quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Movimento Sul é o Meu País realiza consulta em outubro pela separação do Brasil


O movimento Sul é o Meu País, que prega a independência dos três estados do sul do Brasil, realizará uma consulta pública em 7 de outubro sobre a possibilidade de realizar um referendo para a independência em 2018, anunciou Celso Deucher, um dos líderes dessa organização, à agência RIA Novosti
Da Sputnik Brasil
O movimento Sul é o Meu País, que prega a independência dos três estados do sul do Brasil, realizará uma consulta pública em 7 de outubro sobre a possibilidade de realizar um referendo para a independência em 2018, anunciou Celso Deucher, um dos líderes dessa organização, à agência RIA Novosti.
"Nós experimentamos uma perda terrível de recursos e estamos sempre sujeitos a uma fraca distribuição de impostos. A discriminação fiscal constante relega a região sul a quase um nível de inexistência, deixando-nos sem esperança de futuro sob a liderança de Brasília", disse Deucher.
Somados, os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul têm uma população de aproximadamente 29 milhões de pessoas. Além disso, unidos esses estados têm a maior renda per capita no Brasil.
O movimento Sul é o Meu País foi fundado em 1992, na cidade catarinense de Laguna, e depois se estendeu para os outros dois estados sulistas.
Em uma consulta realizada por esse movimento em 2016, 95% dos entrevistados declararam que os três estados deveriam se juntar para se separarem do Brasil e, unidos, formarem um novo país.
A consulta em solo brasileiro se une a outros movimentos que estão sendo vistos em outras regiões do mundo.
No último dia 25 de setembro, o Curdistão iraquiano realizou um referendo sobre sua separação do Iraque, provocando a ira de Bagdá. De acordo com os resultados preliminares, o "sim" ganhou com uma esmagadora maioria de mais de 90% dos votos.
Na Europa, a Catalunha planeja realizar o seu plebiscito sobre a independência da Espanha no dia 1º de outubro. A iniciativa provocou um confronto institucional e jurídico sem precedentes entre Madri e as autoridades catalãs.


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