sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Carta Capital mostra como o golpe transformou o Brasil na Pátria dos ladrões


A revista Carta Capital que está nas bancas nesta sexta-feira, 8, traz reportagem de capa sobre os R$ 51 milhões em dinheiro vivo apreendidos pela Polícia Federal em um apartamento alugado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima em Salvador, na maior apreensão de dinheiro em espécie da história do País; "Os 20 milhões de reais em propina que Funaro diz ter entregue a Geddel teriam saído da Friboi, generosa financiadora do baiano na campanha de 2014. Á PF o doleiro contou ainda, antes da delação, ter distribuído, por instrução de Temer, 20 milhões de reais em dinheiro sujo a campanhas do PMDB", diz a reportagem de André Barrocal
247 - A revista Carta Capital que está nas bancas nesta sexta-feira, 8, traz reportagem de capa sobre os R$ 51 milhões em dinheiro vivo apreendidos pela Polícia Federal em um apartamento alugado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima em Salvador, na maior apreensão de dinheiro em espécie da história do País. 
A reportagem de André Barrocal traça relação entre a atuação de Geddel e as revelações do doleiro Lúcio Funaro, que teve a delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal e que implica a cúpula do PMDB. 
Leia um trecho: 
"Temer, Geddel, Funaro e Friboi são personagens de enredos cruzados. Joesley Batista, o criminoso delator da JBS, tinha no Boca de Jacaré [Geddel] seu elo com Temer e para resolver pepinos federais até o baiano deixar o governo. Ele e Geddel foram apresentados por Funaro, o doleiro disse à PF. Pós-Geddel, o elo da Friboi com Temer e o governo passa a ser Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala de 500 mil reais, conforme se ouve na espantosa conversa do presidente com Joesley, no escurinho do Palácio do Jaburu, em 7 de março. Os 20 milhões de reais em propina que Funaro diz ter entregue a Geddel teriam saído da Friboi, generosa financiadora do baiano na campanha de 2014. Á PF o doleiro contou ainda, antes da delação, ter distribuído, por instrução de Temer, 20 milhões de reais em dinheiro sujo a campanhas do PMDB. E ter tido ao menos três encontros com o chefe da nação no tempo em que ele era apenas o vice decorativo: em uma Assembleia de Deus em São Paulo, na base aérea de São Paulo ao lado de Cunha e em um comício na mineira Uberaba". 



Nenhum comentário:

Postar um comentário