Olha no que a
direita brasileira se meteu, segundo os números do Datafolha (que, aliás,
também já provou que dá os seus “jeitinhos”).
Seus
candidatos “sérios”, Alckmin e o agora falecido politicamente Aécio Neves, não
pagam, como dizem os turfistas, nem placê.
A
aventura chique, João Doria, perde a vaga para a aventura tosca, Jair
Bolsonaro.
A “fadinha” perdeu
o seu encanto e é, como todos já viram, especialista em murchar na reta final.
Sobrou,
com chances de enfrentar Lula num segundo turno, apenas Sérgio Moro.
De quem
se espera, afinal, que bata o escanteio e vá cabecear, de centroavante. Ou seja,
que condene Lula à prisão e vá disputar a eleição com ele, como um juiz que
marca um pênalti e vista a camiseta para ir bater contra o goleiro…
E,
ainda assim, cabeça com cabeça, mesmo antes das máquinas políticas e
partidárias falarem. E de Moro receber o apoio de Aécio Neves e Michel Temer…
A parte
ser muito curioso o fato de Moro ter grandes chances de sair condenado do “júri
popular” das eleições, nem a cara de pau de nossos liberais de fancaria aguenta
uma destas, sem falar no tsunami de indignação moral (sem trocadilho) que se
abaterá sobre o Brasil.
Ao
negar a política, os conservadores brasileiros entregaram-se de corpo e alma (a
pouca que provou ter) ao autoritarismo e entrou num mato sem cachorro.
Mas com
muitas víboras e até alguns javalis.
Abaixo,
os outros cenários, vários sem pé nem cabeça, testados pelo Datafolha.
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