Durante
a sessão realizada nesta quinta-feira (17), o presidente da Câmara de Apucarana
Mauro Bertoli, fez a prestação de contas dos meses de junho e julho.
O
ato revelou despesas de R$ 1.479.889,61 enquanto o duodécimo repassado pelo
município somou R$ 1.712.802,71. O resumo apresentou ainda rendas com
aplicações financeiras de R$ 9.943,73. As despesas pagas em junho ultrapassaram
as receitas em quase R$ 50 mil. O gasto registrou R$ 827.549,82 contra uma
receita de R$ 777.743,35. Durante os dois meses a imprensa local consumiu
recursos superior a R$ 80 mil. A conta de publicidade é a terceira maior do
Legislativo, ficando atrás da folha de pagamento e respectivos encargos
sociais.
Por
conta da antecipação do horário da sessão para às 19 horas a Rádio Cultura que
não recebe da Câmara por serviço de publicidade mas é remunerada pela
transmissão da sessão, teve o serviço prejudicado já que começou a transmissão
após o encerramento da Voz do Brasil, às 20h00.
O presidente
Mauro Bertoli (DEM) fez ontem, durante a sessão ordinária, que começou às 19
horas ao invés das 20 como de costume, a prestação de contas dos meses de junho
e julho. A lei municipal 263/2012 que dispõe sobre a execução orçamentária determina
que a Câmara proceda a prestação de contas no Plenário na primeira sessão
ordinária após o 10º dia útil do mês subsequente. A prestação de contas de
junho, não foi feita em julho por causa do recesso parlamentar, embora poderia
ter sido realizada na sessão da semana passada.
O ato
revelou que a soma das despesas foi de R$ 1.479.889,61 e as receitas oriundas
do duodécimo repassado pelo município mais rendas com aplicações financeiras
somaram R$ 1.722.746,44. O saldo em
conta corrente que no dia 31 de maio era de R$ 1.178.564,06, passou para R$
1.421.420,89 em 31 de julho. O assombro
ficou por conta das despesas de junho. O montante pago superou as receitas em
quase R$50 mil. As despesas registradas em junho foram de R$ 827.549,82 contra
uma receita de R$ 777.743,35. O presidente não esclareceu nem justificou o
motivo do feito. A economia do país está em frangalhos; O déficit fiscal para
este ano, apresentado pelo governo ilegítimo de Michel Temer bateu na casa de
R$ 159 bilhões, provocando até redução do salário mínimo a vigorar no próximo
ano e a Câmara deveria agir com maior rigor nos seus gastos.
Em
julho, o relatório apresentou despesas de R$ 652.339,79 ante uma receita de R$
945.003,09.
Ainda
durante a sessão realizada ontem, com votos contrários dos vereadores Rodolfo
Mota (PSD), Marcos da Vila Reis (PSD) e Edson da Costa Freitas (PPS), a Câmara
conservou os vetos do executivo municipal aos projetos de lei nºs 4/2017 do
vereador Lucas Leugi, 44/2017 do vereador Rodolfo Mota e 47/2017 de autoria do
vereador Edson da Costa Freitas. Outros sete vereadores que votaram pela
aprovação dos projetos, agora votaram pela manutenção dos vetos do executivo.
Também foram votados e aprovados cinco projetos de lei, dois requerimentos e
uma indicação.
O veto
ao projeto de lei 4/2017, datado de 30 de março, chegou a entrar na pauta da
sessão do dia 08 de maio mas foi retirado pelo presidente a pedido do autor.
De
acordo com Regimento Interno, a Câmara teria 30 dias após recebimento do veto,
para apreciá-lo em plenário. Só agora a Câmara colocou em deliberação dos
vereadores, contrariando seu próprio regimento.
Na ocasião, a reprovação sem aviso prévio ou simples diálogo
provocou o descontentamento do vereador Lucas Leugi, autor da proposta. Na
sessão realizada no dia 3 de abril, o vereador reclamou do comportamento do
executivo em relação ao veto. (Veja o vídeo com descontentamento do vereador à partir do minuto 53:00).
A
proposta dispõe sobre a defesa ao usuário do serviço público no município e foi
aprovada na sessão de 21 de março, por unanimidade dos vereadores com emenda modificativa
do vereador Rodolfo Mota.
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