O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a pedir, nesta
segunda-feira, a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), em razão da propina
de R$ 2 milhões paga pela JBS a seu primo Fred Pacheco; derrotado nas eleições
presidenciais de 2014, Aécio foi o principal responsável pelo golpe de 2016,
que instalou Michel Temer no poder; hoje, os dois estão entre os políticos mais
repudiados do Brasil, com rejeições de 90% e 94%, respectivamente; caberá à
primeira turma do Supremo Tribunal Federal decidir sobre a prisão de Aécio, que
lançou o Brasil à maior crise de sua história
Minas 247 – O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a pedir, nesta
segunda-feira, a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), em razão da propina
de R$ 2 milhões paga pela JBS a seu primo Fred Pacheco.
Derrotado
nas eleições presidenciais de 2014, Aécio foi o principal responsável pelo
golpe de 2016, que instalou Michel Temer no poder, mas, hoje, os dois estão
entre os políticos mais repudiados do Brasil, com rejeições de 90% e 94%,
respectivamente.
Caberá
à primeira turma do Supremo Tribunal Federal decidir sobre a prisão de Aécio,
que lançou o Brasil à maior crise de sua história.
O novo
pedido de prisão foi revelado pelo jornalista Jailton de Carvalho. "O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a pedir a prisão do
senador Aécio Neves, presidente licenciado do PSDB, no caso em que ele é
acusado de pedir e receber R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista. Janot
também pediu para afastamento de Aécio do mandato de senador. O primeiro pedido
de afastamento e prisão foi rejeitado em decisão monocrática do ministro Marco
Aurélio. Caberá agora à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidir
sobre o assunto", diz ele, em reportagem publicada no Globo. "Em 18
de maio, dia seguinte à revelação, pelo GLOBO, da delação de Joesley Batista e
de outros executivos da JBS, o que incluía das gravações de conversas do
empresário com o presidente Michel Temer e com Aécio Neves, a Polícia Federal
deflagou uma operação que levou à prisão, temporariamente, Andréia Neves, irmã de Aécio. O pedido de prisão do senador,
porém, foi rejeitado."
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