Ministro do STF Gilmar Mendes mandou suspender inquérito em
que o governador do Paraná era investigado no STJ por suspeita de corrupção
passiva, lavagem de dinheiro e caixa dois; ministro diz que não há "um
mínimo de justa causa"; em nota, Beto Richa informou que o caso foi
arquivado administrativamente por falta de elementos que sustentassem a acusação.
Paraná 247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal
(STF), mandou suspender um inquérito em tramitação no Superior Tribunal de
Justiça (STJ) no qual o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), era
investigado.
No inquérito, o
governador é suspeito de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade
ideológica eleitoral (caixa 2).
“A
manutenção do trâmite de investigação sem um mínimo de justa causa contra o
governador do estado compromete não apenas a honra do agente público, mas
também coloca em risco o sistema político”, afirmou Gilmar Mendes na decisão.
Segundo
as investigações, baseadas na delação de Luiz Antônio de Souza, um grupo de auditores
da Receita do Paraná cobrava propina de empresários para aliviar o pagamento de
tributos. Em 2014, parte do suborno teria sido repassado à campanha de Richa
para governador.
Luiz
Antônio é o principal delator da Operação Publicano, que investiga um esquema
de corrupção na Receita Estadual.
As
informações são de reportagem de Renan Ramalho no G1.
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