Rejeitado por mais de 90% da população e enfrentando uma
denúncia de corrupção feita pela Procuradoria Geral da República, Michel Temer
liberou o vale tudo para salvar o pescoço e o mandato; deputado Antônio
Imbassahy (PSDB-BA), que foi exonerado da Secretaria de Governo para votar pela
rejeição da denúncia de corrupção contra Temer, foi visto utilizando uma lista
contendo os valores de emendas parlamentares liberadas pelo governo para
pressionar os deputados a votarem pela rejeição da denúncia; Temer, que em
julho aumentou o imposto sobre os combustíveis, liberou, no mesmo mês, mais de
R$ 4,1 bi em emendas para comprar os votos dos parlamentares; custo da "salvação" de
Temer, porém, pode subir para mais de R$ 17 bilhões apenas em emendas e verbas
destinadas para governos e prefeituras
247 - Em plena sessão da votação pela câmara que irá definir o
futuro do governo Michel Temer, os deputados da tropa de choque do peemedebista,
Beto Mansur (PRB-SP) e Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que foi exonerado da
Secretaria de Governo para votar pela rejeição da denúncia de corrupção contra
Temer, foram flagrados com uma lista das emendas parlamentares já liberadas
pelo governo. O objetivo seria pressionar os deputados favorecidos com a
liberação dos recursos a votarem conforme os interesses do governo.
De acordo com o
jornal Folha de São Paulo, deputados que pretendem votar a favor de Temer
também teriam contatado o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro
(PP-PB), para cobrar promessas e contrapartidas feitas pelo governo Temer em
troca do apoio na votação desta quarta-feira (2).
Deputados
que pretendiam votar a favor do presidente Michel Temer também têm procurado o
líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), para cobrar promessas
feitas pelo Planalto em troca do apoio.
O líder
do DEM, Efraim Filho (PB), foi visto questionando Ribeiro sobre assuntos de
interessa da Paraíba. Ao ouvir que seus pleitos seriam encaminhados, Efraim
abraçou Ribeiro e sorriu.
Ciente
da movimentação do governo para pressionar os parlamentares, o deputado Carlos
Gaguim (Podemos-TO) usou a tribuna para denunciar a compra de votos pelo
governo no plenário da câmara.
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