(foto: Divulgação/Sesp) |
Uma funcionária pública da Copel foi presa na manhã desta
terça-feira (4) na cidade de Colombo, região metropolitana de Curitiba,
suspeita de desviar mais de R$ 500 mil da estatal. A ação policial é coordenada
pelo Nurce (Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos), da Polícia Civil, e tem
como objetivo cumprir os mandados expedidos pela Justiça de Curitiba, de prisão
temporária e busca e apreensão. O juiz ainda determinou a quebra do sigilo
bancário e fiscal, o sequestro de um terreno e a busca e apreensão de um
veículo de luxo– ambos adquiridos com dinheiro desviado dos cofres da Copel.
A fraude foi identificada pela Copel e repassada
imediatamente ao Nurce para apurar o caso. Em menos de um mês, a equipe da
especializada da Polícia Civil conseguiu identificar o modus operandi da
funcionária e reunir provas que sustentassem o pedido de prisão dela.
O esquema era relativamente fácil. A servidora, que trabalha no Departamento Administrativo da Copel, era considerada exemplar e detinha alto grau de confiança dentro da empresa – que acabou sendo vítima dela. Basicamente a função da funcionária era lançar no sistema as faturas emitidas contra a empresa – para posterior pagamento.
Mas, valendo-se função exercida e do conhecimento e acesso ao sistema da Copel, passou a desviar dinheiro da companhia em proveito próprio, na maior parte das vezes quitando boletos referentes a gastos particulares.
ESQUEMA
O esquema era relativamente fácil. A servidora, que trabalha no Departamento Administrativo da Copel, era considerada exemplar e detinha alto grau de confiança dentro da empresa – que acabou sendo vítima dela. Basicamente a função da funcionária era lançar no sistema as faturas emitidas contra a empresa – para posterior pagamento.
Mas, valendo-se função exercida e do conhecimento e acesso ao sistema da Copel, passou a desviar dinheiro da companhia em proveito próprio, na maior parte das vezes quitando boletos referentes a gastos particulares.
ESQUEMA
Ela pegava os boletos bancários dela, falsificava e
lançava-os como sendo dívida da empresa. Em um dos casos, ela comprou um carro
de luxo 0 km. A investigação comprovou que ela construía uma fatura ou boleto
com código de barras e valor corretos. Neste exemplo, ela manteve o boleto da
concessionária, com código de barras e o valor de R$ 128 mil, mas montou uma
fatura de uma companhia de telefonia celular. Como se a dívida de R$ 128 mil fosse
da Copel com serviço de telefonia.
Desta forma, apenas nos meses de maio e junho, ela desviou mais de meio milhão de reais. Além do carro, ela fez a quitação de um terreno em Colombo, comprou materiais de construção, pagou antecipadamente a construção de uma casa pré-fabricada – recusando, inclusive, o desconto oferecido pela fábrica de R$ 10 mil –, adquiriu diversos produtos de uma loja de departamento e por meio do telemarketing de uma empresa, além de produtos de beleza.
A investigação continua, mesmo após a prisão da funcionária, e a polícia não descarta o envolvimento de mais pessoas, já que os boletos eram pagos em outros setores da estatal. Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Paraná.
Desta forma, apenas nos meses de maio e junho, ela desviou mais de meio milhão de reais. Além do carro, ela fez a quitação de um terreno em Colombo, comprou materiais de construção, pagou antecipadamente a construção de uma casa pré-fabricada – recusando, inclusive, o desconto oferecido pela fábrica de R$ 10 mil –, adquiriu diversos produtos de uma loja de departamento e por meio do telemarketing de uma empresa, além de produtos de beleza.
A investigação continua, mesmo após a prisão da funcionária, e a polícia não descarta o envolvimento de mais pessoas, já que os boletos eram pagos em outros setores da estatal. Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Paraná.
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