Dilma refuta
reportagem da IstoÉ sobre
propina de Odebrecht
|
Dilma: "A Revista IstoÉ presta um desserviço aos seus leitores" |
Por meio de sua assessoria de
imprensa, a ex-presidente Dilma Rousseff refuta matéria publicada hoje(11) pela
revista IstoÉ, afirmando que a publicação “comete um desserviço” aos seus
leitores, “emprestando desde sempre seu apoio dócil e servil ao governo
Temer”.
Em matéria de capa deste sábado (11), a revista afirma que o empresário
Marcelo Odebrecht, em delação premiada, teria afirmado que montou uma
estratégia com Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, para financiar a campanha
de Dilma em 2010. Segundo a revista, teriam sido pagos R$ 50 milhões em
propinas da Braskem em troca de benefícios fiscais para a empresa.
Dilma nega que tenha mantido
contatos pessoas com Odebrecht para obter vantagens financeiras, e que nunca
fez concessões a empresas como retribuição por doações. A nota também diz que
Mantega também não tratou de recursos para campanha em nome da ex-presidente.
“A sórdida campanha movida pela
Editora Três desde 2015 contra a ex-presidenta persiste, mas não prevalecerá. A
conduta aética da revista obriga a ex-presidenta Dilma Rousseff, mais uma vez,
a buscar na Justiça a reparação por danos morais e à sua honra”, afirma a
assessoria da petista.
Leia mais abaixo:
‘IstoÉ’ faz jogo
sujo contra Dilma
A
propósito da edição da revista IstoÉ deste sábado, 11 de fevereiro, com a
matéria de capa “R$ 50 milhões em propina para a campanha de Dilma”, a assessoria
de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
1. A revista IstoÉ comete um
desserviço aos leitores ao manter a mira do seu jornalismo de guerra contra a
ex-presidenta da República Dilma Rousseff. E, mais uma vez, deixa transparecer
o apoio da Editora Três ao Golpe de 2016, do qual a publicação é porta-voz,
emprestando desde sempre seu apoio dócil e servil ao governo Temer.
2. IstoÉ continua a ignorar as regras
do jornalismo. O repórter falhou no cumprimento de seu dever. A revista sequer
se deu ao trabalho de procurar a assessoria de Dilma para checar as informações
ou ouvir o outro lado, antes de publicar o texto noticioso, um amontoado de
ilações baseado no que seria a delação do empresário Marcelo Odebrecht.
3. A revista insinua, de maneira vil
e irresponsável, a participação de Dilma Rousseff em atos suspeitos durante a
campanha presidencial. Não prova, contudo, que ela teve conduta criminosa ou
cometido ilícitos na campanha de 2010.
4. Dilma Rousseff jamais manteve
contatos pessoais com Marcelo Odebrecht para obter vantagens financeiras nas
eleições. Nem designou terceiros para negociar em seu nome. Muito menos fez
concessões a empresas como retribuição por doações.
5. O ex-ministro Guido Mantega jamais
tratou de recursos financeiros para a campanha presidencial em nome de Dilma,
como a própria defesa deixou claro à revista, que ao menos o ouviu antes de dar
a notícia.
6. Todas as doações de empresas foram
legais e registradas na Justiça Eleitoral, em 2010 e 2014.
7. A sórdida campanha movida pela
Editora Três desde 2015 contra a ex-presidenta persiste, mas não prevalecerá. A
conduta aética da revista obriga a ex-presidenta Dilma Rousseff, mais uma vez,
a buscar na Justiça a reparação por danos morais e à sua honra.
JORNAL GGN