Michel Temer não terá muito tempo para comemorar sua provável
vitória na Câmara nesta quarta (2); a PGR (Procuradoria-Geral da República) já
está trabalhando em mais duas denúncias separadas contra Michel Temer, dessa
vez pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa; ainda não há
previsão de quando elas serão apresentadas, o que dependerá do avanço das
investigações; as acusações só serão finalizadas quando estiverem devidamente
"maduras", afirma um procurador; a expectativa é que o menos a
acusação por obstrução de Justiça seja apresentada até 17 de setembro, quando
termina o mandato de Janot na PGR; nesse caso, Temer é investigado pela
suspeita de incentivar o empresário Joesley Batista, da JBS, a manter pagamentos
ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em troca de seu silêncio
247 - A
Procuradoria-Geral da República trabalha em mais duas denúncias separadas
contra Michel Temer, pelos crimes de obstrução de Justiça e organização
criminosa. Ainda não há previsão de quando elas serão apresentadas, o que
dependerá do avanço das investigações. As acusações só serão finalizadas quando
estiverem devidamente "maduras", afirma um procurador.
A
expectativa é que ao menos a acusação por obstrução de Justiça seja apresentada
até 17 de setembro, quando termina o mandato do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot. Nesse caso, Temer é investigado pela suspeita de incentivar o
empresário Joesley Batista, da JBS, a manter pagamentos ao ex-deputado Eduardo
Cunha (PMDB-RJ) em troca de seu silêncio.
A
pressa da PGR em apresentar a primeira denúncia, pelo crime de corrupção
passiva, se explica pelo fato de que as investigações envolviam o ex-assessor de
Temer Rodrigo Rocha Loures, que estava preso. A lei prevê um prazo mais curto,
de 15 dias, para o Ministério Público oferecer denúncia em casos de reú preso.
Já as
investigações sobre obstrução de Justiça dependem do avanço das negociações das
delações premiadas de Cunha e do doleiro Lúcio Funaro, que poderiam trazer
elementos contundentes para embasar uma nova acusação. Nos bastidores,
investigadores avaliam que apenas fatos novos trazidos por um desses dois
candidatos a delator faria com que a Câmara autorizasse o prosseguimento de uma
segunda denúncia contra o presidente.
As
informações são de reportagem de Maíra Magro no Valor.
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