Resultado preocupante apresentado na Audiência Pública do primeiro quadrimestre gera expectativa para a Prestação de Contas do segundo quadrimestre. |
Na prestação de contas do primeiro quadrimestre, realizada no final de maio, o relatório apresentado pelo secretário da Fazenda Marcelo Machado, revelou déficit superior a R$ 10 milhões. O demonstrativo mostrou receitas de R$ 117,8 milhões contra despesas de R$ 128,6 milhões. Na ocasião, apesar do resultado preocupante, nenhum vereador fez questionamento, embora suas principais atividades sejam legislar e fiscalizar.
De
acordo com o art. 9º, § 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal, as prefeituras têm
até o próximo dia 30 para realizar a Audiência Pública de avaliação das metas
fiscais referente ao 2º quadrimestre de 2017, na Câmara de Vereadores.
O edital
de convocação da audiência, para identificação da data e horário, que deveria ter
sido publicado no Site da Prefeitura até o dia 15 de setembro, não apareceu. Pode
ter sido publicado no órgão oficial do município, representado pelo jornal
Tribuna do Norte.
A
Prefeitura de Apucarana, que já gastou mais de R$ 1,3 milhão em publicidade,
neste ano, deveria ocupar parte dos gastos para informar a data e convocar a
população, em especial a sociedade civil organizada para participação da
audiência. Outros municípios, que buscam cada vez mais a transparência pública
como forma de cumprimento às leis, convidam o próprio Ministério Público para
fazer participar do ato.
Em
Apucarana, reina o silêncio e até agora, restando cinco dias para realização da
Audiência Pública na Câmara Municipal, não se sabe em que dia e horas vai
acontecer o ato. A falta de publicidade na convocação da audiência, provoca
suspeita de manobra como forma de evitar a participação popular na sessão.
Na
avaliação das metas do primeiro quadrimestre, durante a audiência pública realizada
no dia 29 de maio, o município revelou déficit de mais de R$ 10 milhões. Apesar do resultado preocupante, nenhum vereador fez questionamento, embora suas principais atribuições
sejam legislar e fiscalizar.
Naquela
ocasião, o relatório apresentado pelo secretário da Fazenda, Marcelo Machado,
mostrou receitas de R$ 117,8 milhões e despesas de R$ 128,6 milhões.
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