Projeto
foi aprovado por unanimidade dos vereadores nesta quarta-feira (06) durante a
terceira e última discussão na sessão extraordinária realizada pela Câmara. De
acordo com texto encaminhado pelo Poder Executivo, o empréstimo a ser contraído
junto a Agência de Fomento do Paraná, destina à pavimentação de vias urbanas,
mas não especifica quais vias serão pavimentadas.
Durante
a justificativa de voto, o vereador Rodolfo Mota mencionou a Rua Cristiano
Kussmaul. Segundo o vereador, o empréstimo será feito a juros de 6,5% a.a. e ao
término do contrato de financiamento o valor poderá ser dobrado já que será
quitado em 108 parcelas, com carência de 12 meses após a entrega das obras.
Segundo ele, o município vai terminar de pagar entre os anos de 2027 e 2028 e falar
em dívida e autorizar financiamento em Apucarana é sempre muito espinhoso.
“Essa observação é sempre importante que a gente faça de forma consciente”,
alertou o vereador.
Lucas
Leugi rebateu dizendo que espinhoso é uma vida ser ceifada por irresponsabilidade
de gestores passado. Conforme Leugi, os investimentos e financiamentos
verificados na gestão do prefeito Beto Preto não foram feitos para reforma de
praças e embelezamento da cidade. Para ele, o financiamento para pavimentação
da Rua Cristiano Kussmaul e Nova Ucrânia é pagamento de uma dívida social na
cidade.
Já o
vereador Edson Freitas lembrou dos comentários na Câmara em relação à
empréstimos feitos por gestões passadas e alertou que da mesma maneira os
vereadores também podem ser cobrados no futuro.
Dados
disponíveis no Portal do Banco Central do Brasil mostra que no encerramento do
mandato do prefeito João Carlos de Oliveira em 31 de dezembro de 2012, a dívida
pública do município junto à Instituições Financeira Públicas era de R$ 8,7
milhões e no final de junho deste ano saltou para R$ 11,5 milhões.
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