
Com
voto contrário dos vereadores Rodolfo Mota (PSD) e Edson da Costa Freitas – o
professor Edson (PPS), o plenário da Câmara de Apucarana aprovou em terceira
discussão, durante sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (21), o
Projeto de Lei nº
116/2017
do Executivo que aumenta em 6,5% o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)
para o exercício de 2018. O índice representa 141% acima da inflação verificada
no período, calculada em 2,7%.
Logo
após a aprovação em primeira discussão, na sessão da última sexta-feira (17), a
proposta recebeu repercussão negativa nas redes sociais. O efeito “bombou” a
ponto de provocar bate-boca entre o chefe da assessoria jurídica da Câmara
Petrônio Cardoso, com internautas, no facebook. Cardoso questionou servidores
públicos com Cargos de Confiança (CC) e com Função Gratificada (FG) no
executivo que se posicionaram contra o aumento.
Na
segunda-feira (20), o prefeito Beto Preto em sua fala numa das emissoras de
rádio local criticou os vereadores Rodolfo Mota e Edson da Costa Freitas – o
professor Edson, “taxando” de demagogos por terem votado contra o projeto. Hoje
pela manhã, na mesma emissora, o professor Edson rebateu esclarecendo que se o
aumento proposto fosse de 2,7%, índice equivalente a inflação seu voto seria
favorável.
Nesta
terça-feira (21), como forma de amenizar as críticas, o secretário da Fazenda Marcelo
Machado, usou o jornal Tribuna do Norte para esclarecer a situação. Para ele
houve polêmica desnecessária já que 72% dos contribuintes terão IPTU menor em
2018. “O projeto gerou uma polêmica desnecessária, com análises críticas
focadas apenas no reajuste do IPTU, mas, propositadamente, sem avaliar a
significativa redução no valor final com a extinção da cobrança do Fundo de
Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros, o Funrebom”, argumentou ele, na matéria
da editoria política do jornal.
A polêmica
foi instalada pelo fato do executivo ter encaminhado o Projeto de Lei propondo
aumento de 6,5% e após calcular o volume da repercussão negativa nas redes
sociais, buscar confundir a população alegando que a atualização seria de
apenas 2,5%.
Na
realidade, com aumento de 6,5% o município busca recuperar parte da receita
perdida com a extinção da taxa de combate a incêndio determinada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF), só não tiveram a transparência necessária nos
esclarecimentos feito na imprensa.
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