Polícia Federal (PF) informou, que a senadora Gleisi Hoffmann
(PT-PR); seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT-PR), e mais três pessoas
cometeram crime de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro
qualificada após a conclusão de um inquérito para apurar crimes praticados na
campanha eleitoral para o Senado em 2014; Gleise, Paulo Bernardo e mais duas
pessoas também são acusadas de crime eleitoral
Paraná 247 - A Polícia Federal
(PF) informou, em nota, que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR); seu marido, o
ex-ministro Paulo Bernardo (PT-PR), e mais três pessoas cometeram crime de
corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro qualificada após concluírem
um inquérito no Supremo Tribunal Federal instaurado para apurar crimes
praticados na campanha eleitoral para o Senado em 2014. Gleise, Paulo Bernardo
e mais duas pessoas também são acusadas de crime eleitoral.
A nota
foi divulgada ontem (7) no site da Polícia Federal. "Em fevereiro 2016, a
PF apreendeu documentos na residência de uma secretária do setor de operações
estruturadas da construtora Odebrecht. Entre eles, planilhas relatando dois
pagamentos de R$ 500 mil cada a uma pessoa de codinome 'Coxa', além de um
número de celular e um endereço de entrega", diz a nota.
Segundo
a nota, a investigação identificou que a linha telefônica estava no nome de um
dos sócios de uma empresa que prestou serviços de propaganda e marketing na
última campanha da senadora Gleisi Hoffmann. "A PF verificou outros seis
pagamentos no mesmo valor, além de um pagamento de R$ 150 mil em 2008 e duas
parcelas de R$ 150 mil em 2010. Também foram identificados os locais onde os
pagamentos foram realizados e as pessoas responsáveis pelo transporte de
valores." As tabelas foram apresentadas pela Odebrecht quando foi firmado
o primeiro acordo de delação premiada da construtora.
A
Polícia Federal concluiu que, pela investigação, há elementos suficientes para
"apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva
qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela senadora, seu então chefe de
gabinete, Leones Dall Agnol, e seu marido, Paulo Bernardo da Silva, além dos
intermediários no recebimento, Bruno Martins Gonçalves Ferreira e Oliveiros
Domingos Marques Neto. Os autos também comprovam que a parlamentar e seu
marido, juntamente com Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Valter Luiz Arruda
Lana, foram responsáveis pelo cometimento de crime eleitoral".
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