Proposta que sugere parcerias com parque tecnológico da usina partiu do
deputado federal Alex Canziani e busca alinhavar projetos conjuntos para atender peculiaridades dos municípios.
Carlos Araújo, gerente de Tecnologia e Informação
da Itaipu,expõe as propostas a representantes
dos municípios presentes ao evento
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O Parque
Tecnológico Itaipu (PTI), braço executor da Itaipu Binacional, com sede em Foz
do Iguaçu, pode auxiliar as prefeituras no desenvolvimento de plataformas de
gestão. A proposta de realização de convênios desta natureza foi apresentada em
Londrina pelo gerente de Tecnologia da Informação e Comunicação da empresa,
Carlos Araújo, e pelo gerente do Estação Ciências (Programa de Desenvolvimento
Sustentável), Willbur Rogers de Souza. Ambos estiveram na cidade, a convite do
deputado federal Alex Canziani (PTB), num encontro realizado com o Consórcio
Público Intermunicipal de Inovação e Desenvolvimento do Estado do Paraná
(Cindepar), do qual também participou integrantes do Consórcio de
Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp).
Várias
propostas foram levantadas para a realização de parcerias, inclusive a
implantação de um Plano Diretor de Informática, que poderia ser dividido em
três partes para poder atender as peculiaridades e as dimensões de cada
município participante. Araújo disse inclusive que diferentes cidades poderiam
se unir, através de um consórcio intermunicipal, por exemplo, para agilizar e
unificar o trabalho de implantação e gestão das ferramentas tecnológicas. Um
gestor regional poderia fazer o elo entre as partes.
O gerente
de TI do Parque propôs ainda a realização de um workshop no PTI com prefeitos e
secretários municipais para alinhavar e aprofundar a aplicabilidade de alguns
projetos, sobretudo voltados para a educação básica, já que a PTI é transversal
e pode atuar em várias áreas. Um trabalho similar já é realizado em alguns dos
29 municípios lindeiros do lago de Itaipu, no Oeste do Estado.
Segundo o
deputado Alex Canziani, a Itaipu, pelo tamanho e influência institucional que
possui, pode contribuir solidariamente com os municípios: “É mais um caminho
que estamos buscando viabilizar para as cidades paranaenses. A contribuição da
empresa pode ser enorme e muito valiosa”, sustenta.
O QUE É – Criado em 2003, o Parque
Tecnológico Itaipu surgiu a partir da ampliação da missão da Itaipu Binacional,
que além de reforçar o quesito geração de energia com qualidade, foram
incorporadas ações em seu planejamento estratégico que impulsionavam o
desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e
Paraguai. Em parceria com o Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (Itai)
e com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), a Itaipu articulou
a implantação de um ambiente apropriado para o desenvolvimento tecnológico.
Nesse contexto, o PTI caracteriza-se como um espaço estratégico no alcance do
desenvolvimento proposto pela Itaipu na região e se posiciona no território do
Oeste paranaense como um dos ambientes de promoção da inovação.
Em 23 de
maio de 2003, a intenção de criar um ambiente de ciência, tecnologia e inovação
foi pactuada por 37 autoridades brasileiras e paraguaias, com a Assinatura da
Carta de Intenções para criação do Parque Tecnológico. Em agosto foi lançada a
pedra fundamental do PTI e em outubro iniciaram as atividades.
A Fundação
PTI, criada em 2005, é a instituição responsável pela gestão do Parque
Tecnológico Itaipu e pela execução de um conjunto de atividades em Educação e
Extensão, Pesquisa e Desenvolvimento, Inovação e Negócios, e Turismo
Sustentável. Responsável pela promoção do desenvolvimento científico,
tecnológico e da inovação no ecossistema do Parque, desenvolve e consolida
ambientes de uso compartilhado de infraestruturas e recursos de diversas
instituições parcerias, facilitados por mecanismos de comunicação, desenvolvimento
e negociação entre os diversos atores envolvidos: universidades e centros de
pesquisas, empresas, governos e sociedade civil organizada.
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