Ao ocupar simultaneamente as fazendas do ministro Blairo
Maggi, do coronel Lima, tido como operador de Michel Temer, e de Ricardo
Teixeira, ligado à Globo, o MST venda a ideia de que a reforma agrária no
Brasil deve começar nas terras de corruptos; "Os latifundiários que
possuem estas áreas são acusados, no cumprimento de função pública, de atos de
corrupção, como lavagem de dinheiro, favorecimento ilícito, estelionato e
outros. O MST também se posiciona pelo afastamento imediato de Michel Temer da
Presidência, primeiro presidente na História acusado formalmente de corrupção
pela Procuradoria Geral da República (PGR), bem como a convocação de eleições
diretas para a escolha do próximo a ocupar a cadeira tirada de Dilma", diz
nota da entidade
247 –
Ao ocupar simultaneamente as fazendas do ministro Blairo Maggi, do coronel
Lima, tido como operador de Michel Temer, e de Ricardo Teixeira, ligado à
Globo, o MST venda a ideia de que a reforma agrária no Brasil deve começar nas
terras de corruptos.
Leia, abaixo, nota divulgada
nesta manhã pelo MST:
Milhares de trabalhadores
rurais ocupam, em todo país, fazendas ligadas a processos de corrupção ou a
corruptos, onde exigem a destinação das terras para assentamento de famílias
Sem Terra. O MST também coloca a saída dos golpistas instalados no Planalto e a
convocação de eleições diretas como condição para a retomada da Reforma Agrária.
Desde a manhã desta terça-feira
(25), Dia do Trabalhador Rural, estão ocupadas as fazendas do ministro Blairo
Maggi, no Mato Grosso, do presidente golpista Michel Temer (em nome de seu
laranja Coronel Lima), em Duartina-SP, e do ex-presidente da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, em Barra Mansa, Sul Fluminense.
Outras ocupações ocorrem no Sul e no Nordeste.
Os latifundiários que possuem
estas áreas são acusados, no cumprimento de função pública, de atos de
corrupção, como lavagem de dinheiro, favorecimento ilícito, estelionato e
outros. O MST também se posiciona pelo afastamento imediato de Michel Temer da
Presidência, primeiro presidente na História acusado formalmente de corrupção
pela Procuradoria Geral da República (PGR), bem como a convocação de eleições
diretas para a escolha do próximo a ocupar a cadeira tirada de Dilma.
É nítida a relação das grandes
empresas do agronegócio com os esquemas de propinas, compra de parlamentares,
lavagens de dinheiro e até envolvimento com o tráfico de drogas. O último caso,
em que um avião cheio de cocaína foi identificado decolando da propriedade do
próprio ministro da agricultura, o Rei da Soja Blairo Maggi, escancara as
relações promíscuas empreendidas pelo agronegócio.
Para reposicionar a pauta da
luta pela terra e pela Reforma Agrária na agenda nacional e para influenciar na
conjuntura geral pelo “Fora Temer”, o MST realiza a partir do dia 25 a Jornada
Nacional de Lutas pela Reforma Agrária. Manifestações acontecem no Paraná, São
Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí e
Maranhão.
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