gravou um vídeo na noite deste sábado, no Facebook, pedindo para que imaginários apoiadores da Lava Jato não venham a Curitiba no próximo dia 10 de maio.

Segundo o magistrado da Lava, será um interrogatório normal em que o ex-presidente Lula terá a oportunidade de se defender.

Moro utilizou o perfil “Eu MORO com ele”, que pertence a esposa dele Rosângela Woff Moro.

Em tom solene, um texto de abertura no perfil da rede social avisa: “Com a palavra Sergio Moro”.

“Prezados, aqui é o juiz Sergio Moro. Estou usando a rede social para transmitir um recado. Não costumo fazer isso. No próximo dia 10 vai ocorrer aqui em Curitiba um interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, iniciou.

Imaginando possuir um exército de seguidores, o juiz Sérgio Moro prosseguiu:

“Eu tenho ouvido que muita gente que apoio a operação Lava Jato pretende vir a Curitiba manifestar esse apoio, ou pessoas mesmo de Curitiba, que pretendem vir aqui manifestar apoio. Eu diria o seguinte: Esse apoio sempre foi importante, mas nessa data ele não é necessário. Tudo que se quer evitar nessa data é uma espécie de confusão e conflito. Acima de tudo, não quero que ninguém se machuque em discussão e conflito nessa data. Por isso a minha sugestão: não venha, não precisa; deixem a Justiça fazer seu trabalho. Tudo vai ocorrer com normalidade. Eu espero que todos compreendam”.

Na manhã de hoje, o Blog do Esmael relatou que a Lava Jato não tem apoiadores nem seguidores. Ao invés de pessoas, a força-tarefa tem apenas outdoors recheados de ódio.

Ou seja, o titular da Lava Jato desmobilizou aquilo que não conseguiria desmobilizar.

Portanto, o vídeo gravado pelo juiz Sérgio Moro é para justificar mais uma vez a ausência de seus imaginários seguidores. Aliás, os poucos séquitos lava-jatistas foram despejados pelo prefeito Rafael Greca.

Brasil 247