A Polícia
Rodoviária Federal vai suspender temporariamente alguns serviços devido a
contingenciamento orçamentário, informou o órgão, em nota, na manhã de hoje
(5). Entre as medidas estão o desativamento de unidades operacionais, a
suspensão imediata de resgates e policiamento aéreo e a redução de patrulhamento
terrestres.
Além
disso, a partir de amanhã (6), serão suspensos os serviços de escolta em
rodovias federais. O serviço é prestado, entre outros, a veículos com cargas
superdimensionadas. O horário de funcionamento das unidades administrativas
será alterado, com prioridade de atendimento ao público das 9h às 13h. As
superintendências regionais divulgarão novos horários de funcionamento.
A PRF
informou que o cronograma de desativação de unidades operacionais se dará
conforme planejamento e adequação regional.
As medidas foram
tomadas devido ao contingenciamento estabelecido no Decreto 9.018/2017, que
dispõe sobre a programação financeira e orçamentária do Poder Executivo para
este ano. O contingenciamento, de acordo com a PRF, resultou em limitação para
aquisição de combustível e pagamentos de manutenção e diárias.
Segundo
nota divulgada pelo órgão, as medidas foram selecionadas de modo que impactem o
mínimo possível as atividades. A PRF vai priorizar o atendimento de acidentes
com vítimas, auxílios que sejam de competência exclusiva da PRF e enfrentamento
a ilícitos.
A
Polícia Rodoviária disse que, em conjunto com o Ministério da Justiça e
Segurança Pública, está "em tratativas com o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão para que se tenha uma célere recomposição do orçamento e
consequente reestabelecimento dos serviços e normalização da atuação da
instituição".
Na
semana passada, também devido ao contingenciamento orçamentário, a Polícia
Federal suspendeu a emissão de novos passaportes. A medida vale para quem
tentou fazer a solicitação depois das 22h do dia 27.
De
acordo com a PF, o setor atingiu o limite de gastos previstos na Lei
Orçamentária da União. Ontem (5), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do
Congresso aprovou projeto de lei que libera R$ 102,3 milhões para que o órgão
possa retomar o serviço. A matéria precisa ainda ser aprovada pelo plenário do
Congresso, o que deverá ocorrer ainda nesta semana.
Agência
Brasil
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