segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL
CANDIDATOS PARTICIPAM DE PROVAS DO PROCESSO SELETIVO EM APUCARANA.
OS 27 APROVADOS COMEÇAM ATIVIDADES EM MARÇO COM REMUNERAÇÃO 
MENSAL DE R$ 3,3 MIL
Mais de 170 candidatos, inscritos para a seleção da Residência Multiprofissional, participaram ontem (05/02) das provas objetivas e no próximo domingo (12) acontecem as entrevistas com os 150 melhores classificados. Os 27 profissionais aprovados e matriculados começam as atividades de residência no dia 1º de março, com dedicação exclusiva de 60 horas semanais. Cada residente terá remuneração mensal de R$ 3.330,43, paga pelo Ministério da Saúde.

O prefeito Beto Preto afirmou que “pelo segundo ano consecutivo Apucarana oferece a profissionais de diversas áreas da saúde a oportunidade de aperfeiçoarem seus conhecimentos, atuando no atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS)”. Ele acrescentou que o significado do processo é de importância fundamental, “pois irá integrar o trabalho dos profissionais que atuam no SUS, consolidando um modelo de formação e capacitação, que trará importantes resultados na atenção básica”. Fazendo referência a 2016, quando começaram as atividades da primeira turma de residentes multiprofissionais, o prefeito lembrou que Apucarana é o único município do interior a oferecer Residência Multiprofissional, considerando ser uma grande vitória para a saúde pública local e regional”.

A enfermeira Franciele Nogueira Smanioto, coordenadora da Residência Multiprofissional, disse ontem que não houve nenhuma ocorrência no primeiro dia do processo de seleção, com 176 participantes, entre os 191 inscritos. “Havia uma grande preocupação de toda a equipe de trabalho, mas tudo transcorreu dentro da normalidade”. A coordenadora acrescentou que na quarta-feira (08/02) será divulgado o gabarito oficial da prova, habilitando os classificados para a entrevista do próximo domingo.

Conforme o edital da Residência Multiprofissional, para cada área/curso serão convocados os candidatos com maiores notas e, em caso de empate entre os últimos colocados, estes também serão incluídos, mesmo ultrapassando o limite estipulado. No Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família, serão convocados 15 profissionais de Educação Física; 15 de Enfermagem, 15 de Farmácia; 15 de Fisioterapia; 15 de Nutrição; 15 de Odontologia; e 15 de Psicologia. Para Saúde Mental, serão 10 de Enfermagem; 10 de Psicologia e 10 de Serviço Social. Serão chamados ainda 15 candidatos em Enfermagem Obstétrica, com ênfase em Rede Cegonha.

Fonte: AUTARQUIA DE SAÚDE DE APUCARANA 



 “PRAÇA” DÁ SHOW DE BOM HUMOR E AUDIÊNCIA 
  COM PROGRAMAS DO PASSADO

A televisão tem coisas interessantes. Na noite da última quinta-feira, reprisando antigas participações de Golias e Jorge Lafond, entre outros, “A Praça é Nossa” levou o SBT ao primeiro lugar de audiência por mais de 50 minutos.

E, isto, num horário que a Globo tinha no ar o “Amor & Sexo”, inclusive com direito a beijos de homem com homem e mulher com mulher durante a sua exibição.

Ganhou também do “Jornal da Globo”, num dia de fatos bem importantes, como naquela hora a já anunciada morte cerebral da ex-primeira dama, dona Marisa, ou da escolha de Edson Fachin para o lugar de Teori Zavascki como novo relator da Laja Jato.

Surpresa? Até que não. Em outros tempos, reapresentando a “Escolinha do Golias”, no começo da noite, o SBT também arrebentou.

É o que se fala do programa de humor divertido, aquele que leva o telespectador a achar graça e até, em alguns casos, chegar ao desatino de uma gargalhada, tão ausente dos nossos costumes nos tempos atuais.

Pelo que se vê por aí e por tudo o que o atual panorama das corridas apresenta, está complicado fazer voltar aqueles bons tempos.

FONTE: UOL
DELTAN TEME QUE MORAES AJA PARA ESTANCAR SANGRIA

O procurador da República Deltan Dallagnol usou o seu perfil no Facebook para expressar o seu temor no fato de que a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) acabe por fazer com que a Corte recue na decisão sobre a prisão de réus após serem condenados em segunda instância, que foi aprovada no ano passado.
Temer deverá indicar ainda nesta segunda-feira (6) o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para a vaga do STF que era ocupada pelo ministro Teori Zavascki, que faleceu no último dia 19 vítima de um acidente aéreo.
Segundo Dallagnol, "o novo ministro pode inverter o placar", disse em referência ao fato da decisão do STF aprovada no ano passado ter sido aprovada por seis votos a cinco. "No mundo, os réus são presos após o julgamento na primeira ou segunda instância. O entendimento do STF nesse tema é vital para a efetividade do direito e processo penais", completou.
Para o procurador, a prisão após a condenação em segunda instância, possibilitará que "réus de colarinho branco sejam presos após cerca de 4 a 6 anos do início do processo, e não depois de década(s)".
O procurador também ressaltou que a possibilidade de punição pode servir de estímulo para que os investigados colaborem com a Justiça, o que pode influenciar diretamente os rumos da Operação Lava Jato. "Por que (o réu) vai entregar crimes, devolver valores e se submeter a uma pena se pode escapar da Justiça? Por outro lado, quanto mais efetivo o direito e o processo penal, mais interessante fica a alternativa de defesa por meio da colaboração premiada", avaliou.
"Em resumo, a execução provisória é o que pode garantir um mínimo de efetividade da Justiça Penal contra corruptos, levando-os à prisão dentro de um prazo mais razoável, e é importante para que a Lava Jato continue a se expandir, chegando a todo o espectro da corrupção", finaliza o procurador.
Leia a íntegra do texto divulgado por Deltan Dallagnol
"O novo Ministro do STF e o impacto na Lava Jato
Mesmo com a redistribuição da Lava Jato no STF para o Ministro Edson Fachin, a escolha do novo Ministro terá forte impacto na Lava Jato e nas demais investigações sobre corrupção. Isso especialmente em razão da orientação do tribunal sobre a execução provisória da pena. Ano passado, o tribunal entendeu que ela é possível, por 6 votos contra 5. O Ministro Teori estava dentre os vencedores. O novo Ministro pode inverter o placar. Por que e como isso afeta a Lava Jato?
O Brasil é virtualmente o único país em que um processo criminal passa por 4 instâncias, sem falar dos infindáveis recursos – só no caso de Luís Estevão, foram mais de 80 recursos, sem contar as dezenas de habeas corpus. Isso faz com que o fim do processo contra um colarinho branco demore mais de uma década ou até duas. A simples demora faz com que a pena deixe de dissuadir novos potenciais corruptos. Contudo, esse quadro é bem mais grave, porque o caso se torna um provável candidato à impunidade. De fato, a demora enseja a prescrição, uma espécie de cancelamento do processo pelo decurso do tempo. A ideia de que os casos de corrupção em geral acabam em pizza, presente no imaginário popular, está correta – basta uma análise dos escândalos pretéritos.
E onde entra a execução provisória nisso? Bom, a orientação do tribunal nesse tema decide se o envio do réu à prisão deve aguardar todos os recursos nas quatro instâncias, ou pode ser feita após o tribunal de apelação confirmar a condenação. Ou seja, o que está em questão é se o réu vai para a cadeia após ser julgado pela segunda instância ou pela quarta. No mundo, os réus são presos após o julgamento na primeira ou segunda instância. O entendimento do STF nesse tema é vital para a efetividade do direito e processo penais. Se prevalecer a possibilidade da execução provisória, isso significa que réus de colarinho branco serão presos após cerca de 4 a 6 anos do início do processo, e não depois de década(s). Se o réu estiver preso, o processo pode ser mais rápido e demorar apenas cerca de 2 anos até ser julgado pela segunda instância. A você pode parecer muito tempo ainda, mas, acredite, é uma imensa evolução quando se toma em conta como hoje as coisas funcionam.
E o que isso tem a ver com a Lava Jato? Se a perspectiva é de impunidade, o réu não tem interesse na colaboração premiada. Por que vai entregar crimes, devolver valores e se submeter a uma pena se pode escapar da Justiça? Por outro lado, quanto mais efetivo o direito e o processo penal, mais interessante fica a alternativa de defesa por meio da colaboração premiada. A colaboração é um instrumento permite a expansão das investigações e tem sido o motor propulsor da Lava Jato. O criminoso investigado por um crime "A" entrega os crimes B, C, D, E – um alfabeto inteiro – porque o benefício é proporcional ao valor da colaboração. Importante ressalvarmos que ela é um ponto de partida, jamais um ponto de chegada, da investigação, e que acordos objetivam trocar um peixinho por um peixão ou um peixe por um cardume.
Em resumo, a execução provisória é o que pode garantir um mínimo de efetividade da Justiça Penal contra corruptos, levando-os à prisão dentro de um prazo mais razoável, e é importante para que a Lava Jato continue a se expandir, chegando a todo o espectro da corrupção. Assim, a escolha do novo Ministro, a depender de sua posição nesse tema, continua a ter um imenso impacto na Lava Jato, ainda que ele não se torne relator da operação."


MORO E GOLPE CONTRA DILMA SÃO ALVO DE PROTESTO EM NY

A palestra do juiz Sergio Moro em Nova York nesta segunda-feira (6), oferecida pelo empresário Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev, terminou em protesto organizado por estudantes e professores, que avaliam que o responsável pela Lava Jato tem atuado de forma parcial, além de ter contribuído para o golpe parlamentar de 2016.

"Estou muito chateada com tudo isso, este evento não tem um debate universitário, representa apenas um lado ", disse Nancy Fraser, professora de Filosofia da New School University.

"A New School sempre foi uma escola de esquerda e não entendo porque está organizando um evento tão parcial.

Tentamos colocar ao menos um nome para o debate, mas não permitiram. Porém, já conseguimos verba com professores e agora vamos fazer um evento plural", disse Luiza Nassif Pires, que faz PhD em economia na New School.

Lemann, que patrocinou o evento em Nova York, já havia criado polêmica antes ao permitir que o movimento Vem pra Rua fosse registrado numa de suas fundações.

Fonte: Brasil 247 

TEMER DEVE INDICAR TUCANO AO STF E DAR JUSTIÇA A PMDB

Michel Temer deve indicar o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga deixada com a morte de Teori Zavascki. 
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 6, na noite desse domingo (5), Temer teve nova reunião com o ministro Gilmar Mendes, do STF, no Palácio do Jaburu, para discutir as opções à vaga de Teori Zavascki.
O projeto para "estancar a sangria", como defendia o senador Romero Jucá (PMDB-RR), contempla ainda a entrega do ministério da Justiça a um nome do PMDB.
A legenda tem se queixado da perda de espaço no governo. Hoje, o partido do presidente tem apenas uma pasta a mais que o PSDB, o que tem sido apontado nos bastidores por parlamentares do partido como uma prova de que o espaço ocupado pela sigla está subdimensionado.
O comando da Secretaria de Governo, que antes tinha como titular Geddel Vieira Lima (PMDB), foi entregue ao deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).
Com a indicação de Moraes para o STF, completa-se o trabalho de confinar a Lava Jato ao PT e livrar todas as outras forças políticas.
RÉQUIEM PARA A “GAZETA DO POVO”

Por Valdir José Cruz – via blog do Cícero Cattani

O último grande jornal de Curitiba se prepara para sair de cena de forma melancólica. O adeus vai sendo dado a conta-gotas, e de maneira irreversível.
Primeiro, o jornal foi se desfazendo dos profissionais que considerava dispensáveis; depois, desfez-se dos indispensáveis também.

O conteúdo, em declínio constante, deixou de atrair leitores. E o ciclo da morte anunciada, acelerou-se. O formato foi reduzido. Eliminou-se a edição de sábado, cortaram-se cadernos, colunistas e sucursais.
Agora, a “Gazeta” suspendeu a venda de assinaturas e, no dia 18 deste mês, vai cancelar todas as atividades no interior do Estado. Inclusive o envio dos jornais para as bancas.
No meio jornalístico, diz-se que o jornal já faleceu. Não tem mais atividade cerebral. Só falta desligarem as máquinas para morrer de fato. E isso ocorrerá antes que o mês de abril chegue.
Sinal da falta de atividade cerebral do jornal: todo dia 3 de fevereiro, há 97 anos, a “Gazeta” comemora com estardalhaço o seu aniversário. Neste ano, não. Silêncio. Triste silêncio. Não só para os funcionários, não só para a comunidade jornalística. Mas para toda a sociedade paranaense, e, principalmente, a curitibana.
No início dos anos da década de 1980, quando eu cursava jornalismo na UFPR, Curitiba era, com orgulho, a cidade brasileira que mais tinha jornais diários proporcionalmente à população Tanto, que não havia problema de falta de emprego para os jornalistas recém-formados. Tínhamos, se a memória não me falhar, os seguintes jornais em circulação: “Diário Popular”, “Diário do Paraná”,(depois virou “Folha de Curitiba”), “O Estado do Paraná”, “Tribuna do Paraná”, “Indústria & Comércio”, “Correio de Notícias”, “Jornal do Estado”, as grandes sucursais do “Jornal do Brasil”, do “Estadão”, da Editora Abril e da Bloch Editores… Havia, ainda, uma sede grande da EBN (Empresa Brasileira de Notícias – do governo federal). E tínhamos, também, jornais semanais como o “Voz do Paraná” e o “Curitiba Shopping”. Tudo isso se passou. Virou história.
A “Gazeta” foi a última dos moicanos. Resistiu bravamente ao avanço massivo, irrefreável e determinado da internet.
Oremos, pois, pela “Gazeta”