terça-feira, 4 de abril de 2017

Apucarana divulga programação da Festa de Santo Expedito


Em 2010 a Missa celebrada pelo bispo Dom Celso

Antônio Marchiori foi transmitida pela Rede Vida
e pela TV Educativa do Paraná
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em parceria com a Secretaria da Promoção Artística, Cultura e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur), confirmou a programação oficial da 13ª Festa Nacional de Santo Expedito, que acontece dias 22 e 23 deste mês, nas dependências do parque ecológico que recebe o mesmo nome da santidade, localizado no Bairro da Igrejinha.
Todos os anos, os festejos atraem caravanas de fiéis de vários pontos da região e até de outros estados. “Já estamos intensificando os preparativos estruturais e deixando o parque ainda mais bonito para recebermos os devotos, com serviços de roçagem, limpeza geral, tapa-buraco renovação da sinalização de trânsito também nas imediações”, comunicou o prefeito Beto Preto.
A parte religiosa é toda preparada pela paróquia. Conhecido como “santo das causas impossíveis” pelos cristãos católicos, Santo Expedito também é chamado para interceder nas situações que precisam medidas urgentes. O seu dia oficial é 19 de abril.
A abertura oficial dos festejos está prevista para acontecer às 14 horas do dia 22, um sábado. Das 15 às 17 horas, acontece “Novena de Santo Expedito”. “O ponto alto do primeiro dia será a procissão com destino ao parque, que terá início logo após a missa das 19 horas na Paróquia Nossa Senhora Aparecida”, anunciou Mário Felipe Rodrigues, coordenador Municipal de Turismo Religioso. Além da parte litúrgica, a festa conta com barracas de alimentação e de venda de artigos religiosos.
No dia 23 de abril, um domingo, a programação da 13ª Festa Nacional de Santo Expedito, em Apucarana, tem início às 7h30, com missa na Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Às 9 horas, a missa acontece no Parque Ecológico Santo Expedito, local onde seguem todos os demais eventos do dia. Às 10h30, está previsto “Show de Prêmios”. Na parte da tarde, das 13h30 às 15h30, “Novena de Santo Expedito”. Às 17 horas, missa e, às 18h30, show musical em homenagem ao santo. Às 20 horas, tradicional show com fogos de artifício. Mais informações da festa podem ser obtidas na Paróquia Nossa Senhora Aparecida pelos telefones 3424-0401 / 3422-0459.
O parque – Desde outubro de 2015, o Parque Ecológico Santo Expedito é administrado pela Mitra de Apucarana, através da Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Igrejinha), que sempre esteve à frente dos eventos religiosos no local desde a inauguração, em 2004. Os direitos para gestão do espaço público foram aprovados pelos vereadores e têm vigência inicial de cinco anos, prorrogável por igual prazo mediante consenso entre as partes. Pelos termos da lei de concessão, a prefeitura continua responsável pela manutenção geral do parque com roçagem, limpeza, pinturas, iluminação e demais obras necessárias. Em contrapartida, toda obra realizada pela Mitra durante o período de concessão fica automaticamente incorporada ao parque, sem nenhum ônus futuro ao município. Criado no ano de 2004, o Parque Ecológico Santo Expedito teve origem a partir de um projeto de recuperação e preservação da nascente do Córrego Jaboti.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Apucarana


Paraná mantém um terço dos presos em cadeias e delegacias superlotadas

Um terço dos 29 mil presos do Paraná estão amontoados nas 174 cadeias e carceragens de delegacias, em condições insalubres e degradantes, e sem acesso a qualquer política de ressocialização. Essa é a principal conclusão de estudo sobre o sistema carcerário, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná e divulgado nesta terça-feira (4 de abril) pelo presidente, conselheiro Durval Amaral, e pelo coordenador-geral de Fiscalização, Mauro Munhoz. "Essa condição de total desumanidade impacta diretamente a questão da segurança pública no Estado", declarou Durval.
O levantamento servirá de base para auditoria integrada que o TCE-PR fará no sistema a partir de agora, dentro de seu Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2017. O prazo de conclusão do trabalho é de seis meses. Durante entrevista à imprensa, para apresentar o estudo, Durval anunciou outras duas medidas. A primeira é a elaboração, em caráter de urgência, de um plano estratégico para o sistema carcerário do Paraná, incluindo Governo do Estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública. "Já fiz contato com os chefes dessas instituições e a ideia foi muito bem recebida", informou Durval.
A outra medida imediata recomendada pelo TCE-PR é que o governo estadual redirecione recursos do empréstimo de US$ 112 milhões, concedido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para a construção de penitenciárias. O objetivo atual de destinação desses recursos é a modernização das cadeias públicas e compra de equipamentos para a Polícia Civil do Paraná.      
Superlotação de cadeias e delegacias
 O Mapa Carcerário, elaborado pelo Departamento Penitenciário do Estado (Depen), órgão vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp), aponta que, na última consolidação de dados, em 25 de novembro de 2016, o Paraná possuía exatos 28.974 presos. Desse total, 19.237 estavam nos 33 presídios mantidos pelo Depen e 9.737 (33,6%) se amontoavam nas 174 cadeias e delegacias, distribuídas nas nove divisões regionais, sob a custódia da Polícia Civil.
Com capacidade para 4.417 detentos provisórios, as cadeias e delegacias tinham, naquela data, 5.320 presos além do que podiam comportar. Sua taxa de ocupação alcançava mais de 2,2 vezes a quantidade de vagas disponíveis. O indicador mais grave de superlotação estava na região de Londrina, com 2.398 presos além da capacidade. Embora menos grave, o excesso de presos também se verificava nas 33 penitenciárias, espalhadas por todas as regiões do Estado. Com 18.103 vagas para os regimes fechado e semiaberto, esse sistema apresentava, em novembro passado, deficit de 1.134 vagas.
Prejuízo à atividade policial
Com base em informações do Ministério da Justiça, a equipe do TCE-PR que elaborou o estudo concluiu que a situação paranaense, de manter grande quantidade de presos em cadeias e carceragens de delegacias - muitas delas interditadas há anos pela Justiça -, é atípica, não verificada nos outros Estados. A possível causa dessa situação apontada pelo estudo é o "represamento" de detentos, provisórios e eventualmente até já condenados, nessas estruturas precárias, devido à falta de vagas nas penitenciárias. "Essa situação configura infração à legislação de execução penal", afirmou o coordenador-geral de Fiscalização do TCE-PR. Segundo o último levantamento disponível, de 2010, 30% dos presos que estavam em delegacias já haviam sido condenados.
O estudo apontou que a necessidade de executar um trabalho que não é dela prejudica o cumprimento legal das obrigações da Polícia Civil. Enquanto investigadores, escrivães e delegados, em desvio de função, se ocupam da custódia e remoção de presos de delegacias e cadeias superlotadas, contrariando a legislação de execução penal, deixam em segundo plano a investigação de crimes e a conclusão de inquéritos. O problema é potencializado pela falta de servidores, já que o último concurso para os cargos de investigador e escrivão ocorreu em 2010 e, para delegado, em 2013.
Além da responsabilidade direta do governo estadual, gestor do sistema, o estudo aponta que a falta de integração e falhas de outros órgãos contribuem para agravar a situação. A equipe apontou, por exemplo, que uma dessas falhas é a falta de determinação clara, pelo Poder Judiciário, nos mandados de prisão preventiva expedidos pelas varas de execução penal, do sistema prisional para o qual o preso deverá ser obrigatoriamente conduzido.   
  Impossibilidade de ressocialização
 Um terço dos presos não tem acesso a qualquer política de ressocialização. Superlotadas e sem infraestrutura adequada, as delegacias e cadeias não têm condições de oferecer atividades de ensino ou trabalho. Mesmo nas penitenciárias, os índices de atendimento a esse direito não ultrapassam um terço dos 19.210 presos.
Em dezembro de 2016, 6.076 detentos participavam de atividades educacionais, o que correspondia a 31,63% da população total dos presídios. Mas se forem mantidas apenas as atividades de ensino (fundamental, médio, técnico e superior), excluindo-se atividades de redução de pena por meio da leitura, na qual está inserida a maior parcela dos beneficiados (2.721 pessoas, ou 14,16% do total), a participação cai para apenas 17,46% do total (3.355 presos).
Quanto às oportunidades de trabalho oferecidas pelo Depen, o estudo do TCE-PR constatou que elas beneficiam menos de um quarto dos encarcerados. Em dezembro, 4.700 ocupantes de presídios (24,28% dessa população) exerciam atividades laborais na limpeza, manutenção, auxílio a atividades educacionais, artesanato e produção de alimentos para consumo nos próprios presídios. Desse grupo, 1.439 integrantes trabalhavam em canteiros de produção instalados por meio de convênios firmados entre o Depen e outros órgãos públicos ou empresas privadas. E apenas 59 detentos estavam autorizados pela Justiça a trabalhar em empresas, sob as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Prioridade da fiscalização
A fiscalização do sistema carcerário do Paraná foi definida como prioridade pelo conselheiro Durval ao tomar posse como presidente do TCE-PR, em 12 de janeiro. Para o estudo preliminar, ele designou oito servidores. Coordenada pela analista de controle Denise Gomel, a equipe possui integrantes da Terceira Inspetoria de Controle Externo (3ª ICE), atualmente responsável pela fiscalização da Sesp, e da 7ª ICE, que fiscaliza outros órgãos direta ou indiretamente ligados à questão carcerária, como o Tribunal de Justiça, o Ministério Público Estadual e as secretarias de Educação e de Saúde.
Ao longo de dois meses de trabalho, a equipe realizou estudos, pesquisas, entrevistas, reuniões e visitou duas delegacias que alojam presos: a Primeira Delegacia Regional de São José dos Pinhais e o Oitavo Distrito Policial de Curitiba.  O trabalho do Paraná vai integrar auditoria nacional no sistema prisional, coordenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), da qual participam outros 21 órgãos de controle brasileiros.
FONTE: TCE/PR

José Mayer admite assédio sexual e pede desculpas a figurinista da Globo

Divulgação de carta aberta coincide com confirmação, por parte da emissora, de afastamento do ator de elenco de novela e adesão maciça de atrizes à campanha #MexeuComUmaMexeuComTodas, contra o assédio sexual
José Mayer: "Aprendi nos últimos dias o que levei
60 anos sem aprender.  O mundo mudou. E isso é 
bom. Eu preciso e quero mudar junto com ele"
O ator José Mayer, da TV Globo, admitiu, em carta aberta, que assediou sexualmente a figurinista da emissora Su Tonani, de 28 anos, conforme denúncia feita publicamente por ela na semana passada. “Eu errei. Errei no que fiz, no que falei, e no que pensava. A atitude correta é pedir desculpas. Mas isso só não basta. É preciso um reconhecimento público que faço agora”, afirma o artista em um trecho do texto (veja a íntegra abaixo).
O reconhecimento do ator coincide com o seu afastamento da próxima novela das 20 horas e sua suspensão, confirmadas pela Globo, e com a adesão de atrizes e apresentadoras da TV à campanha #MexeuComUmaMexeuComTodas. Entre as participantes, estão atrizes como Bruna Marquezine, Carolina Ferraz, Sophie Charlotte, Taís Araújo e Debora Falabella.
Atriz Sophie Charlotte publicou foto no 
Instagram com camiseta da campanha
contra assédio
No texto, o ator de 67 anos afirma que aprendeu com o “erro” e atribuiu suas “brincadeiras” de cunho machista à sua própria geração. “Mesmo não tendo tido a intenção de ofender, agredir ou desrespeitar, admito que minhas brincadeiras de cunho machista ultrapassaram os limites do respeito com que devo tratar minhas colegas. Sou responsável pelo que faço”, declarou, sem especificar o que realmente fez. Su Tonani afirma que Mayer tocou em sua genitália, fez propostas de cunho sexual a ela e a xingou na frente de outras pessoas diante de suas negativas ao assédio dele.
“Tristemente, sou sim fruto de uma geração que aprendeu, erradamente, que atitudes machistas, invasivas e abusivas podem ser disfarçadas de brincadeiras ou piadas. Não podem. Não são. A única coisa que posso pedir a Susllen, às minhas colegas e a toda a sociedade é o entendimento deste meu movimento de mudança”, afirmou.
Veja a íntegra da nota de José Mayer:
“Carta aberta aos meus colegas e a todos, mas principalmente aos que agem e pensam como eu agi e pensava:
Eu errei. Errei no que fiz, no que falei, e no que pensava. A atitude correta é pedir desculpas. Mas isso só não basta. É preciso um reconhecimento público que faço agora.
Mesmo não tendo tido a intenção de ofender, agredir ou desrespeitar, admito que minhas brincadeiras de cunho machista ultrapassaram os limites do respeito com que devo tratar minhas colegas. Sou responsável pelo que faço.
Tenho amigas, tenho mulher e filha, e asseguro que de forma alguma tenho a intenção de tratar qualquer mulher com desrespeito; não me sinto superior a ninguém, não sou.
Tristemente, sou sim fruto de uma geração que aprendeu, erradamente, que atitudes machistas, invasivas e abusivas podem ser disfarçadas de brincadeiras ou piadas. Não podem. Não são.
Aprendi nos últimos dias o que levei 60 anos sem aprender. O mundo mudou. E isso é bom. Eu preciso e quero mudar junto com ele.
Este é o meu exercício. Este é o meu compromisso. Isso é o que eu aprendi.
A única coisa que posso pedir a Susllen, às minhas colegas e a toda a sociedade é o entendimento deste meu movimento de mudança.
Espero que este meu reconhecimento público sirva para alertar a tantas pessoas da mesma geração que eu, aos que pensavam da mesma forma que eu, aos que agiam da mesma forma que eu, que os leve a refletir e os incentive também a mudar.
Eu estou vivendo a dolorosa necessidade desta mudança. Dolorosa, mas necessária.
O que posso assegurar é que o José Mayer, homem, ator, pai, filho, marido, colega que surge hoje é, sem dúvida, muito melhor.
José Mayer”
Congresso em Foco

Documento oficial aponta que Lula não esteve no Guarujá depois de 2011, diz defesa


A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nessa segunda-feira (3) um novo documento para provar que o petista jamais passou uma noite no Triplex do Guarujá, no litoral paulista. O Ministério Público Federal acusa o ex-presidente de ser o proprietário do apartamento.
A defesa alega que Lula esteve lá apenas uma vez, para analisar se teria interesse na compra, o que não aconteceu, segundo a versão. O documento enviado pela Secretaria Geral da Presidência da República à Justiça Federal do Paraná mostra que Lula esteve pela última vez no Guarujá no início de 2011, quando ficou hospedado em uma base militar.
A defesa ainda alega que 73 testemunhas foram ouvidas nesta ação penal e nenhuma afirmou que o Triplex é de Lula.
Segundo os advogados do petista, os documentos enviados pela Secretaria Geral da Presidência podem comprovar que ele não retornou ao Guarujá no período entre janeiro de 2011 e o ano de 2017.
O processo relacionado ao Caso Triplex está em fase adiantada. Já foram ouvidas todas as testemunhas e, neste mês, o juiz Sérgio Moro começa a interrogar os réus do processo. O ex-presidente é o último a ser interrogado.
Além da compra e reforma deste apartamento no Edifício Solaris, também faz parte da denúncia o contrato de aluguel de depósitos para a guarda de bens presidenciais.
De acordo com o Ministério Público Federal, o esquema, ao todo, movimentou mais de movimentou mais de R$ 87,6 milhões. A audiência com o petista está marcada para o próximo dia 03 de maio. Lula nega todas as acusações.
Paranáportal




Acusada de tentar matar filho de 4 anos envenenado vai a Júri em Apucarana

Silvana de Carvalho, 34 anos, está sendo julgada nesta terça-feira (4), no Tribunal de Júri em Apucarana, acusada de tentar matar o filho de 4 anos.

O crime ocorreu na noite do dia 17 de maio de 2014, por volta das 20h, no interior da residência na Rua Franko, na Vila Franko, em Apucarana (PR), a mulher de 34 anos, está sendo julgada nesta terça-feira (4), no Tribunal de Júri em Apucarana. Ela teria tentado matar o filho de 4 anos, na época dos fatos.
A mulher teria colocado veneno misturado em um copo misturado com liquido, o crime somente não teria se consumado, pois a criança após beber o liquido oferecido pela mãe, contendo veneno de rato. As pessoas que estavam na casa, interviram e fizeram a criança vomitar. A mulher também tomou o líquido. E na sequência foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Apucarana.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia contra a mulher que tentou matar o próprio filho de quatro anos de idade. De acordo com o MP-PR, a réu pretendia se vingar do pai da criança, supostamente porque o homem não dava a ela a atenção desejada.
Ainda segundo o Ministério Público, a mulher cometeu o crime por motivo torpe, para se vingar do pai da criança, e que a vítima utilizou recurso que dificultou a defesa da vítima.
Segundo a defesa, a mulher tentou cometer suicídio, mas não teria envenenado a criança. Ela teria pensado por um momento, mas desistiu de dar o veneno a criança.
O Júri é presidido pelo Juiz Oswaldo Soares Neto titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana. A acusação está a cargo do promotor de Justiça Eduardo Cabrini e defesa a cargo do Advogado Rodolfo Mota e o Dr. Paulo Pavolak,
Fonte: RTV Canal 38


Lula foi o grande cabo eleitoral na eleição do Foz







Ex-PCdoB, o deputado Chico Brasileiro (PSD) foi eleito prefeito do município de Foz do Iguaçu em eleição suplementar; eleito na proporção de 2 votos por um contra o adversário Phelipe Mansur (REDE), candidato apoiado pelo governador Beto Richa (PSDB), Brasileiro contou com uma “ajudinha extra” de marqueteiros do tucano, que levaram ao programa eleitoral imagens que “provariam” a relação de Chico Brasileiro com o ex-presidente Lula, Dilma e o PT; Brasileiro, no entanto, obteve 56,35% ante 30,85% do segundo colocado, Phelipe Mansur (REDE), o candidato de Richa; reportagem do Blog do Esmael
Blog do Esmael - Ex-PCdoB, o deputado Chico Brasileiro (PSD) foi eleito neste domingo (2) prefeito do município de Foz do Iguaçu em eleição suplementar.
Eleito na proporção de 2 votos por um contra o adversário Phelipe Mansur (REDE), candidato apoiado pelo governador Beto Richa (PSDB), Brasileiro contou com uma “ajudinha extra” de marqueteiros do tucano.
Os luas-pretas de Richa levaram ao programa eleitoral imagens que “provariam” a relação de Chico Brasileiro com o ex-presidente Lula, Dilma, PT e com os comunistas.
Note o caro leitor que o vice-prefeito iguaçuense eleito é o ex-vereador Nilton Bobato, do PCdoB.
O prefeito eleito não desmentiu nem caiu na provocação da tucanalha, o que comprova o prestígio do ex-presidente em comparação aos golpistas que afundam o país na lama da corrupção e no desemprego.
Portanto, é correto afirmar que Lula foi o ‘grande leitor’ e ‘vencedor’ da corrida pela Prefeitura de Foz do Iguaçu sem ter colocado os pés no município.
“A vitória de Chico Brasileiro é uma prova concreta de que a campanha de Ney Leprevost, em Curitiba, errou ao cair na armadilha segunda qual o PCdoB seria um problema eleitoral. Pelo contrário. Fui testemunha de que os comunistas fizeram a diferença na disputa de Foz e que a esquerda tende a renascer. Lula, Dilma e PT formam os principais cabos eleitorais do prefeito eleito”, testemunha Paulo Rossi, presidente da União Geral dos Trabalhadores, seção Paraná, entidade que é braço político do PSD no movimento sindical.
O marqueteiro Maurício Cavalcanti, vencedor da peleja na tríplice fronteira, disse ao Blog do Esmael que o “tostão venceu o milhão” com a eleição de Chico Brasileiro.
Brasileiro obteve 69.469 votos (56.35%) ante 38.039 votos (30.85%) do segundo colocado, Phelipe Mansur (REDE), o candidato de Beto Richa.
O estratégico município de Foz do Iguaçu fica a 636 km de Curitiba, no extremo-oeste do Paraná, na tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai. Tem cerca de 160 mil eleitores e a sétima maior população do estado com 270 mil habitantes.
Brasil 247