A revista Carta Capital que está nas bancas
nesta sexta-feira, 8, traz reportagem de capa sobre os R$ 51 milhões em
dinheiro vivo apreendidos pela Polícia Federal em um apartamento alugado pelo
ex-ministro Geddel Vieira Lima em Salvador, na maior apreensão de dinheiro em
espécie da história do País; "Os 20 milhões de reais em propina que Funaro
diz ter entregue a Geddel teriam saído da Friboi, generosa financiadora do
baiano na campanha de 2014. Á PF o doleiro contou ainda, antes da delação, ter
distribuído, por instrução de Temer, 20 milhões de reais em dinheiro sujo a
campanhas do PMDB", diz a reportagem de André Barrocal
247 - A revista
Carta Capital que está nas bancas nesta sexta-feira, 8, traz reportagem de capa
sobre os R$ 51 milhões em dinheiro vivo apreendidos pela Polícia Federal em um
apartamento alugado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima em Salvador, na maior
apreensão de dinheiro em espécie da história do País.
A
reportagem de André Barrocal traça relação entre a atuação de Geddel e as
revelações do doleiro Lúcio Funaro, que teve a delação homologada pelo Supremo
Tribunal Federal e que implica a cúpula do PMDB.
Leia um trecho:
"Temer,
Geddel, Funaro e Friboi são personagens de enredos cruzados. Joesley Batista, o
criminoso delator da JBS, tinha no Boca de Jacaré [Geddel] seu elo com Temer e
para resolver pepinos federais até o baiano deixar o governo. Ele e Geddel
foram apresentados por Funaro, o doleiro disse à PF. Pós-Geddel, o elo da
Friboi com Temer e o governo passa a ser Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala
de 500 mil reais, conforme se ouve na espantosa conversa do presidente com Joesley,
no escurinho do Palácio do Jaburu, em 7 de março. Os 20 milhões de reais em
propina que Funaro diz ter entregue a Geddel teriam saído da Friboi, generosa
financiadora do baiano na campanha de 2014. Á PF o doleiro contou ainda, antes
da delação, ter distribuído, por instrução de Temer, 20 milhões de reais em
dinheiro sujo a campanhas do PMDB. E ter tido ao menos três encontros com o
chefe da nação no tempo em que ele era apenas o vice decorativo: em uma
Assembleia de Deus em São Paulo, na base aérea de São Paulo ao lado de Cunha e
em um comício na mineira Uberaba".
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