Anunciado em
novembro de 2014, o projeto para
a construção de um novo cemitério municipal foi retomado pela
Autarquia dos Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa). O terreno, localizado
na Gleba Barra Nova ao lado do Cemitério Ucraniano, foi comprado em novembro de
2014 pela Prefeitura e tem cerca de 48 mil metros quadrados.
“Terminamos de elaborar recentemente um
projeto para contratar uma empresa especializada em engenharia ambiental, que
irá cuidar do
licenciamento prévio do projeto, de acordo com as normas ambientais,
e irá nortear também toda parte arquitetônica”, pontua o diretor-presidente da
Aserfa, Marcos Bueno.
Em vigor desde 2003, a nova legislação
para implantação de cemitérios no Brasil trouxe uma série de exigências para
redução do impacto ambiental da atividade. De acordo com Bueno, o projeto foi
entregue ao setor de editais, que deverá publicar em breve.
“Estamos, a partir de agora, seguindo os
trâmites burocráticos”, diz. Por isso, ainda não é possível estimar uma data de
início das obras, porém o diretor da Aserfa reconhece que existe uma carência
neste sentido no município. “Nós não temos mais terrenos para vender nos
cemitérios municipais da Saudade e também no Cristo Rei. Temos algumas
unidades, somente em caso de óbitos, no Cemitério do Pirapó”, afirma.
Mais antigo, o Cemitério da Saudade tem
cerca de 2,5 mil túmulos. Já o Cristo Rei tem 7,5 mil jazigos, estima a
Aserfa. Além desses dois cemitérios públicos, o município tem apenas um
cemitério particular, o Portal do Céu, que fica na saída para Arapongas, tem
cerca de 4 alqueires e 12 mil lotes.
NÚMERO
Bueno observa que ainda não é possível falar em números exatos de jazigos para
o novo empreendimento. “Geralmente, um túmulo convencional tem 1,20x2,40 m, mas
precisamos reservar espaço para calçadas, corredores, ruas e também para a área
administrativa e capela. Somente depois vamos conseguir precisar um número”,
afirma. Entretanto, o estudo inicial previa cerca de 7,2 mil
jazigos, que teriam capacidade para comportar individualmente até
seis sepultamentos. Já a previsão de vida útil do novo cemitério é de 15 anos.
O município investiu R$ 220 mil no terreno.
TN Online
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