Nesta quinta-feira (3), médicos vão às ruas para protestar contra o
ministro e suas agressões à categoria. Em nota de repúdio, Abrasco defende
"um outro ministro para uma outra política"
Para os especialistas em saúde pública, Barros
é ameaça ao direito à saúde e ao SUS
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Médicos de todo o
país prometem ir às ruas nesta quinta-feira (3) em protesto contra o ministro
da Saúde, Ricardo Barros. De acordo com a Federação Nacional dos Médicos
(Fenam), que está organizando as manifestações, o gestor da pasta no governo de
Michel Temer (PMDB) tem feito agressões recorrentes aos médicos e demais
servidores da saúde.
Engenheiro e deputado federal (PP-PR)
licenciado, Barros despertou a revolta da categoria, que divulgou nota de repúdio no
último dia 14. Um dia antes, em compromisso oficial, ao anunciar recursos
para instalações nas unidades de saúde de ponto eletrônico, o ministro
declarou: "Vamos parar de fingir que pagamos médicos e os médicos vão
parar de fingir que trabalham".
De acordo com a Fenam, o Sistema Único de
Saúde (SUS) segue sendo sucateado, o financiamento público cada vez mais
insuficiente e, para fugir à responsabilidade sobre os resultados de uma gestão
equivocada, Barros segue a receita de atribuir culpa do caos aos médicos.
Na última terça-feira (25), a Associação
Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) publicou nota. A
entidade, que reúne especialistas em saúde de todo o país, entende que Barros é
"uma ameaça ao direito à saúde e ao SUS" e por isso se junta às
entidades médicas exigindo o afastamento do ministro.
Fonte: Rede Brasil
Atual
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