Na sentença publicada nesta quarta-feira 12, o juiz Sérgio
Moro reconheceu a "liderança política" de Lula ao investir na Polícia
Federal, na Controladoria-Geral da União e manter a independência do Ministério
Público Federal; para o juiz, "é certo que não se trata de exclusiva
iniciativa presidencial, já que o enfrentamento à corrupção é uma demanda
decorrente do amadurecimento das democracias, mas o mérito da liderança
política não pode ser ignorado"
247 - Na sentença em que condena o ex-presidente Lula, o juiz
federal Sérgio Moro admite que ele foi o presidente que mais combateu a
corrupção no Brasil.
Segundo o
magistrado, o ex-presidente foi responsável pelo "fortalecimento dos
mecanismos de controle, abrangendo a prevenção e repressão, do crime de corrupção".
Na
sentença divulgada nesta quarta-feira 12, Moro diz ainda reconhecer a
"liderança política" de Lula ao investir na Polícia Federal, na
Controladoria-Geral da União e manter a independência do Ministério Público
Federal.
"É
certo que não se trata de exclusiva iniciativa presidencial, já que o
enfrentamento à corrupção é uma demanda decorrente do amadurecimento das
democracias, mas o mérito da liderança política não pode ser ignorado",
continuou Moro, no texto da decisão sobre Lula.
Moro
considera ainda na sentença que o reforço no combate à corrupção não impede, o
julgamento sobre Lula. "Não será ele o primeiro governante que subestimou
a possibilidade de que o incremento dos meios de controle pudessem levar à
descoberta de seus próprios crimes", disse.
Ele
cita os nomes de autoridades políticas de Hong Kong, Croácia e dos Estados
Unidos que também foram alvo de ações de órgãos de controle e do Judiciário.
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