A Polícia Civil do Paraná prendeu três pessoas, incluindo um
ex-funcionário da Copel, como parte de uma investigação sobre um esquema de
fraude suspeito de desviar R$ 7 milhões da estatal paranaense de energia;
auditoria feita pela própria Copel identificou diversas irregularidades em
contratos da estatal com empresas, o que deu origem à investigação há cerca de
um ano, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Administração
Penitenciária do Paraná
A Polícia Civil do
Paraná prendeu três pessoas nesta segunda-feira, incluindo um ex-funcionário da
Copel , como parte de uma investigação sobre um esquema de fraude suspeito de
desviar 7 milhões de reais da estatal paranaense de energia.
Auditoria
feita pela própria Copel identificou diversas irregularidades em contratos da
estatal com empresas, o que deu origem à investigação há cerca de um ano, de
acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do
Paraná.
O
ex-funcionário da Copel preso como parte da operação "Curto Circuito"
era o fiscal dos contratos das empresas investigadas com a estatal, e os outros
dois detidos são empresários. No total sete empresários são investigados.
"De
acordo com a investigação, o funcionário aumentava propositadamente os valores
a serem pagos às empresas, por intermédio da falsa prestação de informações,
fazendo com que elas recebessem um valor maior do que o realmente devido. O
prejuízo contabilizado é de 7 milhões de reais", disse a secretaria em
nota.
A
investigação da Polícia Civil descobriu que entre 2012 e 2016 o ex-funcionário
da Copel suspeito de envolvimento no esquema criminoso recebeu transferências
"vultuosas" de valores das empresas envolvidas na fraude, de acordo
com a secretaria.
Além
dos mandados de prisão, a operação cumpre ainda dois mandados de busca e
apreensão e cinco de condução coercitiva nas cidades de Cascavel, Laranjeiras
do Sul e Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Em
nota, a Copel informou que demitiu o empregado investigado, fez a denúncia e
está cobrando na Justiça as empresas suspeitas de envolvimento na fraude. Com informações do Brasil 247
Fonte:
Reuters
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