segunda-feira, 31 de julho de 2017

Aserfa retoma projeto de construção do novo cemitério em Apucarana

Anunciado em novembro de 2014, o projeto para a construção de um novo cemitério municipal foi retomado pela Autarquia dos Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa). O terreno, localizado na Gleba Barra Nova ao lado do Cemitério Ucraniano, foi comprado em novembro de 2014 pela Prefeitura e tem cerca de 48 mil metros quadrados.
“Terminamos de elaborar recentemente um projeto para contratar uma empresa especializada em engenharia ambiental, que irá cuidar do licenciamento prévio do projeto, de acordo com as normas ambientais, e irá nortear também toda parte arquitetônica”, pontua o diretor-presidente da Aserfa, Marcos Bueno.
Em vigor desde 2003, a nova legislação para implantação de cemitérios no Brasil trouxe uma série de exigências para redução do impacto ambiental da atividade. De acordo com Bueno, o projeto foi entregue ao setor de editais, que deverá publicar em breve. 
“Estamos, a partir de agora, seguindo os trâmites burocráticos”, diz. Por isso, ainda não é possível estimar uma data de início das obras, porém o diretor da Aserfa reconhece que existe uma carência neste sentido no município. “Nós não temos mais terrenos para vender nos cemitérios municipais da Saudade e também no Cristo Rei. Temos algumas unidades, somente em caso de óbitos, no Cemitério do Pirapó”, afirma. 
Mais antigo, o Cemitério da Saudade tem cerca de 2,5 mil túmulos.  Já o Cristo Rei tem 7,5 mil jazigos, estima a Aserfa. Além desses dois cemitérios públicos, o município tem apenas um cemitério particular, o Portal do Céu, que fica na saída para Arapongas, tem cerca de 4 alqueires e 12 mil lotes.
NÚMERO

Bueno observa que ainda não é possível falar em números exatos de jazigos para o novo empreendimento. “Geralmente, um túmulo convencional tem 1,20x2,40 m, mas precisamos reservar espaço para calçadas, corredores, ruas e também para a área administrativa e capela. Somente depois vamos conseguir precisar um número”, afirma. Entretanto, o estudo inicial previa cerca de 7,2 mil jazigos, que teriam capacidade para comportar individualmente até seis sepultamentos. Já a previsão de vida útil do novo cemitério é de 15 anos. O município investiu R$ 220 mil no terreno.

TN Online


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