Oposicionistas ao
governador Beto Richa (PSDB), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep),
tentam conseguir assinaturas para a abertura de uma CPI, com o objetivo de
investigar o caso de corrupção desvendado com a Operação Quadro Negro, que
apura desvios de dinheiro na Educação; pelo menos 13 deputados já se
posicionaram a favor da abertura da CPI; são necessárias 18 assinaturas para a
instalação da CPI; pelo menos três parlamentares foram citados pelo dono da
Construtora Valor, Eduardo Lopes de Souza; são eles: o presidente da Alep,
deputado Ademar Traiano (PSDB), o secretário da Casa, Plauto Miró (DEM) e o
deputado Tiago Amaral (PSB), filho do presidente do TCE-PR, Durval Amaral
Deputados oposicionistas ao governador
Beto Richa (PSDB), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), tentam conseguir
assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com
o objetivo de investigar o caso de corrupção desvendado com a Operação Quadro
Negro, que apura desvios de dinheiro na Educação. Pelo menos 13 deputados já se
posicionaram a favor da abertura da CPI. São necessárias 18 assinaturas para a
instalação da CPI.
Na
Alep, pelo menos três parlamentares foram citados pelo dono da Construtora
Valor, Eduardo Lopes de Souza, acusado de comandar o esquema de fraudes na
construção escolas públicas no estado. De acordo com o delator, políticos eram
beneficiados com propina dos contratos irregulares. Entre os políticos citados,
estão o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB), o secretário da
Casa, Plauto Miró (DEM) e o deputado Tiago Amaral (PSB), filho do presidente do
Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), Durval Amaral.
O
delator afirmou que os repasses para Traiano foram para ajudá-lo na campanha
eleitoral de 2014. O tucano disse vai se pronunciar apenas quando tiver acesso
à delação. "Só vou me manifestar sobre o assunto, no momento em que eu ver
que isso é verdadeiro, com o timbre da Procuradoria-Geral da República. Não
falo mais sobre esse assunto", disse.
Plauto
Miró negou envolvimento com o esquema. Os relatos foram publicados no G1.
O
diretório estadual do PSB informou que o deputado Tiago Amaral não usou
dinheiro do fundo partidário para a campanha e, como consequência, não tem
elementos para se pronunciar sobre a origem de recursos utilizados por ele em
2014.
O
presidente do TCE-PR, Durval Amaral, disse que não conhece Eduardo Lopes de
Souza. Amaral afirmou que a citação no depoimento deve ter sido feita em
retaliação contra uma ordem para suspender pagamentos à Construtora Valor. Há
sete processos contra a empresa do delator, em análise no Tribunal, segundo o conselheiro.
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