segunda-feira, 1 de maio de 2017

Viapar constrói muro na Estrada do Ceboleiro para bloquear desvio de pedágio

Moradores de Arapongas e Rolândia criaram movimento pedindo isenção ou desconto da tarifa. Muro de dois quilômetros é construído na Estrada do Ceboleiro.
A construção de um muro quilométrico está provocando reclamações de motoristas em Arapongas e Rolândia, no norte do Paraná. A obra fechou estradas rurais que eram usadas por moradores para evitar o pagamento do pedágio.
Com mais de dois quilômetros de extensão, o muro cerca um terreno da Prefeitura de Arapongas. Em 2016, em troca de algumas obras, o município autorizou a concessionária Viapar a erguer a obra e conter rotas de fuga do pedágio. Moradores de sítios que são ligados pela Estrada do Ceboleiro, local onde a construção é realizada, discordam. Dizem que antes de ser desvio, a estrada era o principal acesso deles para a cidade.
"Desde que criança a gente usava essa estrada para ir à Arapongas, para realizar diversas atividades. Sempre teve essa estrada", conta a funcionária pública Alice Parisi.
"Desde 1962 existe. Aqui era o caminho que a gente usava", lembra outro morador.
Atualmente, a tarifa para carros é de R$ 8,20, motos pagam R$ 4,10. De acordo com os líderes da mobilização contra o fechamento dos bloqueios, só os motoristas de Rolândia gastam mais de R$ 1,2 milhão por mês em tarifas no pedágio.
"Como eu trabalho com vendas, moro em Rolândia e vou todo o dia para Arapongas, pra mim fica muito difícil", diz o vendedor Paulo Bieleski.
Nos últimos tempos a disputa se intensificou com o fechamento de vários desvios. Um dos locais bloqueados dava acesso a três rotas diferentes. Os motoristas abriram o ponto fechado e criaram mais caminhos, um deles às margens de uma ferrovia.
A concessionária Viapar reforçou que a obra respeita um convênio firmado com a Prefeitura de Arapongas. Disse que o muro serve para conservação do patrimônio e respeita os limites do município.
Movimento 'Tarifa Zero'
Com a construção do muro, moradores criaram um movimento para negociar a redução da tarifa para motoristas que moram em cidades vizinhas ao pedágio. A mobilização também discute a liberação de trechos que vem sendo bloqueados para barrar desvios do pedágio.
A Estrada do Ceboleiro tem 1.500 metros, liga os municípios de Rolândia a Arapongas passando ao lado do pedágio da rodovia BR-369. É a alternativa para quem não quer pagar a tarifa.
Como a luta para liberar os desvios tem desfecho incerto, políticos, empresários e moradores decidiram lançar o movimento 'Tarifa Zero'. Querem isenção ou desconto para quem mora em cidades vizinhas ao pedágio.
"Afeta diretamente os pequenos empresários que têm que ir até o município de Arapongas e isso acaba encarecendo os produtos", relata o vereador de Rolândia, João Ardigo (PSB).
A inspiração para o 'Tarifa Zero' vem de Mandaguari, também no norte. Lá os moradores conseguiram desconto de 75% na tarifa.
"Nós queremos isenção do pedágio ou diminuição da tarifa para os municípes, e também essa rota alternativa com tarifa zero", pontua o vereador de Arapongas, Aroldo Pagan (PHS).
Claudinei Muniz torce pelo sucesso da mobilização. Ele é empresário e chega a gastar R$ 500 por mês em pedágio.
"É muito pelo tanto que a gente utiliza de rodovia pedagiada que é em torno de dois quilômetros somente. Um valor que poderia ser utilizado em outras coisas", enfatiza o empresário.

Quanto à reivindicação para desconto na tarifa, a Viapar aguarda um encontro oficial com moradores para discussão das propostas.
Fonte: G1 Paraná

Datafolha: reforma da Previdência é rejeitada por 71% dos brasileiros

Entre os funcionários públicos a rejeição chega a 83%. A Comissão Especial da Reforma da Previdência pretende votar o substitutivo ainda essa semana
Uma semana após a conturbada votação da reforma trabalhista na Câmara, agora é a vez da reforma da Previdência passar na Casa. As duas reformas foram enviadas pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao Congresso no final do ano passado. Pesquisa realizada pelo Datafolha e revelada no jornal Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (1º), aponta grande rejeição entre os brasileiros – 71% são contrários à reforma.
Entre os funcionários públicos, que representam 6% da amostra, a rejeição chega a 83%.  Pela proposta do governo, esse é um dos grupos mais ameaçados pelas mudanças nas regras para aposentadorias e pensões.
Entre todos os grupos sociodemográficos, a taxa cresce entre mulheres (73%), brasileiros que ganham entre 2 e 5 salários mínimos (74%), jovens de 25 a 34 anos (76%) e os com ensino superior (76%).
Em pontos específicos, pelo menos 27% são contra a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria dos homens e 25% se opõem à idade de 62 anos para mulheres. Na última semana, prevendo uma derrota na aprovação do relatório, o relator, em acordo com o governo, fixou a idade mínima de aposentadoria para mulheres em 62 anos e não mais em 65, como havia anunciado. Os homens, porém, só poderão requerer aposentadoria após os 65 anos, de acordo com o texto.
A pesquisa Datafolha realizou 2.781 entrevistas em 172 municípios na quarta (26) e na quinta (27), antes das manifestações ocorridas na última sexta-feira (28), com a greve geral convocada pelos principais sindicatos do país. Apesar das manifestações contrárias às reformas, Temer já avisou que continuará com as propostas.
A Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 287/16) pretende terminar a lista de inscritos amanhã (terça-feira, 2) e votar o substitutivo do relator até quinta-feira (4). A previsão é que o texto seja analisado pelo plenário da Casa na próxima semana.
Consenso
Pela pesquisa revelada pelo jornal, nem todos os pontos são controversos e rejeitados. A maioria dos entrevistados concorda com tópicos que o governo pretendia mudar na proposta inicial e outros que ainda estão em discussão no Congresso.
As regras especiais que permitem aos professores se aposentar cinco anos mais cedo do que outros trabalhadores é um dos pontos bem vistos pela população. Pela proposta original do governo, os requisitos para aposentadoria seriam os mesmos para todas as profissões, gêneros e setor de trabalho, com exceção de policiais militares dos Estados e membros das Forças Armadas.
No entanto, o texto foi alterado pelo relator da reforma na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA). Na nova versão, professores e policiais mantêm condições mais favoráveis de aposentadoria.
“A maioria dos entrevistados pelo Datafolha, porém, é contra essa diferença nos casos de professores (54%), policiais (55%) e militares (58%). O governo promete enviar ao Congresso mais tarde outro projeto para tratar das aposentadorias dos militares”, diz trecho da matéria.
Outro ponto que tem boa aceitação entre os entrevistados diz respeito à aposentadoria dos trabalhadores rurais, 52% dos brasileiros querem que eles continuem se aposentando mais cedo. Já na última hora, o relator alterou esse ponto do texto, que previa tempo maior de contribuição, e manteve a regra atual. Com informações do Congresso em Foco
Leia matéria da Folha de S. Paulo na íntegra

Gleisi manda beijnho no ombro para Globo e pede para emissora latir mais alto após Datafolha



Paraná 247 - Em sua página no Facebook, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) publicou o clipe da música 'Beijinho no Ombro', de Valesca Popozuda, e mandou recado à Globo: "Late mais alto que daqui eu não te escuto".

Post da senadora foi motivado pela pesquisa Datafolha que aponta o ex-presidente Lula liderando as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2018 contra qualquer um de seus possíveis adversários

Protestos marca primeiro velório na Capela da Vila Reis

A entrega da construção da capela mortuária do distrito de Vila Reis ocorreu no dia (21), e neste domingo (30) quando foi realizar o primeiro velório, o portão precisou ser arrombado, sob protestos dos moradores.

A obra, reivindicada há mais de 20 anos pela comunidade, absorveu R$ 268 mil em recursos do próprio município, através da Autarquia Municipal de Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa). Concebido pelo Instituto de Desenvolvimento, Planejamento e Pesquisa de Apucarana (Idepplan), o projeto possui 157,37 metros quadrados de área construída.
A capela dispõe de sala de velório, com copa, cozinha e sanitários, além de varandas externas e estacionamento. O terreno de 1.000 metros quadrados é do próprio município e está localizado no final da Rua Manoel Bernardes dos Reis, na Vila das Acácias.
O primeiro velório na Capela Mortuária da Vila Reis neste domingo (30) foi marcado por confusão, o portão precisou ser arrombado sob protestos dos moradores.
Dezenas de pessoas aguardavam para entrar no local para velar o bebê, e uma mulher filmava uma pessoa tentando abrir o portão que estava trancado e ninguém tinha a chave para abrir e precisou ser arrombado, uma cena deplorável.  A mulher disse, “O que é que isso, é uma vergonha meu Deus do Céu, isso é uma vergonha”, questionou.
Outra moradora que preferiu não se identificar, “Isso tudo é pela incompetência do administrador, o ex-vereador Marcos Bueno, se a administração municipal não dá conta, que repasse para os planos de saúde que desempenham muito bem seus trabalhos, e as capelas daqui e do Jardim Ponta Grossa, não tem sequer um guarda à noite. E a população fica à mercê dos bandidos. Se o servidor não tem capacidade e competência, o prefeito tem que mandar embora” dispara a moradora.
O bebê J. M. M. F, 0 anos depois do ocorrido foi velado e sepultado às 09h00 desta segunda-feira (01/05), no Cemitério Cristo Rei de Apucarana.
Fonte: RTV Canal 38



Vereador propõe lei similar que foi arquivada na Assembleia Legislativa por inconstitucionalidade

Proposta apresentada pelo vereador Lucas Leugi (Rede) que proíbe a Sanepar e a Copel de cortar água e luz nas sextas-feiras, sábados, domingos, feriados e véspera, teve similar arquivada na Assembleia Legislativa por inconstitucionalidade. A tramitação da matéria, em segunda discussão consta da pauta da ordem do dia da sessão da Câmara a ser realizada nesta terça-feira (02) e se aprovada em discussão final deve ser vetada pelo prefeito Beto Preto por razões semelhantes.
Resolução da Aneel já proíbe o corte nos finais de semana, além disso já existe lei estadual que proíbe corte nas sextas-feiras e vésperas de feriados.
A Câmara Municipal de Apucarana, por meio do vereador Lucas Leugi (Rede), apresentou no dia 12 de abril, o Projeto de Lei nº 24/2017 que proíbe a Sanepar e a Copel de cortar o fornecimento de água e luz nas sextas-feiras, sábados, domingos, feriados e véspera de feriado. A tramitação da proposta, em segunda discussão consta da pauta da ordem do dia da sessão a ser realizada nesta terça-feira (02) e pode ser aprovada em redação final. (Veja o Projeto de Lei do vereador).
A matéria, assinada ainda pelos vereadores Mauro Bertoli (DEM) e Antônio Marques da Silva, o Marcos da Vila Reis (PSD), teve proposta similar arquivada por inconstitucionalidade na Assembleia Legislativa do Paraná em 2016.
Na Assembleia, a proposta de autoria do deputado Nereu Moura foi apresentada em 2015 mas apesar de receber parecer favorável do Procon/PR, acabou arquivada pela Comissão de Constituição e Justiça em virtude de inconstitucionalidade. De acordo com parecer da Comissão a não aprovação foi gerada por vício de iniciativa do poder legislativo por se tratar de competência da União. (Confira aqui o projeto rejeitado naAssembleia).
Resolução da Aneel editada em 2012 sob nº 479/2012, em seu art. 114 § 5º já estabelece que a Distribuidora deve adotar o horário de 8h à 18h, em dias úteis, para execução da suspensão do fornecimento da unidade consumidora, além disso já existe lei estadual que proíbe a suspensão de fornecimento dos serviços nas sextas-feiras e vésperas de feriados. A norma estadual sob nº 14040 foi proposta pelo deputado Ademir Bier (PMDB) e aprovada pela Assembleia. A lei está em vigor desde 28 de abril de 2003. (Matéria publicada no site do deputado comemora 14 anos da lei)
A proposta do vereador Lucas Leugi, se aprovada pelos vereadores certamente será vetada pelo prefeito Beto Preto por razões semelhantes.