Inquérito civil instaurado pelo promotor Eduardo
Cabrini, no dia 19 e outubro busca apurar possível adulteração/falsificação do
Projeto de Lei nº 86/2017 do Executivo, durante sua tramitação na Câmara
Municipal.
Vereadores foram intimados para prestar esclarecimentos
no próximo dia 06 de novembro no MP.
O Ministério Público do Estado do Paraná
(MP), por meio do promotor de justiça Eduardo Augusto Cabrini, instaurou
inquérito civil através da Portaria nº MPPR-0007.17.0001300-2 do dia 19 de
outubro, para apurar possíveis irregularidades envolvendo o Projeto de Lei nº
86/2017, por suspeita de adulteração/falsificação durante a sua tramitação na
Câmara de Vereadores. No próximo dia 06 de novembro os vereadores foram
intimados para prestar esclarecimentos no MP.
A proposta, aprovada, por unanimidade
dos vereadores em duas sessões extraordinárias realizadas nos dias 21 e 22 de
agosto, acabou sendo retirada de pauta pelo Executivo, durante a terceira sessão,
realizada no dia seguinte, após o vereador Rodolfo Mota (PSD) questionar
divergências nos autógrafos, entre o original e o apresentado para assinatura
dos vereadores.
Logo após a identificação da
irregularidade, a sessão ficou paralisada por mais de meia hora e só foi
reiniciada quando chegou a notícia da retirada de pauta pelo Executivo. (Veja aqui o vídeo da transmissão da sessãoà partir do minuto 8:45, no momento que o vereador Rodolfo Mota questiona adivergência dos autógrafos e pede a suspensão da sessão por cinco minutos atéque o caso seja esclarecido).
Durante a paralisação foi possível
perceber o descontentamento do vereador com a situação. O caso foi levado até a
primeira secretaria da mesa, na presença do vereador Luciano Molina e do
oficial técnico legislativo José Carlos Sabino. Setores da imprensa local
presenciaram a polêmica. O áudio da transmissão da sessão foi interrompido.
O projeto de lei que gerou a polêmica, trata
de autorização ao Executivo para conceder permissão à empresa Wanderley Carlota
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