APUCARANA: 73 ANOS
DE EMANCIPAÇÃO
Em 1934, após fundar Londrina, a
Companhia de Terras Norte do Paraná resolveu abrir o patrimônio da Apucarana,
enviando para cá como seu preposto, o Sr. Benevides Mesquita.
Embora tenha sido projetada como
pequeno núcleo de abastecimento, Apucarana logo superou todas as previsões e
expectativas, graças ao trabalho e ao idealismo de seus primeiros moradores, e
principalmente do “boom” cafeeiro das décadas 40/60 e do fenômeno de explosão
demográfica que caracterizou o Norte do Paraná.
O impulso inicial que motivou o
deslocamento de crescentes contingentes populacionais de todas as regiões do
país, em busca do Norte do Paraná, foi sua condição de novo “Eldorado”.
O espírito pioneiro e empreendedor,
que iria marcar, fundamentalmente nos anos posteriores à colonização, a
população de toda a região, nascia desta contingência e desta motivação: a
abertura de oportunidade de progresso individual, dependente da coragem de
explorar terras virgens e de iniciar o cultivo de um produto que somente depois
de alguns anos poderia produzir rendimentos – o café.
A política da Companhia de
Terras, de divisão da área colonizada em pequenas propriedades, oferecia à
maioria das famílias, a possibilidade de possuir, pela primeira vez, terra para
plantar.
CRIAÇÃO
Com a assinatura do Decreto-Lei
nº 199, em 30 de dezembro de 1.943, pelo então interventor Manoel Ribas, foram
criados simultaneamente, o Município, desmembrado de Londrina e a Comarca, cuja
jurisdição se estendia até as barrancas do Rio Paraná, no extremo Noroeste do
Estado.
A instalação do Município se deu
no dia 28 de janeiro de 1.944, sendo primeiro prefeito, o 1º Tenente Luiz José
dos Santos e a Comarca, no dia 19 de abril de 1.944, pelo Dr. Guilherme da Mota
Correia, sendo primeiro Juiz de Direito, o Dr. Antônio Franco Ferreira da
Costa.