sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Veja reabre campanha do medo contra Lula

Ricardo Stuckert

Diante da pesquisa Ibope que mostra o ex-presidente Lula com 35% e o deputado Jair Bolsonaro com 15%, enquanto as forças alinhadas com o golpe de 2016 continuam incapazes de produzir um candidato competitivo, a revista Veja reabriu, nesta semana, a campanha do medo; na essência, a capa revela Lula e Bolsonaro como extremistas e faz um apelo por um nome de centro; Veja só esquece, no entanto, de que Lula, que foi presidente por oito anos e deixou o cargo com 87% de aprovação, batendo recorde mundial, é quem representa o verdadeiro centro da política nacional; é por isso mesmo que ele cresce, refaz alianças e se consolida como o favorito para devolver ao Brasil a democracia que foi roubada pelo golpe
247 – A menos de um ano das eleições presidenciais, a revista Veja, da Editora Abril, reabriu a campanha do medo contra Lula, na linha Regina Duarte.
Diante da pesquisa Ibppe que mostra o ex-presidente Lula com 35% e o deputado Jair Bolsonaro com 15%, enquanto as forças alinhadas com o golpe de 2016 continuam incapazes de produzir um candidato competitivo, a revista Veja retrata Lula e Bolsonaro como extremistas e faz um apelo por um nome de centro.
Bolsonaro, de fato, é um extremista e é o resultado da campanha de ódio plantada pelo PSDB e por meios de comunicação como Veja contra Lula. 
Lula, no entanto, foi presidente por oito anos, deixou o cargo com 87% de aprovação, batendo recorde mundial, e é quem representa o verdadeiro centro da política nacional.
"A experiência de seus oito anos de governo comprova que ele sempre atuou como um fator de contenção de atritos entre as classes sociais e promoveu um ciclo de desenvolvimento em que todos progrediram. Tanto ricos como pobres, embora estes tenham maior gratidão e também uma melhor compreensão da falência do sistema político brasileiro e da importância de Lula para conduzir o País a um novo ciclo de paz e progresso", diz o jornalista Leonardo Attuch, no artigo O Brasil caminha para o impasse político.
É por isso mesmo que ele cresce, refaz alianças e se consolida como o favorito para devolver ao Brasil a democracia que foi roubada pelo golpe.


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